domingo, 30 de setembro de 2018

Falta a devida transparência

Por Almir Quites



O Brasil vive um momento muito sério, muito grave! Não cabem insultos pessoais nem piadinhas de mau gosto! A eleição de um Presidente da República, num momento como este, exige muita seriedade e reflexão! Quem pensa que sabe tudo comete o maior dos erros e todos nós pagaremos por isso!

Explico, a seguir, como encaro a crise que vivemos atualmente.


A questão crucial não é Direita x Esquerda. A questão é POVO contra um ESTADO que foi dominado por uma Organização Criminosa Mor (OrCriM), orbitada por centenas de outras menores. Direita x Esquerda, no Brasil, é apenas o Fla x Flu da política. Peço a todos: parem de acreditar em Pesquisa Eleitoral! Não se deixem levar pelo cabresto, como já aconteceu nas eleições de 2014! Há muito tempo tenho escrito que é altamente provável que as pesquisas de intenção de votos também façam parte da conspiração do "Grande Irmão", no nosso caso, da OrCriM, a máfia sem partido nem ideologia, que sequestrou o Estado brasileiro. Observo que evolução das "intenções de voto" divulgadas quase que diariamente é manipulada e deliberadamente traçada para induzir os eleitores para determinados candidatos, como acontece agora e como também aconteceu na eleição de 2014. Nestas eleições (2018) as pesquisas colocaram o falso "candidato Lula" no topo das preferências, como se tivesse quase 40% das intenções de voto. Óbvio que isto não era verdade! Lula nunca teve este alto percentual de votos no primeiro turno de qualquer das eleições presidenciais da qual já participou. Por que teria agora, quando toda a população sabe que ele foi condenado em todas as instâncias da Justiça? Está encarcerado! Ao mesmo tempo, mantiveram todos os demais candidatos, exceto Jair Bolsonaro, com percentagens muito baixas de intenção de voto, como quem diz: "estes não têm chances"!

Bolsonaro foi mantido em 2° lugar, com alta percentagem. É evidente que o objetivo foi transferir apoiadores dos demais candidatos para o lado do PT. Para isso, depois de alguns meses, substituíram Lula por Haddad e o fizeram crescer nas supostas "intenções de voto" e disseram que isto aconteceu com a gradual transferência de votos vindos de Lula. Assim induziram uma polarização entre o "poste" Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Este foi provavelmente considerado ser o candidato mais fácil de ser desconstruído. Na eleição de 2014 também foi assim. A polarização criada foi entre Dilma Rousseff e Marina Silva. Aécio Neves, como os demais candidatos, pareciam não ter chances. No entanto, Aécio passou para o segundo turno. Então, o noticiário foi: "em uma arrancada final surpreendente, o tucano garantiu vaga no segundo turno com muito mais facilidade do que as últimas pesquisas apontavam e ainda se aproximou da primeira colocada, a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, como em nenhum momento da campanha". É muito triste ver toda a imprensa tratando as pesquisas eleitorais como se fossem verdades inquestionáveis, sem qualquer possibilidade de fraude, ainda que nosso país esteja infestado de corrupção. Os institutos que fazem a pesquisa são sempre os mesmos e, por alguma razão estranha precisam do aval do TSE. Até jornalistas respeitados, como Merval Pereira, são incapazes de levantar, ao menos, uma pequena dúvida! As pesquisas de intenção de votos são tabu, no Brasil, assim como a apuração eletrônica feita pelo TSE. Criticá-las é pecado!

O voto de cabresto atualmente pode ser praticado em escala nacional, não apenas em algumas zonas eleitorais, como antigamente. Não é de hoje que teço considerações deste tipo! Em 2014 escrevi dois artigos sobre este assunto. O primeiro, em agosto de 2014, foi este: AS PESQUISAS DE OPINIÃO MERECEM CRÉDITO?
(http://almirquites.blogspot.com/2014/09/pesquisas-de-intencao-de-votos-sao.html) O primeiro artigo foi escrito logo após o acidente aéreo no qual o candidato Eduardo Campos faleceu. O segundo foi um mês depois, quando fiz uma análise dos resultados de diferentes pesquisas de intenção de voto. Concluí que as pesquisas de intenção de voto serviam para conduzir a expectativa dos eleitores para o resultado que as urnas estavam programadas para produzir. Claro que a fraude feita na apuração eleitoral eletrônica deve ser feita em escala tão reduzida quanto possível, porque, desde 2006, as urnas eletrônicas estão sob crescente suspeição. Tudo indica que, em 2010, a fraude feita na urna não foi suficiente e eles tiveram que acionar o "algoritmo" da fase de totalização de votos, o que deveriam evitar, por ser mais perigoso. Para entender esta última afirmação, leiam o artigo indicado a seguir. Será verdade ou simples conto? Conto do vigário ou conto literário? VIAGEM NO TÚNEL DO TEMPO http://almirquites.blogspot.com/2016/03/viagem-ao-passado-dificil-de-engolir.html
Agora o tema da fraude na apuração eleitoral eletrônica volta à tona e, como sempre, o noticiário, principalmente da TV, tenta desviar o foco. 

Veja aqui a declaração do representante da OAB na cerimônia de lacração das urnas eletrônicas no Mato Grosso, nesta última semana de setembro.


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Ele falou a verdade. Disse o representante da OAB: "Fica difícil dizer que o software homologado lá, que ele é um software isento de qualquer problema. Nós não podemos afirmar que tenha problema, mas o inverso também é verdadeiro, nós não podemos afirmar que não tenha problema"! 

Por que este vídeo não foi divulgado? Por que a OAB não se manifesta? 

É evidente que os candidatos perdedores devem aceitar o resultado eleitoral. A questão não é esta, o que se discute é se o resultado que o TSE anuncia é verdadeiro, se de fato corresponde ao desejo da maioria do eleitorado. Eis a questão! 

As autoridades do TSE podem provar que o resultado está correto? Claro que não podem. Não há voto na urna eletrônica! O que há são sutis e efêmeras correntes elétricas e um software (portanto conjunto de comandos humanos) absolutamente secreto que imprime um boletim de urna. Se o TSE não pode provar isto, então só pode pedir ou exigir que tenhamos fé na sua honestidade. Para mim, por exemplo, isto é impossível!

Quem exige fé nas autoridades são as ditaduras. Democracias exigem transparência por parte do Estado!  O que falta no Brasil é a transparência dos atos públicos exigidas pela Constituição Federal. Assim consta na Constituição: 

  • Art. 5º (...) LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
  • Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte: (...)
Não deve haver segredos na administração pública, exceto em casos previstos em lei. No processo eleitoral, o único segredo exigido é quanto a autoria do voto.

Já me disseram — tolos falam sem pensar — que estas coisas que eu publico sobre as pesquisas de intenção de voto e sobre a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas não passa de "TEORIA DA CONSPIRAÇÃO"! "Teoria da Conspiração" é uma bobagem! Desculpe-me por ter sido tão direto!
A chamada "TEORIA DA CONSPIRAÇÃO" é uma teoria tola porque nega seu próprio objeto! Em outras palavras, nega a existência de todas as conspirações. No entanto, as conspirações existem, sempre existiram e todos sabem disso, até os que criaram a tal expressão "TEORIA DA CONSPIRAÇÃO"! O que há, juntamente com as conspirações verdadeiras, são boatos de conspirações! É preciso saber averiguar e distinguir boato de conspiração verdadeira. Nem sempre isto é fácil. O que não se pode fazer é descartar qualquer notícia de conspiração como se sempre fosse apenas boato!

𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
A. Quites


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