Por Almir M. Quites
A História estuda o modo como os seres humanos se relacionam entre si e com o meio ambiente.
Desde a pré-história, com a descoberta do fogo, da agricultura e da pecuária, a capacidade do homem de transformar a natureza tem se tornado maior. Isto aumentou o risco de o ser humano romper o equilíbrio ambiental e se tornar destrutivo. Portanto, requeria maior responsabilidade e conhecimeno.
A partir da Revolução Industrial, a ação do homem sobre o meio ambiente se tornou cada vez mais insustentável. A educação ambiental tornou-se fundamental para garantir a sobrevivência de todas as espécies vivas, inclusive a dos seres humanos. Porém, há quem não acredite nisto e há os que nem conseguem pensar no caso, porque se envolvem em guerras frias ou quentes, internas ou externas.
Enquanto uma sociedade está envolvida numa guerra, só há retrocesso social e ambiental.
Isto posto, passo a tratar do que está atualmente ocorrendo no Brasil.
Política deveria ser um processo decisório respeitoso, não um campo de batalha.
Cada brasileiro deveria saber preservar a realidade dos fatos e a ciência dos efeitos nocivos da política belicista, especialmente da atual guerra, entre petistas e bolsonaristas. O nosso sistema educacional está falhando em sua missão.
Numa guerra, a verdade é a primeira que morre. A "propaganda de guerra" fanatiza os contendores. O fanatismo cega. As versões sufocam os fatos reais. Ilusões absurdas substituem a verdade.
Sobre propaganda de guerra, recomendo ler este artigo de abril de 2015:
DEFENDA-SE DA PROPAGANDA POLÍTICA
https://almirquites.blogspot.com/2015/04/defenda-se-da-propaganda-politica.html
Atualmente, a propaganda de guerra, feita por robôs e "cyborgs" nas redes sociais, lança "mísseis" sobre os ambientalistas com o objetivo de desvalorizar a Floresta Amazônica brasileira em favor da mineração. A agricultores e pecuaristas pegam carona neste movimento e repassam os "mísseis", sem perceber que serão as primeiras vítimas.
A desinformação do povo é ato criminoso.
A propaganda inventa inimigos externos para justificar tanto os danos da política suja como para justificar a exploração de minérios na floresta amazônica.
No momento, os "inimigos preferenciais" são a Noruega e, principalmente, a Alemanha.
Recentemente vi no Facebook uma mensagem que circula intensamente, a qual tenta justificar o atual desmatamento da Amazônia com uma simples foto e uma única frase. A foto é de uma chaminé de uma suposta usina térmica alemã a carvão. "Isto sim é que é poluição!", diz o texto. A foto mostra uma grande chaminé soltando uma densa e horrível nuvem de fumaça negra que cobre o céu!
A nossa floresta tropical, única no mundo com sua alta capacidade de capturar carbono, é uma riqueza incomensuravelmente maior que os minérios que existem no subsolo amazônico.
Se não cuidarmos da nossa floresta, o Brasil vai sofrer muito mais que os demais países.
Os minérios, inclusive o petróleo, não valerão mais nada para nós. Se ainda pudermos, teremos que trocá-los por comida.
As nossas terras ficarão pobres devido à mudança drástica no regime de chuvas. Atualmente a floresta tropical ainda controla este regime, mas ela é muito mais frágil do que o povo imagina. Mais 20% de desmatamento e ela perderá a capacidade de se sustentar.
As mineradoras querem concessões para explorar o subsolo e destruir a floresta, os agricultores e pecuaristas entram nesta onda.
É o interesse atual das mineradoras que produz esta enorme quantidade de propaganda contra a floresta!
Não podemos nos deixar iludir.
A floresta amazônica encerra uma riqueza da ordem de US$ 2,0 quatrilhões apenas levando em conta o valor estimado de suas reservas de água subterrânea em 1.300.000 km² de aquíferos porosos (IPEA, dado de junho de 2011) existentes. Isso tudo, claro, se a nossa floresta continuar mantendo o regime de chuvas e também se a água subterrânea não for contaminada pela mineração.
Adicionalmente, diversos estudos estimam uma capacidade da Floresta Amazônica brasileira de sequestrar carbono vale algo da ordem de US$ 2 trilhões. Isso tudo, claro, se a floresta permanecer viva e com a mesma capacidade de manter o regime de chuvas.
A Amazônia tem reservas de petróleo, gás, ferro, alumínio, manganês, silvinita e outros minerais que poderia somar US$ 10 trilhões, a preços atuais, mas estes minérios perderão valor muito rapidamente com a evolução da tecnologia por serem poluentes desde sua extração. O petróleo, por exemplo, seus hidrocarbonetos são poluentes e o fato de continuarmos a consumir e a extrair hidrocarbonetos agravará o verdadeiro problema: a mudança climática. Sem a floresta tropical, não teremos agricultura e pecuária, nem precisaremos do que não for comestível.
Muito mais que tudo isso, inestimável, é o valor da mata viva, considerando só os serviços ambientais que a sociedade dela recebe, a partir das suas funções ecológicas, tais como a exploração científica da biodiversidade, a manutenção do ciclo hidrológico e o armazenamento de carbono, que evita o aquecimento global.
Por favor, leiam aqui, com cuidado e interesse:
PLANETA FEBRIL E AFLITO
https://almirquites.blogspot.com/2019/07/planeta-febril-e-aflito.html
Povo iludido faz gol contra!
https://jornalggn.com.br/meio-ambiente/o-desmatamento-e-a-poluicao-retratados-em-cinco-charges/
A História estuda o modo como os seres humanos se relacionam entre si e com o meio ambiente.
Desde a pré-história, com a descoberta do fogo, da agricultura e da pecuária, a capacidade do homem de transformar a natureza tem se tornado maior. Isto aumentou o risco de o ser humano romper o equilíbrio ambiental e se tornar destrutivo. Portanto, requeria maior responsabilidade e conhecimeno.
A partir da Revolução Industrial, a ação do homem sobre o meio ambiente se tornou cada vez mais insustentável. A educação ambiental tornou-se fundamental para garantir a sobrevivência de todas as espécies vivas, inclusive a dos seres humanos. Porém, há quem não acredite nisto e há os que nem conseguem pensar no caso, porque se envolvem em guerras frias ou quentes, internas ou externas.
Enquanto uma sociedade está envolvida numa guerra, só há retrocesso social e ambiental.
Isto posto, passo a tratar do que está atualmente ocorrendo no Brasil.
Política deveria ser um processo decisório respeitoso, não um campo de batalha.
Cada brasileiro deveria saber preservar a realidade dos fatos e a ciência dos efeitos nocivos da política belicista, especialmente da atual guerra, entre petistas e bolsonaristas. O nosso sistema educacional está falhando em sua missão.
Numa guerra, a verdade é a primeira que morre. A "propaganda de guerra" fanatiza os contendores. O fanatismo cega. As versões sufocam os fatos reais. Ilusões absurdas substituem a verdade.
Sobre propaganda de guerra, recomendo ler este artigo de abril de 2015:
DEFENDA-SE DA PROPAGANDA POLÍTICA
https://almirquites.blogspot.com/2015/04/defenda-se-da-propaganda-politica.html
Atualmente, a propaganda de guerra, feita por robôs e "cyborgs" nas redes sociais, lança "mísseis" sobre os ambientalistas com o objetivo de desvalorizar a Floresta Amazônica brasileira em favor da mineração. A agricultores e pecuaristas pegam carona neste movimento e repassam os "mísseis", sem perceber que serão as primeiras vítimas.
A desinformação do povo é ato criminoso.
A propaganda inventa inimigos externos para justificar tanto os danos da política suja como para justificar a exploração de minérios na floresta amazônica.
No momento, os "inimigos preferenciais" são a Noruega e, principalmente, a Alemanha.
Recentemente vi no Facebook uma mensagem que circula intensamente, a qual tenta justificar o atual desmatamento da Amazônia com uma simples foto e uma única frase. A foto é de uma chaminé de uma suposta usina térmica alemã a carvão. "Isto sim é que é poluição!", diz o texto. A foto mostra uma grande chaminé soltando uma densa e horrível nuvem de fumaça negra que cobre o céu!
Ora, eu conheço usinas térmicas. Quando a combustão é completa, o que sai pela chaminé é CO2, que não é visível, e vapor d'água, que é uma fumaça branca. A fumaça branca, inclusive aquela que anuncia a escolha do Papa, sempre aparece muito escura quando a foto é feita com o sol por trás dela. Pode ficar até mais escura ainda com um simples tratamento num editor de fotos. É evidente que a foto é falsa, tanto é que não traz referência alguma, não diz qual é a usina, nem onde se situa.
Agora estão acusando a chanceler alemã de hipócrita e, num pulo, outros comentam estendendo a ofensa a todos os alemães.
Muitos acreditam na propaganda de guerra, sem checar os fatos, e repassam estes "mísseis" da guerra imunda, sem perceberem a bobagens que contêm e os males que isto causa.
A História da Alemanha é bem conhecida e pode ser pesquisada com facilidade. O Google está aí, bem à mão. Basta saber escolher as fontes sérias e independentes.
Antigamente a Alemanha não tinha outra fonte de energia que não fosse gerada a partir dos cursos d´água ou da combustão do carvão, sendo este muito usado no aquecimento domiciliar por se tratar de um país muito frio e com alta densidade populacional. A Alemanha não tem rios caudalosos com grande potencial energético mas, até 1930, teve mais de 100 mil usinas hidrelétricas de muito pequeno porte funcionando no país. Então, para proteger os rios e principalmente a população de peixes, as hidrelétricas foram conscientemente destruídas. Atualmente, esse número é de apenas 7000. Estas poucas pequenas hidrelétricas fornecem cerca de 3% da energia elétrica total da Alemanha. Isto obrigou a Alemanha a fazer uma drástica mudança no seu sistema de produção de energia.
Então, desde a década de 1970, a Alemanha tratou de construir usinas nucleares que chegaram a produzir mais de 90% da energia total do país. A Alemanha já teve 18 usinas nucleares. Contudo, a política energética teve que ser mudada outra vez!
Depois do acidente de Chernobyl, na Ucrânia (perto da cidade de Pripyat), em 26 de abril de 1986, a Alemanha decidiu acabar com todas as usinas nucleares. Resolveu manter as usinas a carvão, enquanto substituíam a energia nuclear. O carvão é o único combustível fóssil cujo suprimento permanecerá, durante o primeiro terço do século XXI, porque é abundante e de custo relativamente baixo. Trata-se, portanto, de um dos principais combustíveis substitutos disponíveis para atenuar a transição da era atual de petróleo e gás natural para uma fase futura de recursos energéticos renováveis.
Hoje, a Alemanha já fechou 17 usinas nucleares. Resta uma que será desligada no próximo ano. No entanto, já estão fechando também as usinas a carvão, seguindo o plano estabelecido há mais de 30 anos!
Atualmente os alemães investem muito no desenvolvimento de novas formas de energias renováveis, sendo que a retomada das hidrelétricas continua sendo muito questionada pelas mesmas razões do século passado.
No ano passado, 2018, a energia renovável já fornecia impressionantes 36% da energia consumida no país Este sucesso é extremamente relevante, porque, se não tiverem êxito nesta substituição, terão que voltar a construir usinas nucleares, as quais são muito mais complexas e perigosas. 😥
Não vejo hipocrisia alguma neste comportamento. Vejo responsabilidade e trabalho persistente.
Os alemães cuidam muito bem das florestas deles! O desmatamento, que houve lá, foi há mais de três séculos, quando ainda não se tinha a consciência climatológica que temos hoje, a qual só se desenvolveu depois de 1970, portanto no final do último século.
Hoje a Alemanha não tem florestas nativas, mas replantaram todas as florestas. Mais de 30% do país é área reflorestada.
Nós, brasileiros, é que temos que aprender cuidar de nossas florestas, principalmente a Floresta Amazônica, da qual 60% pertencem ao Brasil. A nossa floresta pode ser replantada, mas nunca mais será mesma, a biodiversidade e o equilíbrio climático são irrecuperáveis.
Agora veja, no gráfico dinâmico, quais são os países que mais poluíram o nosso planeta com gases de efeito estufa e o seu desempenho ao longo dos séculos.
Observe que o Brasil aparece no ranking apenas nos últimos 40 anos e se torna um dos maiores emissores no final da década de 1980. Em 2016, o último ano da série histórica coberta pelo gráfico, o Brasil já figura como o sexto maior emissor anual.
O Brasil tem baixa densidade populacional. Em média temos cerca de 23,7 habitantes por quilômetro quadrado e, excluindo a faixa litorânea, este número cai para apenas 2 h/km². No entanto, já destruímos cerca de 90% da Mata Atlântica (na faixa litoranea) e já destruímos cerca de 25% da nossa floresta amazônica desde 1970.
A Floresta Amazônica Brasileira tinha 4.100.000 km² em 1970 e, em 2018, já havia perdido 792.000 km². Só em 2018 perdemos 7.536 km² de floresta. Só em julho de 2029, a perda foi de 2.254,9 km².
Agora estão acusando a chanceler alemã de hipócrita e, num pulo, outros comentam estendendo a ofensa a todos os alemães.
Muitos acreditam na propaganda de guerra, sem checar os fatos, e repassam estes "mísseis" da guerra imunda, sem perceberem a bobagens que contêm e os males que isto causa.
A História da Alemanha é bem conhecida e pode ser pesquisada com facilidade. O Google está aí, bem à mão. Basta saber escolher as fontes sérias e independentes.
Antigamente a Alemanha não tinha outra fonte de energia que não fosse gerada a partir dos cursos d´água ou da combustão do carvão, sendo este muito usado no aquecimento domiciliar por se tratar de um país muito frio e com alta densidade populacional. A Alemanha não tem rios caudalosos com grande potencial energético mas, até 1930, teve mais de 100 mil usinas hidrelétricas de muito pequeno porte funcionando no país. Então, para proteger os rios e principalmente a população de peixes, as hidrelétricas foram conscientemente destruídas. Atualmente, esse número é de apenas 7000. Estas poucas pequenas hidrelétricas fornecem cerca de 3% da energia elétrica total da Alemanha. Isto obrigou a Alemanha a fazer uma drástica mudança no seu sistema de produção de energia.
Então, desde a década de 1970, a Alemanha tratou de construir usinas nucleares que chegaram a produzir mais de 90% da energia total do país. A Alemanha já teve 18 usinas nucleares. Contudo, a política energética teve que ser mudada outra vez!
Depois do acidente de Chernobyl, na Ucrânia (perto da cidade de Pripyat), em 26 de abril de 1986, a Alemanha decidiu acabar com todas as usinas nucleares. Resolveu manter as usinas a carvão, enquanto substituíam a energia nuclear. O carvão é o único combustível fóssil cujo suprimento permanecerá, durante o primeiro terço do século XXI, porque é abundante e de custo relativamente baixo. Trata-se, portanto, de um dos principais combustíveis substitutos disponíveis para atenuar a transição da era atual de petróleo e gás natural para uma fase futura de recursos energéticos renováveis.
Hoje, a Alemanha já fechou 17 usinas nucleares. Resta uma que será desligada no próximo ano. No entanto, já estão fechando também as usinas a carvão, seguindo o plano estabelecido há mais de 30 anos!
Atualmente os alemães investem muito no desenvolvimento de novas formas de energias renováveis, sendo que a retomada das hidrelétricas continua sendo muito questionada pelas mesmas razões do século passado.
No ano passado, 2018, a energia renovável já fornecia impressionantes 36% da energia consumida no país Este sucesso é extremamente relevante, porque, se não tiverem êxito nesta substituição, terão que voltar a construir usinas nucleares, as quais são muito mais complexas e perigosas. 😥
Não vejo hipocrisia alguma neste comportamento. Vejo responsabilidade e trabalho persistente.
Os alemães cuidam muito bem das florestas deles! O desmatamento, que houve lá, foi há mais de três séculos, quando ainda não se tinha a consciência climatológica que temos hoje, a qual só se desenvolveu depois de 1970, portanto no final do último século.
Hoje a Alemanha não tem florestas nativas, mas replantaram todas as florestas. Mais de 30% do país é área reflorestada.
Nós, brasileiros, é que temos que aprender cuidar de nossas florestas, principalmente a Floresta Amazônica, da qual 60% pertencem ao Brasil. A nossa floresta pode ser replantada, mas nunca mais será mesma, a biodiversidade e o equilíbrio climático são irrecuperáveis.
Agora veja, no gráfico dinâmico, quais são os países que mais poluíram o nosso planeta com gases de efeito estufa e o seu desempenho ao longo dos séculos.
==
==
https://wribrasil.org.br/pt/blog/2019/04/ranking-paises-que-mais-emitem-carbono-gases-de-efeito-estufa-aquecimento-global.==
Observe que o Brasil aparece no ranking apenas nos últimos 40 anos e se torna um dos maiores emissores no final da década de 1980. Em 2016, o último ano da série histórica coberta pelo gráfico, o Brasil já figura como o sexto maior emissor anual.
O Brasil tem baixa densidade populacional. Em média temos cerca de 23,7 habitantes por quilômetro quadrado e, excluindo a faixa litorânea, este número cai para apenas 2 h/km². No entanto, já destruímos cerca de 90% da Mata Atlântica (na faixa litoranea) e já destruímos cerca de 25% da nossa floresta amazônica desde 1970.
A Floresta Amazônica Brasileira tinha 4.100.000 km² em 1970 e, em 2018, já havia perdido 792.000 km². Só em 2018 perdemos 7.536 km² de floresta. Só em julho de 2029, a perda foi de 2.254,9 km².
A nossa floresta tropical, única no mundo com sua alta capacidade de capturar carbono, é uma riqueza incomensuravelmente maior que os minérios que existem no subsolo amazônico.
Se não cuidarmos da nossa floresta, o Brasil vai sofrer muito mais que os demais países.
Os minérios, inclusive o petróleo, não valerão mais nada para nós. Se ainda pudermos, teremos que trocá-los por comida.
As nossas terras ficarão pobres devido à mudança drástica no regime de chuvas. Atualmente a floresta tropical ainda controla este regime, mas ela é muito mais frágil do que o povo imagina. Mais 20% de desmatamento e ela perderá a capacidade de se sustentar.
As mineradoras querem concessões para explorar o subsolo e destruir a floresta, os agricultores e pecuaristas entram nesta onda.
É o interesse atual das mineradoras que produz esta enorme quantidade de propaganda contra a floresta!
Não podemos nos deixar iludir.
A floresta amazônica encerra uma riqueza da ordem de US$ 2,0 quatrilhões apenas levando em conta o valor estimado de suas reservas de água subterrânea em 1.300.000 km² de aquíferos porosos (IPEA, dado de junho de 2011) existentes. Isso tudo, claro, se a nossa floresta continuar mantendo o regime de chuvas e também se a água subterrânea não for contaminada pela mineração.
Adicionalmente, diversos estudos estimam uma capacidade da Floresta Amazônica brasileira de sequestrar carbono vale algo da ordem de US$ 2 trilhões. Isso tudo, claro, se a floresta permanecer viva e com a mesma capacidade de manter o regime de chuvas.
A Amazônia tem reservas de petróleo, gás, ferro, alumínio, manganês, silvinita e outros minerais que poderia somar US$ 10 trilhões, a preços atuais, mas estes minérios perderão valor muito rapidamente com a evolução da tecnologia por serem poluentes desde sua extração. O petróleo, por exemplo, seus hidrocarbonetos são poluentes e o fato de continuarmos a consumir e a extrair hidrocarbonetos agravará o verdadeiro problema: a mudança climática. Sem a floresta tropical, não teremos agricultura e pecuária, nem precisaremos do que não for comestível.
Muito mais que tudo isso, inestimável, é o valor da mata viva, considerando só os serviços ambientais que a sociedade dela recebe, a partir das suas funções ecológicas, tais como a exploração científica da biodiversidade, a manutenção do ciclo hidrológico e o armazenamento de carbono, que evita o aquecimento global.
Por favor, leiam aqui, com cuidado e interesse:
PLANETA FEBRIL E AFLITO
https://almirquites.blogspot.com/2019/07/planeta-febril-e-aflito.html
Povo iludido faz gol contra!
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
Para mais alguns artigos deste blogue ("weblog")
Clique sobre o título.
- A MP da Liberdade Econômica é um grande feito do governo?
- Abobrinhas da NASA
- Exorbitância nepótica
- Ambiente poluído de trapalhadas presidenciais
- Planeta febril e aflito
- Nossas riquezas e nossa inconsciência
- Egos inflados
- Paizão que deseduca
- De Calígula a Bolsonaro
- O Lulinha de Bolsonaro
- Destruir a nossa floresta tropical destrói e Brasil
- Mentiras acima de tudo
- A mancada brasileira e o acordo Mercosul & UE
_____________________________________________________
Aviso sobre comentários
Comentários contra e a favor são bem vindos, mesmo que ácidos, desde que não contenham agressões gratuitas, meros xingamentos, racismos e outras variantes que desqualificam qualquer debatedor. Fundamentem suas opiniões e sejam bem-vindos. Por favor, evite o anonimato! Escreva o seu nome no final do seu comentário.
Não use CAIXA ALTA, isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente.
Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
______________________________________________________
✓ COMPARTILHE ESTA POSTAGEM ✓
Clique nos botões abaixo
Nenhum comentário:
Postar um comentário