Por Almir M. Quites
Super TSE |
Foto não é voto!
Se fosse válido admitir que o "Super TSE" (Tribunal Superior Eleitoral) e sua filha, a "Urna Eletrônica" tenham enorme fé pública" e que, só por isso, "os brasileiros não precisariam conferir a lisura da apuração eleitoral", então, decorreria logicamente que tanto a comodidade do eleitor como a velocidade da apuração eleitoral poderiam ser muitíssimo maior do que é hoje!
O "Super TSE" nem precisaria do seu supercomputador! Aliás, nem precisaria comprar as "urnas eletrônicas" da Diebold Proconsult, nem transportá-las para todas as cidades e depois levá-las de volta para o esconderijo! Então, por que o "Super TSE" se dá a todo este trabalho? Pense nisso!
1) O eleitor votaria de seu próprio celular, não precisaria sair de casa no dia da eleição.2) O eleitor baixaria o honestíssimo aplicativo do TSE. Ao abrí-lo, seu celular seria desconectado temporariamente da internet e conectado à rede do TSE. Assim, seria transformado momentaneamente numa "respeitável Urna Virtual".3) O eleitor se identificaria colocando o dedo indicador na tela para leitura de sua digital.4) Em seguida digitaria o número do candidato, cuja foto apareceria na tela. O eleitor conferiria a foto e tocaria no botão CONFIRMA. Claro, repetiria esta sequência 5 vezes (para Deputado Estadual, para Governador, para Deputado Federal, para Senador e para Presidente da República).
5) Pela rede do TSE, o aplicativo enviaria cada "voto" virtual diretamente para o computador do TSE, o qual já iria somando os votos à medida que chegassem (poderia até inventar o resultado, mas não o faria porque estamos supondo que tudo seja absolutamente honesto).
6) No final da tarde, no momento em que a eleição se encerrasse, o computador já enviaria o resultado final (o BUN, Boletim das Urnas Nacionais) para o "site" do TSE e também para todas as agências de notícias nacionais e internacionais.
O TSE garantiria que não há interferência humana na apuração eleitoral, como faz atualmente, e o povo acreditaria, como sempre.
No entanto, continuaríamos ingenuamente nos perguntando 🤔: por que os países que têm muito mais tecnologia do que nós continuam votando com votos de papel e apuração manual?
Repito a pergunta: se o Brasil tem tecnologia para isso, então, por que ainda não fez?
Podemos ir além mudando um pouquinho esta lógica: admitindo-se que possa haver fraude, mas mantendo como verdade as falsas premissas de que "se o TSE e a Urna Eletrônica, têm fé pública", então, só por isso, "os brasileiros não precisam conferir a lisura da apuração eleitoral". Neste caso, a velocidade da apuração poderia ser infinitamente maior do que acabo de sugerir acima! Sabem por que? Porque a própria apuração eleitoral poderia ser suprimida. Com a aceitação destas premissas, poderíamos até delegar nossos votos ao TSE! Assim, nem precisaríamos votar!
Conclusão: como tudo isso é absurdo, a premissa da infalibilidade, da honestidade e da credibilidade absolutas é falsa!
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4) Pela rede do TSE, o aplicativo enviaria cada voto diretamente para o computador do TSE, o qual já iria somando os votos à medida que chegassem (poderia até inventar o resultado).5) No final da tarde, no momento que a eleição se encerrasse, o computador já enviaria o BUN (Boletim das urnas nacionais) para o "site" do TSE e também para todas as agências de notícias nacionais e internacionais.
O TSE garantiria que não há interferência humana na apuração eleitoral, como faz atualmente, e o povo acreditaria como sempre.
Que tal? O Brasil já tem tecnologia para isso!!! Por que ainda não fez?
Observação final: admitindo-se as premissas iniciais de que o TSE e a "Urna Eletrônica", têm fé pública" e que, por isso, "os brasileiros não precisam conferir a lisura da apuração eleitoral", então, a velocidade da apuração poderia ser ainda bem maior do que sugeri acima! Sabem por que? Porque, com a aceitação destas premissas, poderíamos até delegar nossos votos ao TSE! Assim, nem precisaríamos votar!
No entanto, continuaríamos ingenuamente nos perguntando 🤔: por que os países que têm muito mais tecnologia do que nós continuam votando com votos de papel e apuração manual?
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