Por Almir M. Quites
Ontem, dia 16 de outubro, no GloboNews em Pauta, a jornalista Eliane Cantanhêde, repassou "fake news" aos telespectadores. Ela afirmou que as urnas eletrônicas do Brasil são elogiadas no mundo todo e que o Brasil usa a mais alta tecnologia na apuração eleitoral!
Pode colocar isto na Banco de Boatos:
Fato ou "fake"? Resposta: Falso!
A repórter da Globo acreditou na propaganda oficial da urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a repassou como se fosse fato!
Explico:
1) A "urna eletrônica brasileira" não tem tecnologia brasileira, é fabricada pela Diebold Election Systems, Inc. (hoje Premier Election Solutions), a qual foi condenada pela Justiça dos EUA justamente por fraudar eleições.
2) As urnas eletrônicas usadas no Brasil são repudiadas pelas grandes democracias do mundo. Até nossos vizinhos da América Latina não as aceitam. O Brasil usa a máquina de votar tipo DRE ("Direct Recording Electronic"), a mais atrasada de todas as máquinas de votar, porque impede a fiscalização e exige fé na honestidade do software. O Brasil é hoje o único país do mundo que adota este tipo de máquina em eleições nacionais.
3) Usar a mais alta tecnologia sem considerar a sua eficácia em relação aos seus objetivos é um erro crasso. Nem mesmo um tolo preferiria dar um belo beijo na pessoa amada por meio da mais alta tecnologia da informática. Ninguém utilizaria a alta tecnologia da bomba atômica para limpar o parabrisa do carro. Aliás o limpa-parabrisa usado nos carros século XIX ainda é usado nos mais modernos aviões a jato. As mais modernas tecnologias não são necessariamente melhores que as antigas, depende de sua adequação aos objetivos específicos do caso.
4) Numa eleição, na qual se escolhe os governantes de um país, estado ou município, o que menos importa é a velocidade da apuração eleitoral. O que mais importa é a transparência do processo de contagem dos votos. Se a fiscalização da apuração é impossível, o processo eleitoral é inconstitucional e certamente há corrupção. Obviamente que, neste caso, nunca haverá denúncias comprovadas de fraude, mas isto absolutamente não significa que elas não existam.
Como o leitor percebeu, não é preciso nenhum conhecimento especializado para entender o que foi exposto aqui. Logo, a jornalista Eliane Cantanhede também poderia entender. Ela não está iludida, está desinformada ou comprometida com a mentira. Acredito mais na primeira hipótese!
Para entender melhor esta questão, num texto bem didático, continue lendo aqui:
O GRANDE ERRO DA URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA
https://almirquites.blogspot.com/2018/02/o-grande-erro-da-urna-eletronica.html
Nestas eleições presidenciais, publicaram tanta bobagem sobre fraude contra Bolsonaro nas urnas, tudo mentira, que até as denúncias sérias serão desacreditadas.
Fizeram gol contra!
Ontem, dia 16 de outubro, no GloboNews em Pauta, a jornalista Eliane Cantanhêde, repassou "fake news" aos telespectadores. Ela afirmou que as urnas eletrônicas do Brasil são elogiadas no mundo todo e que o Brasil usa a mais alta tecnologia na apuração eleitoral!
Pode colocar isto na Banco de Boatos:
Fato ou "fake"? Resposta: Falso!
A repórter da Globo acreditou na propaganda oficial da urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a repassou como se fosse fato!
Explico:
1) A "urna eletrônica brasileira" não tem tecnologia brasileira, é fabricada pela Diebold Election Systems, Inc. (hoje Premier Election Solutions), a qual foi condenada pela Justiça dos EUA justamente por fraudar eleições.
2) As urnas eletrônicas usadas no Brasil são repudiadas pelas grandes democracias do mundo. Até nossos vizinhos da América Latina não as aceitam. O Brasil usa a máquina de votar tipo DRE ("Direct Recording Electronic"), a mais atrasada de todas as máquinas de votar, porque impede a fiscalização e exige fé na honestidade do software. O Brasil é hoje o único país do mundo que adota este tipo de máquina em eleições nacionais.
3) Usar a mais alta tecnologia sem considerar a sua eficácia em relação aos seus objetivos é um erro crasso. Nem mesmo um tolo preferiria dar um belo beijo na pessoa amada por meio da mais alta tecnologia da informática. Ninguém utilizaria a alta tecnologia da bomba atômica para limpar o parabrisa do carro. Aliás o limpa-parabrisa usado nos carros século XIX ainda é usado nos mais modernos aviões a jato. As mais modernas tecnologias não são necessariamente melhores que as antigas, depende de sua adequação aos objetivos específicos do caso.
4) Numa eleição, na qual se escolhe os governantes de um país, estado ou município, o que menos importa é a velocidade da apuração eleitoral. O que mais importa é a transparência do processo de contagem dos votos. Se a fiscalização da apuração é impossível, o processo eleitoral é inconstitucional e certamente há corrupção. Obviamente que, neste caso, nunca haverá denúncias comprovadas de fraude, mas isto absolutamente não significa que elas não existam.
Como o leitor percebeu, não é preciso nenhum conhecimento especializado para entender o que foi exposto aqui. Logo, a jornalista Eliane Cantanhede também poderia entender. Ela não está iludida, está desinformada ou comprometida com a mentira. Acredito mais na primeira hipótese!
Para entender melhor esta questão, num texto bem didático, continue lendo aqui:
O GRANDE ERRO DA URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA
https://almirquites.blogspot.com/2018/02/o-grande-erro-da-urna-eletronica.html
Nestas eleições presidenciais, publicaram tanta bobagem sobre fraude contra Bolsonaro nas urnas, tudo mentira, que até as denúncias sérias serão desacreditadas.
Fizeram gol contra!
Povo iludido, povo vencido!
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
A. Quites
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