segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Um Presidente não deve mentir

 Por Almir M. Quites     Para compartilhar, toque aqui  



Neste século, só elegemos presidentes mentirosos! O presidente atual, Lula é um contumaz mentiroso!
Cuidado, Presidente!
Um Presidente da República não deve mentir, nem antes de receber a faixa presidencial. Quem mente antes, mentirá depois.
Nos EUA, a mentira do presidente Clinton ao povo americano quase o levou ao impeachment. Ele se salvou por poucos votos de diferença, na votação do Congresso norte-americano. Lá, a mentira presidencial é muito grave.
Você lembra o que levou o Presidente Richard Nixon à renúncia no caso Watergate? Foi uma mentira!
O processo de impeachment era iminente! O presidente dos Estados Unidos não havia roubado; não tinha se omitido, deixando que roubassem; não havia recebido apoio financeiro para sua eleição através do suborno de grandes contratantes com o governo; não tinha aparelhado o estado americano; etc...
O que levou, então, o Congresso Americano rumo ao impeachment de Nixon? Foi um simples fato: Nixon mentira à nação dizendo que não sabia da invasão ao edifício Watergate por membros do seu governo, às vésperas da convenção dos Democratas. O crime de invasão foi considerado menor do que o da mentira presidencial. Isso era imperdoável.
Não se admite que um presidente minta à nação! A figura do presidente americano é revestida de tal dignidade que uma mentira, mesmo que pareça irrelevante, é motivo para afastamento da chefia do governo.
Era assim, até que Donald Trump chegou a Casa Branca. As mentiras eram tão frequentes que, tendo passados impunes as primeiras, o Congresso perdeu, perante o povo, a legitimidade para puni-lo.
A falta de seriedade no Brasil parece ser um mal que vem de longe. Lembro que, em 1979, o General De Gaulle, presidente da França, depois de uma visita ao governo brasileiro, declarou que "O Brasil não é um país sério" (em francês: "le Brésil n'est pas un pays sérieux").
Aqui, no Brasil, a mentira presidencial fere a Lei da Improbidade Administrativa e pode levar a impeachment, mas isto nunca aconteceu, não porque presidentes não mintam, mas porque o Congresso tolera.
Ontem ( 8/1/23), ao anunciar a intervenção federal no Distrito Federal, após a invasão de radicais bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, o presidente Lula mentiu descaradamente. Ele disse: “Nunca vocês viram alguma notícia de algum partido de esquerda, de algum movimento de esquerda, que invadisse o Congresso Nacional, a Suprema Corte e o Palácio do Planalto”.
Trata-se de um jogo de palavras ( "e" ou "ou") que passa a ideia de que só a direita pratica este tipo de ato ilícito, mas isto não é verdade. Uma invasão do povo aos três poderes no mesmo dia, como vimos ontem, nunca aconteceu, mas já aconteceram tentativas de invasões de esquerda, em dias diferentes, em um dos três poderes. O ilícito é o mesmo!
Em 12 de fevereiro de 2014, por exemplo, em protesto pela reforma agrária, manifestantes do MST derrubaram barricadas em frente ao Palácio do Planalto e depois tentaram invadir o STF. O ministro Ricardo Lewandowski, que naquele momento presidia a sessão, teve que suspendê-la. Os manifestantes desceram a Esplanada dos Ministérios, chegaram à ao prédio do STF e derrubaram as grades que o protegiam. Os seguranças do próprio STF e policiais militares conseguiram conter a tentativa de invasão.
Os manifestantes vestiam camisetas e bonés vermelhos e carregavam várias faixas, algumas com críticas à atuação do Poder Judiciário. Uma delas dizia "STF, refém da Rede Globo" e outras chamavam o julgamento do Escândalo do Mensalão de "julgamento de exceção" e diziam "crime é condenar sem provas".
Um presidente não deve mentir, mas Lula não entende nada de Probidade Administrativa. Ele apenas entende de militância política.
Cuidado, Presidente! A qualquer momento o Congresso acorda.
O presidente anterior, Jair Bolsonaro, também mentia muito. Veja aqui:
CHUVA DE "FAKE- NEWS PRESIDENCIAIS ", publicado no dia 13 de janeiro de 2020, há mais de 3 anos!
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Para ler artigos sobre as urnas eletrônicas brasileiras, clique aqui

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