quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Overdose na polarização eleitoral

Por Almir M. Quites



A eleição presidencial foi sórdida, indecente, tensa demais e com graves retrocessos! O percentual de votos nulos foi o maior desde 1989. A soma dos percentuais de nulos, brancos e abstenções ultrapassou a marca de 30%. Isto se deve a decepção não só com os políticos, mas também com o processo eleitoral e a urna eletrônica. 


A grande maioria do povo não percebeu, mas a polêmica sobre as urnas eletrônicas chegou ao ponto de termos episódios de censura à livre expressão, à opinião. 

O TSE lançou uma campanha para inibir todos aqueles que externassem opinião admitindo a possibilidade de desonestidade na apuração eleitoral. Claramente estas opiniões têm sido enquadradas como "fake news" que "maculam a higidez do processo eleitoral nacional"! (entre aspas por ser expressão extraída do portal do TSE).

Os que criticam as urnas eletrônicas estão sendo punidos como se fossem inimigos da pátria! Isto é repressão, intimidação! Isto é ilegal! É o que mostro no artigo indicado abaixo. 

Tais fatos acentuam a percepção de que realmente há fraude na apuração eleitoral, como os fatos sugerem. 


A visão deste conjunto de fatos me faz pensar assim: 
➥ 1) Fraude na apuração houve! Parece-me que Haddad teve muito menos votos do que o resultado oficial indicou. Bolsonaro deve ter tido muito mais do que foi anunciado.
➥ 2) A polarização induzida pelas pesquisas de intenção de voto teve dois objetivos: 
  (a) escolher Bolsonaro para adversário do PT e
  (b) levar Haddad ao segundo turno. 
➥ 3) O povo foi convencido de que Lula tinha 40% de intenção de voto (o que ele nunca teve em sua vida, em qualquer 1° turno) e que os transferiria para Haddad. 
➥ 4) O povo também foi convencido de que Bolsonaro, com percentual de intenções de voto artificialmente inflado, era o único candidato com possibilidade de vencer o candidato binário Haddad-Lula.
➥ 5) O PT subestimou sua própria rejeição e a migração de votos foi muito mais intensa no sentido de Bolsonaro do que ele supunha. A polarização foi demasiada e muito assimétrica.
➥ 6) Não foi possível tirar a diferença pró Bolsonaro com a fraude embutida no software.
➥ 7) Os eleitores brasileiros precisam aprender a votar no melhor candidato sempre e nunca aceitar a ideia  de praticar voto-de-pavor, voto útil ou qualquer outra modalidade de voto de cabresto.

Em resumo, houve voto de cabresto de dimensão nacional e houve fraude na apuração eletrônica.

Provas não tenho, já que não é possível fazer prova de fraude quando a apuração é feita com este tipo de urna eletrônica, porque não há votos reais que possam ser recontados. Os votos são virtuais, para os programadores da urna, e são apenas imaginários, para os eleitores! Não haver prova de fraude não é prova de que não tenha havido fraude!

Agora vejam quanta coisa você não sabe que aconteceu nos dias que antecederam a eleição:

Leia com atenção! Um bom eleitor tem que estar atento a fatos, não à propaganda eleitoral. Para isso, tem que saber distinguir os fatos da propaganda e das fofocas.


𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
A. Quites



O CASO DO PROFESSOR HUGO HOESCHEL



O doutor em Inteligência Aplicada e Pós-Doutor em Governo Eletrônico, Hugo Hoeschl, divulgou o resultado do estudo dos dados relativos às eleições presidenciais de 2018 que indicou 77,68% de probabilidade de ter havido fraude. Este resultado não pode, por si, configurar que houve fraude eleitoral, no entanto, fornece um fortíssimo indício para novas diligências investigativas.

Esse método de validação estatística, que possui ampla aceitação da comunidade científica [⇦clique para ver], já foi utilizado para descobertas de fraudes em balanços de empresas nos Estados Unidos, nas eleições do Irã, e no Brasil é reconhecido em estudos do Tribunal de Contas da União [clique para ver].

Acesse aqui o vídeo curto de divulgação do resultado e se você ainda quiser ter mais detalhes sobre o estudo veja o vídeo do Brasil Paralelo com Hugo Hoeschl [clique para verem que são respondidas a outras dúvidas a respeito do estudo.

Imediatamente a mídia começou a informar ao público que o trabalho de Hugo Hoeschel era "enganoso"! As notícias sobre a fraude eletrônicas foram consideradas "Fake News", e vários saites que fizeram a divulgação foram retirados do ar. Hugo Hoeschel, que atualmente morando nos EUA, foi desrespeitado, injustiçado, e chamado de farsante. 

Quem é Hugo Hoeschel? 

Hugo Cesar Hoeschl concluiu o doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2001 e o pós doutorado em Governo Eletrônico na mesma instituição em 2003. Atualmente é Procurador da Fazenda Nacional - Procuradoria da Fazenda Nacional, Professor Credenciado da Universidade Federal de Santa Catarina. Publicou 19 artigos em periódicos especializados em países como a República Tcheca, Alemanha, Dinamarca, Eslovênia, Estados Unidos e México e 136 trabalhos em anais de eventos em países como Argentina, Espanha, Chile, Escócia, França, Portugal, Estados Unidos, República Tcheca, Índia, Inglaterra, Alemanha, China, Grécia, Itália, Noruega e Polônia. Possui 23 capítulos de livros e 7 livros publicados. Possui 30 softwares e 6 processos ou técnicas. Teve participação em 57 eventos científicos, na grande maioria realizados fora do Brasil. Orientou 21 dissertações de mestrado nas áreas de Engenharia de Produção, Direito e Ciência da Informação e 2 teses de doutorado. Recebeu 23 prêmios e/ou títulos. Participou de 8 projetos de pesquisa. Atua na área de Direito, com ênfase em Governo Eletrônico. Em suas atividades profissionais interagiu com 85 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos.
Agora assista ao vídeo do resultado da operação:

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https://www.youtube.com/watch?v=9hbfEJi_sbs

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