segunda-feira, 1 de abril de 2019

Passado recolocado na ordem do dia

Por Almir M. Quites

Capa de Le Temps, jornal diário, suíço, editado em Genebra.
É o único diário generalista francófono de circulação nacional na Suíça.

Ao instruir as Forças Armadas a comemorar o aniversário de 55 anos do Golpe de Estado de 1964, o presidente Jair Bolsonaro pôs na ordem do dia o debate sobre aquela crise político-institucional. Em seguida, com argumentos estouvados, negou, em entrevista à TV Bandeirantes, que tenha havido uma ditadura militar no Brasil e disse que o regime teve apenas “probleminhas”!

sábado, 30 de março de 2019

Militarismo anacrônico

Por Almir M. Quites


Que país louco este nosso! 

O Presidente do Brasil não tem maturidade para o cargo. Só não vê quem não quer ver. Com uma formação precaríssima, restrita a sua formação na Academia Militar das Agulhas Negras, Jair Bolsonaro traz para o governo todos os mitos de caserna eivados de conceitos retrógrados e militaristas.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Nosso desastrado e perigoso Presidente

Por Almir M. Quites



O Golpe Militar, que deu início à ditadura militar no Brasil, completará 55 anos no próximo dia 31 de março. 

O presidente Bolsonaro, que irresponsavelmente divulga que não houve golpe militar em 1964 e que não houve ditadura militar no Brasil, comete mais um crime grave ao determinar ao Ministério da Defesa que faça as "comemorações devidas".

terça-feira, 26 de março de 2019

Brasil está na contramão

Por Almir M Quites

Brasil na contramão


A democracia não é e nunca foi o “governo do povo”, mas é a melhor aproximação deste propósito. Não podemos deixar que o Brasil se afaste deste objetivo! No momento, o país está na contramão!

domingo, 24 de março de 2019

A prisão de Temer e a Babel do governo

Por Almir M. Quites



A notícia da semana que passou foi a prisão de Michel Temer (MDB), ex-presidente da República (2016-2018), pela Operação Lava Jato, na manhã de quinta-feira, 21 de março, em sua residência, na zona oeste de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela operação no Rio de Janeiro.

sábado, 23 de março de 2019

Floripa, 346 anos! Parabéns!

Por Almir M. Quites


A Ilha

Como hoje é o aniversário da minha cidade, Floripa, apresento as músicas que fiz para homenageá-la.

Acesse, ouça, conheça a letra e a história da composição:


terça-feira, 19 de março de 2019

Ninguém segura Bolsonaro

Por Almir M. Quites
(Publicado no meu facebook hoje pela manhã)



Bolsonaro não tem a mínima ideia do que seja ser Presidente de um país e não percebe as consequências das bobagens que ele diz! Agora, nos EUA, ele se meteu em assuntos internos de outros países, disse bobagens e argumentou daquela forma simplista e preconceituosa que lhe é própria!

domingo, 17 de março de 2019

Confusão mental na Educação

Por Almir M. Quites



Que confusão no Ministério da Educação!

Olavo de Carvalho, o guru do Presidente da República que se auto intitula Professor e Filósofo, exigiu e depois elogiou o ministro Ricardo Vélez Rodríguez por ter demitido o coronel Ricardo Wagner Roquetti do cargo de Diretor de Programas da Secretaria Executiva do MEC, mas voltou a exigir a saída do secretário-executivo da pasta, Luiz Antônio Tozi, a quem acusa de liderar a “
infiltração de inimigos do governo".

sexta-feira, 15 de março de 2019

Mais poderes para o TSE

Por Almir M.Quites
- 14/03/2019 -  - 14h 40' -




PARA QUE AUMENTAR OS SUPER PODERES DA JUSTIÇA ELEITORAL?

Estou assistindo na TV a discussão, que se faz, neste momento, no STF. Parece-me absurda. Trata do artigo 78, IV do Código do Processo Penal (CPP), o qual determina que, quando houver conexão entre entre corrupção (da competência da justiça comum) e crime eleitoral, seria a Justiça eleitoral a competente para o processo todo. No entanto, o CPP não pode se sobrepor à Constituição Federal, da qual decorre diretamente a competência da Justiça Federal. É por isto que a interpretação do referido artigo não pode ter esta literalidade que o STF está  aplicando agora.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Presidente tropeça nas idéias

Por Almir M. Quites


O Presidente Bolsonaro falou de improviso dia 7 de março, quinta-feira passada, durante cerimônia de formatura de fuzileiros navais no Rio de Janeiro, e revelou sua visão militarista sem perceber.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Bobagens presidenciais

Por Almir M. Quites


Bolsonaro e a grande maioria de seus eleitores não têm a menor ideia do que seja ser PRESIDENTE de um país. É muito fácil constatar que Bolsonaro não passa de um outro Lula ou outra Dilma e que nenhum deles tem a mínima ideia do que seja governar um país! Basta ouvi-los falar por alguns minutos!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

De Moscou a Gotemburgo

Por Almir M. Quites


Deu pra ti, Rússia! Tchau!

Largamos a Rússia! Estamos agora na Suécia, em Göteborg (Gotemburgo). Muito diferente! Aqui falam alemão e inglês. São muito atenciosos. Até o UBER funciona. Temperatura de 3°C.

Em Moscou a temperatura era de -9°C! Muito frio. O povo só fala russo, com muito poucas exceções. Até a linguagem corporal se cala. Tudo fica muito penoso quando não se pode comunicar com ninguém. Nem a senhora que atendia no caixa da casa de câmbio do aeroporto internacional sabia dizer algo em inglês , nem os valores da operação financeira. Só repetia que não falava inglês. E nós não sabíamos falar em russo!

Além disso, o povo é muito fechado, cada um ocupado com algo seu. Claro que não são todos que são assim. Sempre há exceções. Tivemos um motorista de taxi que só falava em russo e, assim mesmo, procurava se comunicar e nos ajudou muito em uma situação bem difícil e incomum.

Mesmo assim, dá para perceber que a índole do povo russo é mais voltada para o individualismo do que eu esperava. Na verdade, trata-se de um povo com uma longa história de opressão, que ainda existe. O militarismo ainda é visível no dia a dia. A propaganda política é menor hoje, mas é ativa.

A Praça Vermelha é maravilhosa, mas é uma ilha de opulência num mar de pobreza. A cidade de Moscou é um caos! O tráfego é o mais emperrado de todos que já vi na vida. As estações do metrô moscovita (Московский метрополитен) são maravilhosas, verdadeiras  obras de arte, conhecidas pelo apelido de "palácio do povo", mas se concentram no anel interno da cidade, uma área muito pequena para uma cidade tão grande. Nelas a riqueza está de passagem nos subterrâneos, enquanto a pobreza fica a céu aberto. 

As primeiras estações foram construídas em 1935. O delírio de construir templos de luxo e glamour, nos subterrâneos da cidade, foi iniciado por Josef Stálin, o mais sanguinário dos líderes soviéticos, que comandou o país por mais de três décadas, dos anos 1920 aos 1950. As estações celebram abstrações, como o futurismo e a eletricidade, versões heroicas de gente comum, como camponeses, músicos e operários, representando o sonho de um paraíso que o comunismo nunca realizou.

As ricas estações construídas por um povo pobre, muitas vezes submetido a trabalhos forçados, são ilhas de esplendor que servem de propaganda, como o Museu dos Cosmonautas. Este fica num prédio concebido para ser uma obra de arte, mas o museu, que abriga, decepciona.

Acho que só o povo coreano (do norte e do sul) tem uma história de opressão mais dramática que a da Rússia.

Agora, estou em Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, com 550.000 habitantes, mas super organizada, com amplas avenidas, sem engarrafamentos e sem aglomerações. Cidade tranquila e alegre, com muitas galerias de arte e arte em todos os lugares. Um povo simples, comunicativo, saudável e com alto padrão de vida.

Chegamos no aeroporto daqui depois da meia noite, tomamos um ônibus por indicação de uma pessoa a quem perguntamos como chegar ao nosso hotel. Pagamos a viagem com cartão de crédito. O motorista ficou de nos indicar onde deveríamos descer para chegar ao hotel, mas passou do ponto e nos disse que deveríamos voltar até a parada anterior. Descemos do ônibus e nos perdemos, mas umas moças que estavam numa parada de ônibus nos orientaram. Pegamos mais dinheiro em um caixa eletrônico da rua e, como estava muito frio e muito tarde, pegamos um taxi que estava parado por ali. Alegria e solidariedade mesmo na madrugada de inverno. Um motorista muito simpático nos levou até a porta do hotel que estava bem próximo. Tudo tão simples como sempre é quando todos se ajudam. 

Agora uma foto minha desfrutando o sol do meio-dia!
Eu, em Gotemburgo, desfrutando o sol.

O sol não sobe no céu daqui. No norte e no inverno é famoso o sol da meia-noite da Suécia, porque há um período do ano em que o sol não se põe. Na foto abaixo, no entanto, mostro o sol do meio-dia de hoje, aqui, quase no sul da Suécia. A foto foi batida na avenida principal da cidade de Gotemburgo, conhecida como Avenyn.

O dia está lindo! Dia claro, seco e sem neve. As calçadas têm mais de 10 metros de largura e as faixas para veículos são amplas, inclusive passam os bondes azuis típicos daqui. O sol está imponente, a cerca de 30° da linha do horizonte. Na foto abaixo, ele está logo acima do fio de luz e abaixo dos galhos da árvore. Nesta avenida, os prédios não tem mais que 4 andares.

Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, está situada junto rio Göta Älv, na costa oeste da Suécia. Lá tem um importante porto marítimo. A cidade é conhecida por seus canais de estilo holandês e avenidas arborizadas como a Avenyn, já citada, a principal via da cidade, repleta de cafés e lojas. Sua população é de cerca de 600.000 habitantes. 

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