Por Almir M. Quites
O maior mentiroso é o próprio Presidente do Brasil. Ele disse esta: "Acabei com a Lava-Jato porque não há mais corrupção no governo do Brasil". Porém há outros em alta!
Este ainda sentia vergonha! |
O currículo-vitae apresentado pelo desembargador Kassio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), registra um curso de pós-graduação que ele afirma ter feito, mas que a própria Universidad de La Coruña nega existir lá. A Universidade enviou uma cópia de um certificado mostrando que o desembargador participou apenas de um curso de quatro dias, entre 1 e 5 de setembro de 2014.
Além disso, Kássio N. Marques, apresentou um conjunto de palestras como se fosse um pós-doutorado e, como se ainda não bastasse, o trabalho de dissertação apresentado na Universidade de Lisboa, para obtenção do título de Mestre, plagiou trechos do advogado Saul Tourinho Leal, advogado que trabalhou no escritório do ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto. A dissertação repete até um erro de português contido em um dos artigos do advogado, o que indica ter havido "Control C / Control V" (copia e cola), conforme descobriu a reportagem da Revista Crusoé.
Bolsonaro quer colocar um inegável impostor na Suprema Corte brasileira (o STF). No entanto, como o Congresso Nacional está infestado de gente doida para acabar com a Lava-Jato, tanto quanto Bolsonaro, acredito que vai aprovar o indicado como se fosse alguém de "ilibada reputação". Isto vai caracterizar o ato de aprovação como inconstitucional! Quem falsifica seu curriculum-vitae tem elevada reputação?
"E daí?", dirão. Como já não compreendo o Brasil, pergunto: Para que serve a Constituição Federal?
Quem mente no curriculum-vitae para obter vantagens ilícitas não deve ser nem cogitado para ser juiz da Suprema Corte. Falsificar o Curriculum Vitae é CRIME de falsidade ideológica.
O pior é que tudo isso não é novidade. É repetição! Parece que a equipe do Presidente Bolsonaro faz de propósito.
Antes de ser nomeada Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves se apresentou como "advogada", "Mestre em Educação" e em "Direito Constitucional e Direito da Família". No entanto, tendo sido desmentida, a ministra confessou que na verdade não tinha nenhum título acadêmico. À Folha de S. Paulo, com a maior cara-de-pau, Damares afirmou que os títulos do qual falara tinham o sentido bíblico, porque, nas palavras dela, "diferentemente do mestre secular, que precisa ir a uma universidade para fazer mestrado, nas igrejas cristãs, é chamado Mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico".
Outro que se auto promoveu com mentiras foi ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele nunca estudou na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e não obteve o título de Mestre em Direito Público pela instituição americana. No entanto, ele publicou artigo, em 2012, na seção Tendências/Debates, da Folha que trazia, em sua biografia, o mestrado na universidade americana. No programa Roda Viva, da TV Cultura, ele também foi apresentado com este título. Quando a mentira foi descoberta, Salles justificou-se dizendo ter sido "um equívoco de sua assessoria de imprensa"!
Há muitos outros casos, que demonstram muito bem o baixíssimo nível intelectual e moral da equipe do Presidente Bolsonaro.
Veja aqui o caso do deseducado desembargador Carlos Locatelli, que chegou a ser nomeado Ministro da Educação e se demitiu 5 dias depois:
Além disso, Kássio N. Marques, apresentou um conjunto de palestras como se fosse um pós-doutorado e, como se ainda não bastasse, o trabalho de dissertação apresentado na Universidade de Lisboa, para obtenção do título de Mestre, plagiou trechos do advogado Saul Tourinho Leal, advogado que trabalhou no escritório do ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto. A dissertação repete até um erro de português contido em um dos artigos do advogado, o que indica ter havido "Control C / Control V" (copia e cola), conforme descobriu a reportagem da Revista Crusoé.
Bolsonaro quer colocar um inegável impostor na Suprema Corte brasileira (o STF). No entanto, como o Congresso Nacional está infestado de gente doida para acabar com a Lava-Jato, tanto quanto Bolsonaro, acredito que vai aprovar o indicado como se fosse alguém de "ilibada reputação". Isto vai caracterizar o ato de aprovação como inconstitucional! Quem falsifica seu curriculum-vitae tem elevada reputação?
"E daí?", dirão. Como já não compreendo o Brasil, pergunto: Para que serve a Constituição Federal?
Quem mente no curriculum-vitae para obter vantagens ilícitas não deve ser nem cogitado para ser juiz da Suprema Corte. Falsificar o Curriculum Vitae é CRIME de falsidade ideológica.
O pior é que tudo isso não é novidade. É repetição! Parece que a equipe do Presidente Bolsonaro faz de propósito.
Antes de ser nomeada Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves se apresentou como "advogada", "Mestre em Educação" e em "Direito Constitucional e Direito da Família". No entanto, tendo sido desmentida, a ministra confessou que na verdade não tinha nenhum título acadêmico. À Folha de S. Paulo, com a maior cara-de-pau, Damares afirmou que os títulos do qual falara tinham o sentido bíblico, porque, nas palavras dela, "diferentemente do mestre secular, que precisa ir a uma universidade para fazer mestrado, nas igrejas cristãs, é chamado Mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico".
Outro que se auto promoveu com mentiras foi ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele nunca estudou na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e não obteve o título de Mestre em Direito Público pela instituição americana. No entanto, ele publicou artigo, em 2012, na seção Tendências/Debates, da Folha que trazia, em sua biografia, o mestrado na universidade americana. No programa Roda Viva, da TV Cultura, ele também foi apresentado com este título. Quando a mentira foi descoberta, Salles justificou-se dizendo ter sido "um equívoco de sua assessoria de imprensa"!
Há muitos outros casos, que demonstram muito bem o baixíssimo nível intelectual e moral da equipe do Presidente Bolsonaro.
Veja aqui o caso do deseducado desembargador Carlos Locatelli, que chegou a ser nomeado Ministro da Educação e se demitiu 5 dias depois:
➡️O PÉSSIMO ESTADO MORAL DO ESTADO BRASILEIRO
Pobre e infeliz Brasil! Povo iludido é povo vencido, empobrecido e sofrido.
Pobre e infeliz Brasil! Povo iludido é povo vencido, empobrecido e sofrido.
Para finalizar, veja agora como Bolsonaro se empenha para "emplacar" o seu candidato a Ministro do STF. Conheça os bastidores desta escolha! É ululante que o Presidente do Brasil não tem a mínima noção de moralidade pública.
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
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