Por Almir M. Quites
O dia do aniversário da nossa pátria, dia da Independência do Brasil, teve muitos discursos e manifestações de patriotismo, mas tudo foi associado ao Presidente Bolsonaro e não aos brasileiros. Políticos são assim, desfilam em carro aberto e discursam como se fossem o aniversariante.
Nosso Presidente proclamou o inabalável propósito de manter a soberania brasileira sobre a nossa Floresta Tropical, a maior do mundo, a mais eficaz na limpeza da atmosfera do mundo pela captura de carbono. Porém, o nosso Presidente sempre deixou claro que também deseja a soberania das mineradoras sobre a nossa Floresta.
O governo "esquece" de dizer que a mineração, por onde passa, deixa um deserto coberto de lixo, resíduos imprestáveis, além de miséria.
Assim, a soberania final será dos destruidores da nossa Floresta Tropical!
Por exemplo, para extrair 0,0003% de ouro, geram-se 99,99967% de resíduos. Estes são abandonados na natureza pelas mineradoras. O lucro fica com a mineradora e o prejuízo fica com o povo e seu meio ambiente.
Outros metais, como alumínio, chumbo, nióbio ou prata, oferecem igualmente baixíssimos percentuais de aproveitamento do minério.
A extração de minério de ferro tem rendimento bem maior, mas não é menos nociva. Deixa mais de 40% de resíduos poluidores. Isto é muito!
No Brasil, a Vale S.A. (até 2007, Companhia Vale do Rio Doce - CVRD) produz cerca de 400 mil de toneladas de minério de ferro por ano (o minério mais abundante da crosta terrestre) e abandona anualmente cerca de 600 mil toneladas de resíduos tóxicos.
A Vale S.A. foi responsável pelos recentes desastres ambientais das cidades de Mariana e de Brumadinho, ambas do estado de Minas Gerais. Nos dois casos, houve o rompimento de barragens de rejeitos de mineração, deixando centenas de vítimas e desaparecidos em meio aos rejeitos de mineração. Só o desastre de Mariana, deixou milhares de pessoas desalojadas e um impacto ambiental jamais visto no país. O mar de lama atingiu 39 municípios nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e depositou rejeitos de minério por 650 km de rios importantes da região, até a foz do Rio Doce.
A mineração, seja manual ou industrializada, seja a céu aberto ou subterrânea, modifica dramaticamente a paisagem, tanto na extração como na deposição de seus rejeitos e poluentes. O custo da destruição e poluição acaba sendo suportado pela sociedade local, que empobrece drasticamente.
A mineração na Amazônia legal destruirá a nossa Floresta Tropical.
"Vão-se os bens da criação, ficam miséria e destruição" (lema da 4ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce).
Avisem o Presidente! Gritem aos seus ouvidos moucos!
A nossa Floresta Tropical está em perigo. O assunto é sério demais para ser tratado apenas por políticos e militares!
➡️ BRASIL E SEU DELIRANTE PRESIDENTE
https://almirquites.blogspot.com/2019/09/o-brasil-e-seu-delirante-presidente.html
O minério extraído enriquece uns poucos e desgraça milhões. A floresta viva vale muito mais que o minério do subsolo.
Para entender isto tudo, especialmente esta ultima frase e a ação dos marqueteiros, leia:
☀️ A COBIÇA E A FLORESTA ☀️
🤔 https://bit.ly/2ZtS1lC 🤔
As emissões de queimadas alteram a composição da atmosfera amazônica.
Entender os processos naturais que regulam a composição da atmosfera é fundamental para que não se ponha a região em grave risco. As grandes emissões de gases e partículas durante a estação seca, provenientes das queimadas, alteram profundamente a composição da atmosfera amazônica na maior parte de sua área. As concentrações de partículas de aerossóis e gases aumentam por fatores de 2 a 8 em grandes áreas, afetando os mecanismos naturais de uma série de processos atmosféricos na região. Os mecanismos de formação de nuvens, por exemplo, são profundamente alterados quando a concentração de núcleos de condensação de nuvens (NCN) passa de 200 a 300 NCN/cm³ , na estação chuvosa, para 5.000-10.000 NCN/centímetro cúbico, na estação seca. As gotas de nuvens sofrem uma redução de tamanho de 18 a 25 micrômetros para 5 a 10 micrômetros, diminuindo a eficiência do processo de precipitação e suprimindo a formação de nuvens.
Compartilhe, porque povo iludido faz gol contra 😥!
Estamos Quites?
O dia do aniversário da nossa pátria, dia da Independência do Brasil, teve muitos discursos e manifestações de patriotismo, mas tudo foi associado ao Presidente Bolsonaro e não aos brasileiros. Políticos são assim, desfilam em carro aberto e discursam como se fossem o aniversariante.
Nosso Presidente proclamou o inabalável propósito de manter a soberania brasileira sobre a nossa Floresta Tropical, a maior do mundo, a mais eficaz na limpeza da atmosfera do mundo pela captura de carbono. Porém, o nosso Presidente sempre deixou claro que também deseja a soberania das mineradoras sobre a nossa Floresta.
O governo "esquece" de dizer que a mineração, por onde passa, deixa um deserto coberto de lixo, resíduos imprestáveis, além de miséria.
Assim, a soberania final será dos destruidores da nossa Floresta Tropical!
Por exemplo, para extrair 0,0003% de ouro, geram-se 99,99967% de resíduos. Estes são abandonados na natureza pelas mineradoras. O lucro fica com a mineradora e o prejuízo fica com o povo e seu meio ambiente.
Outros metais, como alumínio, chumbo, nióbio ou prata, oferecem igualmente baixíssimos percentuais de aproveitamento do minério.
A extração de minério de ferro tem rendimento bem maior, mas não é menos nociva. Deixa mais de 40% de resíduos poluidores. Isto é muito!
No Brasil, a Vale S.A. (até 2007, Companhia Vale do Rio Doce - CVRD) produz cerca de 400 mil de toneladas de minério de ferro por ano (o minério mais abundante da crosta terrestre) e abandona anualmente cerca de 600 mil toneladas de resíduos tóxicos.
A Vale S.A. foi responsável pelos recentes desastres ambientais das cidades de Mariana e de Brumadinho, ambas do estado de Minas Gerais. Nos dois casos, houve o rompimento de barragens de rejeitos de mineração, deixando centenas de vítimas e desaparecidos em meio aos rejeitos de mineração. Só o desastre de Mariana, deixou milhares de pessoas desalojadas e um impacto ambiental jamais visto no país. O mar de lama atingiu 39 municípios nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e depositou rejeitos de minério por 650 km de rios importantes da região, até a foz do Rio Doce.
A mineração, seja manual ou industrializada, seja a céu aberto ou subterrânea, modifica dramaticamente a paisagem, tanto na extração como na deposição de seus rejeitos e poluentes. O custo da destruição e poluição acaba sendo suportado pela sociedade local, que empobrece drasticamente.
A mineração na Amazônia legal destruirá a nossa Floresta Tropical.
"Vão-se os bens da criação, ficam miséria e destruição" (lema da 4ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce).
Avisem o Presidente! Gritem aos seus ouvidos moucos!
A nossa Floresta Tropical está em perigo. O assunto é sério demais para ser tratado apenas por políticos e militares!
➡️ BRASIL E SEU DELIRANTE PRESIDENTE
https://almirquites.blogspot.com/2019/09/o-brasil-e-seu-delirante-presidente.html
O minério extraído enriquece uns poucos e desgraça milhões. A floresta viva vale muito mais que o minério do subsolo.
Para entender isto tudo, especialmente esta ultima frase e a ação dos marqueteiros, leia:
☀️ A COBIÇA E A FLORESTA ☀️
🤔 https://bit.ly/2ZtS1lC 🤔
As emissões de queimadas alteram a composição da atmosfera amazônica.
Entender os processos naturais que regulam a composição da atmosfera é fundamental para que não se ponha a região em grave risco. As grandes emissões de gases e partículas durante a estação seca, provenientes das queimadas, alteram profundamente a composição da atmosfera amazônica na maior parte de sua área. As concentrações de partículas de aerossóis e gases aumentam por fatores de 2 a 8 em grandes áreas, afetando os mecanismos naturais de uma série de processos atmosféricos na região. Os mecanismos de formação de nuvens, por exemplo, são profundamente alterados quando a concentração de núcleos de condensação de nuvens (NCN) passa de 200 a 300 NCN/cm³ , na estação chuvosa, para 5.000-10.000 NCN/centímetro cúbico, na estação seca. As gotas de nuvens sofrem uma redução de tamanho de 18 a 25 micrômetros para 5 a 10 micrômetros, diminuindo a eficiência do processo de precipitação e suprimindo a formação de nuvens.
A concentração de ozônio, um gás importante para a saúde da floresta amazônica, passa de cerca de 12 partes por bilhão em volume (ppb) (concentração típica ao meio do dia na estação chuvosa) para valores, em regiões fortemente impactadas por queimadas, de até 100 ppb, nível que pode ser fitotóxico para a vegetação. O balanço de radiação é fortemente afetado, com uma perda líquida de até 70% da radiação fotossinteticamente ativa na superfície.
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