Por Almir M. Quites
Ontem, o Presidente Bolsonaro deu mais um mau exemplo de "paizão" deseducador. Fica clara a noção que ele tem de família e de governo.
Foi na sua transmissão semanal ao vivo, pelas redes sociais. Bolsonaro usou cerca de 10 minutos de vídeo expondo seus argumentos para justificar a indicação do próprio filho Eduardo para a Embaixada brasileira nos EUA.
Entre outros péssimos argumentos, o Presidente disse o seguinte: "se puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou" e afirmou que "pretendo beneficiar meu filho, sim!"
Por que Bolsonaro não disse isto claramente, como faz agora, durante a campanha eleitoral, para que o povo entendesse melhor as suas intenções?
Este é o péssimo exemplo que o Presidente dá agora ao país já tão carente de educação, no qual são poucos os pais educam e onde não se repreende ou se pune os pais, os políticos e as personalidades da mídia que deseducam. Assim, o país se torna cada vez mais injusto e mais atrasado em relação ao mundo. Em leitura e interpretação, por exemplo, vamos levar 260 anos para recuperar o que já perdemos, calcula o Banco Mundial. As redes sociais nos mostram diariamente o quanto este problema é grave.
"Brasil acima de tudo" era o slogan da campanha de Bolsonaro! Quem ainda acredita nisto?
Princípios fundamentais de convivência em política, sem os quais não há discussão que possa trazer luz, já estão esquecidos. Os fatos são substituídos por crenças e o fanatismo campeia!
Duas verdades que as absurdas crenças dos apoiadores da esquerda e também dos apoiadores da direita não reconhecem são as seguintes:
➡ 1. Os erros dos governos de esquerda não justificam os erros do governo de direita e vice-versa.
➡ 2. A maioria dos brasileiros não é petista nem bolsonarista!
O Presidente Jair Bolsonaro, a cada dia, torna mais evidente, que é imaturo.
Muitos ainda pensam que ele opta pela polêmica, mas não é assim, ele simplesmente é uma criança petulante que não desenvolveu ainda outra estratégia que não seja a do confronto direto. Costuma superar uma polêmica com outra ainda mais controversa. No momento, obcecado com a ideia de dar ao filho Eduardo o posto de embaixador nos EUA, confronta o Senado, o qual terá que aprovar a proposta previdenciária.
Ontem, o Presidente declarou: "O Tilden Santiago (ex-deputado do PT) não foi reeleito em 2002. Foi ser embaixador em Cuba (indicado por Lula). Ninguém falou nada!"
Ora, caros leitores, algumas conclusões óbvias:
➡ 1) o nosso presidente ainda não sabe que um erro não justifica outro;
➡ 2) o nosso presidente já esqueceu que prometeu combater os malfeitos do petismo e inaugurar uma administração ética e competente;
➡ 3) o presidente não percebeu que seu filho tum um currículo absolutamente próprio para o cargo de embaixador nos EUA;
➡ 4) o nosso presidente também não percebeu que, embora o erro seja o mesmo, o seu caso é mais grave que o de Lula, porque aquele não envolvia nepotismo e também porque Tilden Santiago não foi direto para a mais importante Embaixada do Brasil, foi para Cuba.
Amuado, Bolsonaro disse ainda que poderia demitir o chanceler Ernesto Araújo e indicar seu filho para o comando do Itamaraty. Assim ele teria o comando de todas as embaixadas do Brasil!
O presidente mostra ao mundo que não tem noção da sua responsabilidade como presidente.
Sem perceber, os brasileiros elegeram um presidente infantil, birrento e lúdico. Para ele a birra e o divertimento superam a qualquer objetivo de Estado.
Quando eu era menino, meu pai me contou uma história que mostrava como alguns governantes poderosos e inconsequentes aviltam as instituições de um país.
Veja aqui: 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐋Í𝐆𝐔𝐋𝐀 𝐀 𝐁𝐎𝐋𝐒𝐎𝐍𝐀𝐑𝐎
https://almirquites.blogspot.com/2019/07/de-caligula-bolsonaro.html
Enquanto não aprendermos a
sempre estaremos em alto risco de termos "calígulas" na presidência do país.
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
Ontem, o Presidente Bolsonaro deu mais um mau exemplo de "paizão" deseducador. Fica clara a noção que ele tem de família e de governo.
Foi na sua transmissão semanal ao vivo, pelas redes sociais. Bolsonaro usou cerca de 10 minutos de vídeo expondo seus argumentos para justificar a indicação do próprio filho Eduardo para a Embaixada brasileira nos EUA.
Entre outros péssimos argumentos, o Presidente disse o seguinte: "se puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou" e afirmou que "pretendo beneficiar meu filho, sim!"
Por que Bolsonaro não disse isto claramente, como faz agora, durante a campanha eleitoral, para que o povo entendesse melhor as suas intenções?
Este é o péssimo exemplo que o Presidente dá agora ao país já tão carente de educação, no qual são poucos os pais educam e onde não se repreende ou se pune os pais, os políticos e as personalidades da mídia que deseducam. Assim, o país se torna cada vez mais injusto e mais atrasado em relação ao mundo. Em leitura e interpretação, por exemplo, vamos levar 260 anos para recuperar o que já perdemos, calcula o Banco Mundial. As redes sociais nos mostram diariamente o quanto este problema é grave.
"Brasil acima de tudo" era o slogan da campanha de Bolsonaro! Quem ainda acredita nisto?
Princípios fundamentais de convivência em política, sem os quais não há discussão que possa trazer luz, já estão esquecidos. Os fatos são substituídos por crenças e o fanatismo campeia!
Duas verdades que as absurdas crenças dos apoiadores da esquerda e também dos apoiadores da direita não reconhecem são as seguintes:
➡ 1. Os erros dos governos de esquerda não justificam os erros do governo de direita e vice-versa.
➡ 2. A maioria dos brasileiros não é petista nem bolsonarista!
O Presidente Jair Bolsonaro, a cada dia, torna mais evidente, que é imaturo.
Muitos ainda pensam que ele opta pela polêmica, mas não é assim, ele simplesmente é uma criança petulante que não desenvolveu ainda outra estratégia que não seja a do confronto direto. Costuma superar uma polêmica com outra ainda mais controversa. No momento, obcecado com a ideia de dar ao filho Eduardo o posto de embaixador nos EUA, confronta o Senado, o qual terá que aprovar a proposta previdenciária.
Ontem, o Presidente declarou: "O Tilden Santiago (ex-deputado do PT) não foi reeleito em 2002. Foi ser embaixador em Cuba (indicado por Lula). Ninguém falou nada!"
Ora, caros leitores, algumas conclusões óbvias:
➡ 1) o nosso presidente ainda não sabe que um erro não justifica outro;
➡ 2) o nosso presidente já esqueceu que prometeu combater os malfeitos do petismo e inaugurar uma administração ética e competente;
➡ 3) o presidente não percebeu que seu filho tum um currículo absolutamente próprio para o cargo de embaixador nos EUA;
➡ 4) o nosso presidente também não percebeu que, embora o erro seja o mesmo, o seu caso é mais grave que o de Lula, porque aquele não envolvia nepotismo e também porque Tilden Santiago não foi direto para a mais importante Embaixada do Brasil, foi para Cuba.
Amuado, Bolsonaro disse ainda que poderia demitir o chanceler Ernesto Araújo e indicar seu filho para o comando do Itamaraty. Assim ele teria o comando de todas as embaixadas do Brasil!
O presidente mostra ao mundo que não tem noção da sua responsabilidade como presidente.
Sem perceber, os brasileiros elegeram um presidente infantil, birrento e lúdico. Para ele a birra e o divertimento superam a qualquer objetivo de Estado.
Quando eu era menino, meu pai me contou uma história que mostrava como alguns governantes poderosos e inconsequentes aviltam as instituições de um país.
Veja aqui: 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐋Í𝐆𝐔𝐋𝐀 𝐀 𝐁𝐎𝐋𝐒𝐎𝐍𝐀𝐑𝐎
https://almirquites.blogspot.com/2019/07/de-caligula-bolsonaro.html
Enquanto não aprendermos a
- 1) identificar políticos populistas e
- 2) evitar que possam ser eleitos,
sempre estaremos em alto risco de termos "calígulas" na presidência do país.
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
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