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domingo, 3 de março de 2024

A enorme dívida do Brasil

 Por Almir M. Quites          Para compartilhar, toque aqui


Vejamos evolução da dívida do governo federal do Brasil (a série histórica). Veja o gráfico abaixo.

Dívida pública do Brasil

O eixo vertical corresponde à dívida em percentagem do PIB (produto Interno Bruto do Brasil). No eixo horizontal você tem os anos, desde 2009 até o ano passado.

Você pode ver que a dívida começou a aumentar a partir do início de 2016! Este crescimento foi estancado a parir de 2019, chegou a ter uma queda expressiva, mas voltou a crescer em 2020, com a chegada da pandemia da CoViD-19 no Brasil. O endividamento foi controlado mais uma vez em 2020 e em seguida voltou a cair. No entanto, em 2023, já no atual governo, o endividamento voltou a subir

Em dezembro de 2023, a dívida interna federal alcançou o valor de R$ 8.587.445.462.373,00, ou seja, mais de 8,5 trilhões de Reais. Logo 78% do PIB! De agosto de 2023 até o final daquele ano, o aumento da dívida interna foi grande.

O PIB de 2023 foi de R$ 10,9 trilhões.

Nenhuma pessoa viveria em paz sabendo que tem uma dívida de 78% do que ganha em um ano!

No entanto, o caso só Brasil é mais grave, porque até aqui só tratei da dívida interna do Brasil, mas há também a dívida externa!

Segundo a AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA, a dívida brasileira apresenta estes números:

  • Dívida Interna Federal em 12/2023 👉 R$ 8.587.445.462.373,00  (mais de R$ 8,5 trilhões de Reais)
  • Dívida Externa Federal em 12/2023 👉 US$ 604.175.790.068,00 (mais de US$ 604 bilhões de dólares)

Há 20 anos, a dívida externa do Brasil, era cerca de 1/3 disto. Em 2003, era de US$ 220 bilhões. Em 2014, já foi de US$ 560 bilhões.

O nosso Brasil se endivida muito! Logo nosso crescimento é falso, é insustentável! Estamos vivendo razoavelmente hoje, mas estamos comprometendo o futuro, teremos que pagar no futuro. A qualquer momento o Brasil deixará de ter crédito!

Os brasileiros precisam abrir os olhos!

Este deve ser o tema debatido diariamente. É isto que de fato importa e deveria nos interessar.

Este tema deveria estar diariamente em todos os programas de TV e rádio, em todos os jornais, em todas as redes sociais, em todas as nossas conversas sobre política!

O que não importa é a tal "polarização": Lula X Bolsonaro.

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domingo, 25 de fevereiro de 2024

ANEL DE FOGO DA POLÍTICA

Por Almir M. Quites          Para compartilhar, toque aqui


Notas: 

  1. Este artigo foi publicado em meu blog em 28/janeiro/2019. mas inexplicavelmente desapareceu de lá. Então estou republicando hoje. 
  2. A imagem abaixo é de minha autoria. Respeite os direitos autorais. 

Do centro para baixo, pela direita:
Liberal > Conservador > Direita Radical
Do centro para baixo, pela esquerda:
Socialista > Progressista > Esquerda radical
Em baixo:
Ultra Radical

➡️ É PULANDO A FOGUEIRA, PARA LÁ E PARA CÁ, QUE SE CAI NO FOGO

Desde 1990, em meus debates com colegas, professores da UFSC (na "lista de e-mails"), tenho argumentado que a análise política que temos diariamente é muito simplória, porque se baseia no "nós contra eles" ou "direita x esquerda".

Tenho afirmado que um debate assim é próprio da idade da pedra lascada (paleolítico). É uma concepção bipolar: nós aqui, embolados, na pedra da cá, contra eles lá, embolados, na pedra de lá. É a direita e a esquerda como halteres de pedra. É o meu bando contra o bando deles! As pessoas do bando oposto perdem a sua humanidade e passam a ser consideradas como maldosos predadores não-humanos.

Trata-se de uma visão preconceituosa, maniqueísta, a qual divide, os cidadãos em poderes opostos e incompatíveis. O objetivo de cada bando é aniquilar o outro!

Um avanço consiste simplesmente em sermos capazes de conceber uma gradação entre os extremos. Então, a ideia de bando monolítico se desfaria e já se poderia ter uma visão mais evoluída do mundo político. Não seria mais uma concepção da idade da pedra lascada, mas talvez da idade da pedra polida (neolítico). 

Com esta gradação, chega-se a uma concepção linear, unidimensional. É uma direção e dois sentidos: daqui para lá e de lá para cá. Todos os pontos intermediários, entre os extremos, são reconhecidos como válidos. Uma mesma pessoa pode evoluir com o tempo mais para a direita ou mais para a esquerda. Tem-se assim, um modelo menos preconceituoso e mais próximo da real natureza humana.

Ainda assim, a concepção política continuaria precária, porque a realidade não é unidimensional, mas multidimensional. 

A matemática lida com fenômenos tão complexos quanto a política, fenômenos multidimensionais (de numerosas dimensões), mas a matemática não é aplicável à política, porque, nesta, as variáveis não são definidas de modo que possam ser quantificadas, medidas, correlacionadas em funções estabelecidas e testadas. A política que temos não aceita o rigor da lógica, só aceita modelos vagos e ingênuos, porque nela imperañ o interesse pessoal. A fé e a versão se desenvolvem melhor nas indefinições e nas imprecisões. Elas valem mais que os fatos reais. É por isto que, em muitos países, o campo político continua sendo imaginado como halteres de pedra lascada, ou seja, "nós contra eles".

Infelizmente, em pleno século XXI, o modelo do espectro político mais evoluído e em uso ainda é o do segmento de reta que vai da esquerda à direta. Que fazer? 

Fiquemos, então, neste nível, mas vamos, pelo menos, considerar todas as gradações da extrema esquerda até o centro do segmento e deste até a extrema direita. 

Vamos nos ater a este modelo e tratar não apenas de situar pessoas neste espectro, mas partidos e especialmente governos. 

Direita e esquerda são formadas por um mesmo fenômeno  divisionista chamado de radicalização, caracterizado pela intolerância. Quando se forma uma pitadinha de direita é por segregação, isto é, forma-se uma igual pitadinha de esquerda, e vice-versa. Direita e esquerda se retroalimentam. São duas faces da mesma moeda. Quando uma cresce a outra também cresce. Enquanto uma existir existirá a outra. Se uma vencer a outra, será pela imposição da força. Então, instala-se uma ditadura. Seja de esquerda ou de direita, os militares que a sustentam serão os mesmos. Não há  outra Força num país capaz de dar um golpe e sustentá-lo que não seja a Força Militar regular. Esta não tem ideologia, tem armas e tem efetivos. 

O que muda do centro aos extremos do segmento político? Respondo: o que muda é a intensidade do radicalismo. 

O que acontece com uma sociedade quando o radicalismo aumenta? 

Numa sociedade evoluída o radicalismo não existe. Quando surge, como uma mínima forca motriz de separação entre direita e esquerda o radicalismo traz consigo a intolerância. Qualquer pequeno bando de esquerda que se forme, faz-se por segregação, portanto gerando um igual pequeno bando de direita e vice-versa. Esquerda e direita são duas faces da mesma moeda. Quando uma cresce a outra cresce junto. A radicalização de uma é a radicalização da outra. Quando a radicalização aumenta, cresce junto a intolerância, o autoritarismo, a violência e a corrupção. Ambas, esquerda e direita, só veem defeitos no outro lado. Quem não pertence a nenhum dos dois bandos é considerado inimigo por ambos os lados e, por isso, acaba sendo forçado a se calar, ainda que todos jurem que estão numa democracia. 

Quanto maior a radicalização, mais iguais esquerda e direita se tornam

Numa democracia, nenhum dos bandos vence definitivamente o outro, só se alternam no poder. Se um dominar o outro pela força, então chegamos à Ditadura, o inferno do ultra radicalismo.

Quando se chega ao ultra radicalismo, esquerda e direita são iguais. É a ditadura militar. Os militares são os mesmos, tanto no Golpe de direita quanto no de esquerda. A ditadura de esquerda da Venezuela é igual, em comportamento, que a ditadura fascista ou nazista (de direita). A ditadura de esquerda da Coréia do Norte ou a de Mao na China também é igual a ditadura nazista ou fascista. 

Quanto mais radicalismo mais perto estamos de uma ditadura.

A única forma de evitar este desfecho é cuidar, com dedicação e inteligência, para que o radicalismo se reduza. 

Bem no centro, o radicalismo é nulo. Quando se passa do centro para os extremos o radicalismo se intensifica e, com isso, vem o aumento da incompreensão, da intolerância, da violência e da inclemência. Do centro para os extremos, cada vez mais a sociedade se compreende como dois bandos que competem, nós x eles! Em outras palavras, a sociedade regride, a intolerância aumenta, cresce o militarismo, a marginalização e a alienação. A sociedade se torna aristocrática e os governos se tornam autocráticos. 

A partir do centro, indo para a direita ou para a esquerda, chega-se ao ultra radicalismo, o império da militarização e da propaganda de guerra, criadora de mitos e outras fantasias. 

Indo-se sempre para a direita ou sempre para a esquerda, chega-se no mesmo inferno.

Nos dois extremos encontra-se no inferno incandescente das ditaduras militares. O ultra radicalismo da esquerda tem a mesma forma e o mesmo comportamento que o ultra radicalismo da direita!

Logo, o que temos não é um segmento de reta que vá da esquerda à direta!  O que, de fato, temos é um ciclo que se fecha. O que chamamos de centro, em política, na verdade é o polo superior e o que chamamos de ultra radicalismo é o polo inferior. É um anel de blocos de comportamentos políticos.

Este anel de blocos políticos tem uma dinâmica muito peculiar.

Quando os cidadãos de um país democrático elegem um governo que não seja de centro, mas de direita ou de esquerda, automaticamente dividem os cidadãos. Ao formar um pequeno bando mais radical à esquerda, dá poder a um radicalismo cuja energia de reação nucleia um bando simétrico à direita, e vice-versa. Assim, abre-se uma fenda, uma fronteira, fronteira entre esquerda, centro e direita. Em sucessivas eleições, esta fenda pode aumentar, reduzindo o bloco do centro; ou pode se reduzir, aumentando o bloco do centro, às custas dos bandos da esquerda e da direita. À medida que a radicalização aumenta, a fenda se alarga, os bandos da direita e da esquerda crescem e o centro diminui. 

Com o aumento da radicalização, a democracia perde estabilidade. É quando o centro já não tem massa suficiente para estabilizar a democracia e o fosso do ultra radicalismo está muito grande. Daí, em diante, cada eleição nacional só aumenta a radicalização. A passagem de um governo de esquerda para outro de direita, ou vice-versa, só pode ser feita pelo polo inferior, pulando por cima do inferno incandescente da ultra radicalização, sem cair nas garras de uma ditadura militar. Mas é só uma questão de tempo, mais cedo ou mais tarde a nação radicalizada cai no fosso incandescente da ditadura militar. 

Quando isto acontece, instala-se a ditadura, um governo regido por um ou mais militares ou por pessoa por eles indicada; extinguem-se os partidos e criam-se partidos falsos, apenas para simular eleições livres; extinguem-se os parlamentos ou nomeiam-se parlamentares falsos, apenas para simular uma democracia; extinguem-se as eleições ou fazem eleições falsas para simular uma democracia. Na verdade, não há participação popular no processo decisório da nação, ou essa participação é farsa ou é mantida muito restrita. Então, começa uma luta sofrida de um povo para se livrar da ditadura. Pode levar décadas ou séculos para que ditadura se desgaste internamente, apodreça, a ponto de não poder se reorganizar, mesmo dispondo de todos os poderes de uma sociedade escravizada. 

Uma nação que cai nesta desgraça pode não se recuperar sem um processo de reinstitucionalização do país, possibilitada por ajuda externa de outros países ou por um processo interno de desmoralização do governo (como a desobediência civil). De qualquer forma, serão muitos anos de sofrimento do povo.

O que mostra a História do Brasil sobre nossa trajetória política? 

A seguir veja um resumo das idas e vindas do Brasil sobre o anel de fogo do espectro político ao longo de sua história. 

Logo após a independência, foi necessário reorganizar o Brasil.  Uma Assembleia Constituinte foi instalada em maio de 1823. Porém, antes que a nova Constituição fosse aprovada, as tropas do exército cercaram o prédio da Assembleia, e, por ordens do Imperador, a mesma foi dissolvida. Logo, onde estávamos, no nosso gráfico? Estávamos ardendo no fundo do poço incandescente! A nossa primeira Constituição não foi fruto de uma Assembleia Constituinte livremente eleita, foi outorgada pelo poderoso Imperador Dom Pedro I, em 1824. Ela previa um falso Poder Moderador, exercido pelo Imperador, pelo qual, o imperador poderia fiscalizar os outros três poderes.

Dom Pedro I renunciou ao trono em benefício de seu filho e foi para Portugal.

 Dom Pedro II, ainda uma criança, foi educado para ser Imperador. 

Foi no período do Imperador D. Pedro II que o Brasil teve estabilidade e pode se desenvolver como uma democracia monárquica.

Havia um profundo temor nos políticos brasileiros, compartilhado por parte dos diversos grupos sociais quanto à possibilidade de o Brasil sofrer o mesmo destino das colônias hispano-americanas, ou seja: caos político, social e econômico, desmembramento territorial, golpes de Estado, ditaduras e caudilhos. A monarquia parlamentarista brasileira cumpriu seu papel de evitar a radicalização nacional, permitir a liberdade e a livre reorganização do país, garantir a estabilidade, conforme o liberalismo em voga.

Somente com uma entidade neutra, completamente independente de partidos, grupos ou ideologias opostas, seria possível alcançar tal fim. E nisso, houve "sempre um poderoso elemento ideológico remanescente da independência como fruto de uma grande união nacional acima dos diversos interesses particulares". A monarquia brasileira assegurou ao Brasil a integridade territorial do antigo domínio lusitano num clima de ordem e de paz. 

O Brasil caiu no fosso incandescente da ditadura militar quando o Imperador Pedro II foi deposto por um golpe militar em 15 de novembro de 1988. Os militares assumiram o governo e declararam que o Brasil passara a ser um República. Assumiu o governo o generalíssimo Deodoro da Fonseca. Somente em 1891, foi promulgada a primeira constituição brasileira dita republicana e o próprio Deodoro foi "eleito" presidente em sufrágio indireto. Seu governo foi marcado por frequentes crises que acabaram por dividir os próprios militares. Isto abalou a sociedade civil e parte dos militares, o que levou à dissolução do Congresso Nacional e à renúncia do Presidente em novembro de 1891. Então, o vice-presidente que também era militar, assumiu o governo. Foi o Marechal Floriano Vieira Peixoto , cujo governo abrange a maior parte do período da história brasileira conhecido como República da Espada. Seu governo foi marcado por um intenso clima de rebeliões militares e diversos conflitos entre o Exército e a Marinha, além de crises da Revolução Federalista. Queria depor o governador gaúcho Júlio de Castilhos. Floriano Peixoto debelou estes conflitos violentamente, consolidando-se no poder, o que lhe fez ganhar a alcunha de "Marechal de Ferro". O culto à sua personalidade, denominado florianismo, que deu origem ao atual nome da cidade de Florianópolis, foi o primeiro fenômeno político a caracterizar a chegada do "populismo" ao Brasil. Seu governo terminou em profunda crise que levou a formação de uma assembleia constituinte e a um grande acordo politico.

Prudente José de Moraes Barros foi senador e foi também presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891. A Constituinte serviu para elegê-lo primeiro presidente civil do Brasil com cerca de 85% dos votos em eleição direta. Prudente de Moraes representava a ascensão da oligarquia da cafeicultora.

Então, seguiu-se uma sequência de governos civis: 

  • 1894-1898: Prudente de Morais - que conseguiu a paz no RGS; e enfrentou a Campanha de Canudos, entre 1896 e 1897;
  • 1898-1902: Campos Sales; 
  • 1902-1906: Rodrigues Alves; 
  • 1906-1909: Afonso Pena;
  • 1909-1910: Nilo Peçanha; 

Então, mais um militar. Desta vez eleito regularmente numa eleição na qual derrotou a Rui Barbosa. O militar eleito foi...

1910-1914: Marechal Hermes da Fonseca (Sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, 1º presidente do Brasil).

Depois tivemos mais um período longo de governos civis, mas a radicalização, mais uma vez, crescia.

1914-1918: Wenceslau Brás - o Brasil teve um crescimento industrial imediato para suprir a demanda de produtos que não podiam mais ser importados da Europa. Brás promulgou o primeiro Código Civil brasileiro, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1916. 

Devido às dificuldades para importar produtos manufaturados da Europa durante o seu mandato, causadas pela Primeira Guerra Mundial, Brás incentivou a industrialização. 

1918-1919: Delfim Moreira 

1919-1922: Epitácio Pessoa 

1922-1926: Arthur Bernardes - aqui a radicalização recomeçou a subir.  Arthur sofreu com uma estratégia desonesta de seus adversários. Durante a campanha para presidente, em 1922, foram divulgadas cartas falsas atribuídas a Arthur Bernardes que insultavam os militares. Depois de sua posse, em 15 de novembro de 1922, rebelaram-se a Escola Militar, o Forte de Copacabana e a Guarnição de Mato Grosso, na chamada Revolta dos Tenentes. Bernardes ordenou, então, o fechamento dos sindicatos e dos jornais de esquerda. Reformou a Constituição, em 1926, com o objetivo de restringir a exploração de recursos do subsolo. 

Assim, o Brasil voltava a cair no fosso incandescente da ditadura militar. 

1926-1930: Washington Luís - Fluminense, advogado, suspendeu o estado de sítio, estimulou a expansão rodoviária, aumentou a reserva de ouro, remodelou a área urbana do Rio de Janeiro (então a capital federal) e desenvolveu uma política de valorização do café. Na época da sucessão, a Aliança Liberal reuniu as oposições em torno da candidatura de Getúlio Vargas contra Júlio Prestes, candidato oficial de Washington Luís.

Ao perder as eleições, os rio-grandenses se rebelaram, em 3 de outubro, sob o comando do tenente-coronel Pedro Aurélio de Góes Monteiro, que marchou para São Paulo. As Forças Armadas depuseram o presidente da República na chamada Revolução Liberal, em 24 de outubro de 1930. Formaram, então, uma Junta Militar com os generais Augusto Tasso Fragoso, João de Deus Menna Barreto e o contra-almirante José Isaías de Noronha. Terminava aí a República Velha. 

A Revolução de 1930 marcou o fim da chamada República Velha, iniciando-se a Era Vargas (1930-1945). 

Os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pelo clima de tensão entre as oligarquias e os militares – principalmente no estado de São Paulo – o que provocou a Revolução Constitucionalista de 1932. Getúlio Vargas foi um populista de direita, mas também cultuado pela esquerda. Em 1935, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) promoveu uma tentativa de golpe contra o governo Getúlio Vargas – a "Intentona Comunista". Getúlio aproveitou o episódio para declarar estado de sítio e ampliar seus poderes políticos. Nessa época, Getúlio adotou um discurso nacionalista e começou a articular um movimento pela sua permanência no cargo. Logo, intensificou o seu populismo e tratou de copiar os métodos da direita fascista de Benito Moussolini (Itália) e Adolf Hitler (Alemanha). O Brasil se radicalizava pela direita.

Mas em 1945, o Exército derrubou o presidente. Após a queda de Getúlio, o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente. Uma Assembléia Constituinte criou a quinta Constituição brasileira, que estabeleceu os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Este novo período Getulista ficou conhecido como República Populista (1945-1964).

Enquanto isso, a oposição também radicalizava. Em 23 de agosto de 1954, Getúlio já está envolvido em escândalos de grande repercussão, que vão de corrupção á tentativa de assassinato de seu opositor Carlos Lacerda e a morte de um militar da aeronáutica que estava com ele. Os comandos militares passaram a exigir publicamente a renúncia de Vargas. Na manhã de 24 de agosto, Vargas cometeu suicídio.

Juscelino Kubitschek assumiu a presidência em janeiro de 1955 com a promessa de realizar “cinquenta anos em cinco” e o Brasil teve um mandato de calma e progresso. Foi o período hoje conhecido como "Anos Dourados", quando o Brasil teve grande desenvolvimento e todos os setores, da arte, passando pelos esportes, até aos setores econômicos e industrial. 

Depois de Juscelino, Jânio Quadros foi eleito representando a esquerda, mas renunciou ao mandato no ano seguinte. O confronto entre esquerda e direita já estava muito quente e ambos os lados se alternavam.

Em 1962, a direita tentou um golpe militar, com grande movimentação de tropas, mas o Exército se dividiu. O Terceiro Exército apoiou a resistência de Leonel Brizola. O sul do país resistiu ao golpe e houve um acordo entre as partes. João Goulart (da esquerda ) assumiu o Governo, mas aceitou a implantação de um regime parlamentarista, na verdade um tosco parlamentarismo, feito para não durar. Então, o Brasil voltou ao inferno de uma ditadura. Foi a Ditadura Militar (1964-1985).

Com a radicalização crescente entre Direita e Esquerda a crise política se agravou. Em março de 1964, o Golpe Militar, que falhara em 1962, foi aplicado. No dia 9 de abril, foi decretado o Ato Institucional N° 1 (AI-1), que cassou mandatos políticos e tirou a estabilidade de funcionários públicos. Na verdade, não era um ato institucional, mas um ato revolucionário.

O marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi empossado como presidente. Em seu governo, foram promulgados outros "Atos Institucionais", que suspenderam os direitos políticos dos cidadãos.

A Ditadura Militar (1964-1985) foi um governo ultrarradical. Depois de um longo período de extrema repressão política e muita propaganda oficial, os brasileiros começaram a reagir. Quando a ditadura terminou, o Brasil estava endividado e institucionalmente desarrumado. Foi preciso que uma Assembleia Constituinte reorganizasse o país. A Direita ficou associada aos movimentos que visam apenas defender interesses de grupos específicos e que se utiliza de métodos truculentos.

Entrou-se assim na chamada Nova República (1985), período que se caracteriza por sucessivos governos social socialistas progressistas, pela democratização da política, pela promulgação de uma nova Constituição e pela difícil luta contra a inflação galopante, finalmente vencida, nos governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso (FHC), com a implantação do Plano Real, que finalmente estabilizou a economia. Neste período, a Esquerda brasileira começou a se alinhar cada vez mais com os movimentos socialistas e mesmo comunistas e anarquistas, criando uma identidade que permanece até os dias atuais.

Depois da estabilização econômica, consolidada no governo de FHC, Luis Inácio Lula da Silva, foi eleito Presidente da República. Passamos então a um governo de esquerda e uma radicalização pela extrema esquerda.

Os brasileiros, ao longo de muitas décadas, têm pulado de um lado para o outro, passando da esquerda radical para a direita radical. Entre eles está o fosso incandescente do centro ultrarradical.

No momento temos um governo de ultra direita. Então, a próxima alternância será para a ultra esquerda. O grande risco é cairmos no fosso do ultra radicalismo, onde esquerda e direita se confundem no amálgama incandescente de uma ditadura.

Para entender melhor, leia aqui:

👉 CARACTERIZAÇÃO DO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO  https://almirquites.blogspot.com/2019/09/caracterizacao-do-governo-de-jair.html

Você pode discordar do texto indicado, mas se não apresentar os seus argumentos, então sua discordância será inútil!

Enquanto o povo continuar pulando da esquerda para a direita, mas sempre na parte inferior deste gráfico, estaremos maltratando o nosso país e todo o seu povo!

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Meu Blog, meu pensamento

 Por Almir M. Quites          Para compartilhar, toque aqui


Hoje, há pouco, um dia após meu aniversário de 82 anos, meu blog chegou a expressiva marca de 766.666 visualizações. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Antissemitismo e ataque do grupo Hamas contra o Estado de Israel

 Por Almir M. Quites          Para compartilhar, toque aqui


Caros leitores e leitoras!

Neste texto, você encontrará considerações que explicam as razões do conflito entre o grupo terrorista Hamás, sediado na Faixa de Gaza, e o Estado de Israel.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Pobre povo brasileiro

 

Por Almir M. Quites          

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Pobre povo, iludido, cindido, empobrecido.  

Pobre povo, vítima de uma pesadíssima propaganda de guerra por todos os canais de TV e grandes jornais.

Pobre povo, que até hoje não entendeu que quem vota não é o eleitor, mas sim o software, o qual comanda o computador, conhecido pelos brasileiros como urna eletrônica.

Pobre povo, que até hoje não entendeu que não há democracia quando os votos dos eleitores são contados unicamente por computador. Computador obedece cegamente ao software que lhe foi inseminado em linguagem de máquina. Software é o conjunto de comandos humanos que a máquina obedece cegamente. Como confiar cegamente na honestidade de um software do qual nem se sabe quem foram as pessoas que o fizeram?

O computador só pode ser usado para imprimir o voto que o eleitor vai conferir antes de colocar numa urna de verdade, lacrada, para os votos serem contados por uma junta apuradora, em ato público, aberto a quem quiser conferir a contagem. O pobre povo não entende algo assim tão simples. Por isto, a campanha do VOTO IMPRESSO fracassou.

Quando apenas computadores contam os votos, o processo de apuração eleitoral é secreto, porque seres humanos não podem ver votos registrados em bits. Logo, seres humanos não podem conferir a lisura da contagem. Além disso, o próprio eleitor não sabe para quem seu voto foi registrado. Isto caracteriza fraude eleitoral.

Logo, o т'e Еsse É pode anunciar qualquer resultado que lhe interesse, porque o povo terá que "engolir o resultado", ou terá que fazer ato de fé. Democracia não exige fé, exige transparência do ato de administração pública. Quem exige fé são as ditaduras!

O processo brasileiro de apuração eleitoral apresenta flagrante desrespeito a conquistas democráticas mundialmente consagradas, como o VOTO SECRETO é o PRINCIPIO DA INDEOENDÊNCIA DE SOFTWARE. Veja mais aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Software_em_Sistemas_Eleitorais

Só três países do mundo fazem eleições em total desrespeito ao PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DE SOFTWARE, o Brasil e mais dois países da Ásia Oriental.

É fácil entender o que foi exposto acima. Se você ainda tiver alguma dúvida, continue lendo aqui:
https://almirquites.blogspot.com/2023/10/Computador-eleicoes-Brasil.html?m=1


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sábado, 20 de maio de 2023

Ser ateu é ser livre

  Por Almir M. Quites     Para compartilhar, toque aqui

Deus ao criar o universo

É comum as pessoas se surpreenderem ao saber que sou ateu. Eu até entendo, porque a maioria dos religiosos trazem consigo o estereótipo de que ateus são imorais. 

sexta-feira, 24 de março de 2023

Defender a democracia é dever de todos

Por Almir M. Quites       Para compartilhar, toque aqui

Publicado no Facebook em 25 de março de 2023 



Prezado Sr. FACEBOOK

Respeitosamente peço sua atenção à íntegra do texto que segue. 

Não lhe conheço, mas sei que o Senhor é uma poderosa organização, formada por pessoas e aplicativos (robôs). Sua mãe, a Meta Inc., tem valor de mercado em torno de uns R$ 1.500.000.000.000,00 e mora nos EUA. O Whatsapp, o Instagram e o Messenger, são alguns de seus irmãos. Estou certo? 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Um Presidente não deve mentir

 Por Almir M. Quites     Para compartilhar, toque aqui  



Neste século, só elegemos presidentes mentirosos! O presidente atual, Lula é um contumaz mentiroso!
Cuidado, Presidente!

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Inteligência & linguagem

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Brasil falando, visto de cima!
Todos querem ser ouvidos,
mas ninguém quer escutar os outros.
Um país esquizofrênico? 

Muitas pessoas se surpreendem e discordam quando digo que o Presidente Lula fala muito mal. Aliás, todos os presidentes que o povo "elegeu", neste século, expressam-se muito mal, até mesmo os comentaristas de política. Os Presidentes, devido à alta responsabilidade que deveriam ter, deveriam ser muito bons na língua-pátria.

domingo, 29 de maio de 2022

Brete bovino bolsonarista

Por Almir M. Quites 

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Tal como gado indo para o "abate humanitário" os bolsonaristas seguem para a derrota eleitoral.


Li hoje os resultados da Pesquisa de Intenção de votos para a eleição presidencial de 2022. Esta é a primeira pesquisa sem o ex-candidato João Dória e sem Sérgio Moro. Foi feita pelo instituto Datafolha e divulgada na quinta-feira (26) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
 
A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 25 e 26 de maio, em 181 cidades brasileiras. Eles afirmam que a margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

O resultado, no cenário principal, é o seguinte:  
1° - Lula (PT), com 48% das intenções de voto; 
2° - Bolsonaro (PL), com 27%
3° - Demais candidatos somam 17%; e 
4° - Brancos, nulos e não sabem, 8%

Como se vê, juntei os votos de todos os demais candidatos, além de Lula e Bolsonaro num bolo só. A soma foi 17%. 

Vejo estes números com um cauteloso descrédito, porque sei das dificuldades e dos erros que estas pesquisas contém. 

Parece-me que as intenções de votos em Lula está bem estimada. Os votos cativos pelo fanatismo do PT é de cerca de 30%, o que corresponde à base empedernida do partido. Logo, no primeiro turno das eleições deste ano, Lula terá um pouco mais de 30% de votos, um acréscimo de 10 a 15% a mais, devido à enorme rejeição de Bolsonaro, a qual incentiva um migração de "voto útil" para Lula (sinceramente, voto útil no primeiro turno é burrice). Então, Lula deverá ter, 43% dos votos totais no primeiro turno de outubro. Ele tem um teto de 48%, do qual é impossível passar, e uma base de 39%, abaixo da qual não cai! Este teto e esta base nada tem a ver com a margem de erro da estatística, calculada com base no tamanho da amostra pesquisada e do nível de confiabilidade, usadas pelas pesquisas de intenção de voto. 

Sim, coloquei minha matemática para funcionar. Montei um modelo numérico extremamente simples a partir dos dados das eleições de 2018 e de algumas hipóteses muito evidentes, que partem do pressuposto de uma base fanática empedernida de Lula e Bolsonaro, de uma inversão de quem tem a caneta do poder executivo (que desgasta e que agora é Bolsonaro) e de um controle externo do resultado eleitoral, o que inclui a mídia que costuma "fazer a cabeça dos eleitores". 

Por outo lado, parece-me que a intenção de votos em Bolsonaro está subestimada. Os votos cativos pelo fanatismo bolsonarista são iguais aos do PT, os mesmos 30%, o que igualmente corresponde à base empedernida do bolsonarismo. Lula e Bolsonaro têm uma elevada rejeição, a qual incentiva duas corrente de "votos apavorados", uma anti-Lula e a outra anti-Bolsonaro, o chamado "voto útil", intensificando a polarização (repito, voto útil no primeiro turno é burrice). Esta corrente na direção de Bolsonaro é um pouco menor que a corrente na direção de Lula, porque a rejeição de Bolsonaro é maior que a de Lula. Então, Bolsonaro terá um acréscimo votos. Pelos meus cálculos, no primeiro turno, Bolsonaro terá uns 36% dos votos, com um teto de 41% e uma base de 30%. 

Os votos em branco e nulos, somados, sempre ficam em torno de 10% (±1%) dos votos totais.

Destas considerações resulta que o resultado eleitoral do 1°turno (votos totais) será este:
• Lula - 43% dos votos (
Teto 48% e base 39%) ; 
• Bolsonaro - 36% 
(Teto 41% e base 30%);
• Demais candidatos - 11%;
• Brancos e nulos - 10%

Como o Teto de Bolsonaro quase coincide com a base de Lula, o resultado eleitoral está praticamente decidido. Para mudar isto, só se ocorrer algo totalmente as hipóteses que usei. Por exemplo, que um dos quatro candidatos mais bem colocados abandone sua candidatura.

Como não fiz pesquisa alguma e não gastei nem um centavo para chegar a estas conclusões, aposto que posso acertar o resultado eleitoral com muita antecedência e uma margem menor que ±6%.

Vamos conferir em outubro? Faltam um pouco mais de 4 meses!

Esta análise parece subjetiva demais, mas ela se baseia nos resultados das eleições anteriores e na alta polarização vigente, a qual enrijece o sistema político e faz com que os acontecimentos políticos não influenciem as intenções de voto. 

Não me parece que as Pesquisas de Intenção de Votos, baseada em consultas à populações de amostragem sejam mais precisas que esta minha simplíssima análise! 

Com esta polarização, os bolsonaristas estão num brete de bovinos que leva ao oposto do que eles pretendem, leva à derrota eleitoral! Em outras palavras, os bolsonaristas vão reeleger Lula para a Presidência do Brasil. Os petistas nem precisam fazer campanha, é só esperar, apreciando os acontecimentos, quietinhos!
 
Se os bolsonaristas não fossem fanáticos (dirigidos por imbecis), se tivessem liberdade para raciocinar livremente, saberiam como sair deste brete! Os bolsonaristas ainda poderiam salvar o Brasil de um novo governo petista! Explico a seguir.

Bolsonaro não tem a menor chance de vitória. A rejeição atual dele (mais de 50%) mostra isto!

O que elegeu Bolsonaro em 2018 foi a rejeição a Lula! O que vai reeleger Lula agora é a rejeição a Bolsonaro. Neste século, os brasileiros só elegeram os piores candidatos!

No entanto, há uma forma de evitar uma vitória de Lula! Bastaria um gesto de grandeza, de verdadeiro patriotismo, de parte dos Bolsonaristas!
 
Se eles, em massa, organizadamente desistissem da candidatura de Bolsonaro e apoiassem Ciro ou Simone, levariam um ou outro ao segundo turno! Assim, a rejeição a Lula (cerca de 40%) o derrotaria.
Esta manobra passaria para a História e seria admirada pelo mundo todo!
 
Os bolsonaristas estão à altura de um gesto de grandeza como este? Não! 
Eu não vejo qualquer possibilidade disto acontecer!

Mesmo assim, ficam aqui: a pergunta e a sugestão! 
 
𝐒𝐞 𝐨𝐬 𝐁𝐨𝐥𝐬𝐨𝐧𝐚𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐁𝐨𝐥𝐬𝐨𝐧𝐚𝐫𝐨,
 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐨𝐭𝐚𝐦 𝐋𝐮𝐥𝐚! 
 𝕊𝔸𝕃𝕍𝔸𝕄 𝕆 𝔹ℝ𝔸𝕊𝕀𝕃! 


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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Nossa empresa, nossa vida

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Caro leitor e leitora, somos sócios de uma mesma empresa, a empresa Brasil.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Acabou o carnaval de Sete de Setembro

Almir M. Quites                                    Para compartilhar, toque aqui


Acabou o carnaval! Hoje é quarta-feira de cinzas. 

Ontem, no Carnaval de Sete de Setembro, o Rei Momo não usou a coroa. Já não se faz carnaval como antigamente! 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Momentos Tensos Na República Das Brazananas

 Por Almir M. Quites

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Depois das passeatas, motociatas e negociatas, tivemos ontem a tanqueciata. O mais trágico, no entanto, ainda é a mortanciata!

O dia de ontem vai passar para a História do Brasil! Tanques e outros carros blindados invadiram a Praça dos Três Poderes. 

sábado, 3 de julho de 2021

A LIÇÃO DAS MENININHAS: APURAÇÃO ELEITORAL PÚBLICA

Por Almir M. Quites


Antes de começar, atenção: 
Nota de esclarecimento muito importante: este assunto não tem nada a ver com esquerda ou direita, muito menos com a atual disputa direita x esquerda! A campanha do Voto Impresso é de todos os brasileiros! Nenhuma corrente política tem o direito de se apropriar dela, até porque esta campanha começou no século passado e já começou suprapartidária!

Feita esta observação, veja agora como crianças de 5 anos pensam e reagem.

Brincando, um pai ensina suas duas filhas de 5 aninhos a tomarem decisões de modo democrático, por votação.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Previsões de fim de ano

 Por Almir M. Quites

Bola de cristal inquebrável


Não sei por que lembrei que, há 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos, mais 1 dia (
de um bissexto), estávamos neste mesmo lugar, em relação ao Sol. Mas, na Terra, tudo está muito diferente daquele dia.

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