quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Déspotas de direita-esquerda e vice-versa

 Por Almir M. Quites


O despotismo é a forma mais autoritária de se governar um Estado ou uma nação. O poder se estabelece sempre em um individuo, o "grande líder", que a propaganda diviniza. 

Bolsonaro e Lula, ambos são déspotas, com raciocínio simplista, binário e autoritário. Ambos querem um Estado forte, que transforme os cidadãos em seus súditos e que mantenha os privilégios da cúpula da administração pública. 

O radicalismo é o mesmo: quem não apoia Lula é indelevelmente carimbado como inimigo “fascista”, de “direita”; quem critica Bolsonaro é carimbado como inimigo "comunista", de "esquerda". O debate público torna-se quase impossível, porque muito perigoso.

A diferença é que um é sindicalista e o outro militarista. Os efeitos sobre o povo e a nação são os mesmos. 

Pobre povo, condenado a optar entre sindicalismo e militarismo

Pobre povo brasileiro! Pior ainda é fazer esta opção num processo eleitoral viciado e numa urna eletrônica tipo DRE (internacionalmente condenada), com apuração e totalização de votos absolutamente não auditáveis.

O artigo abaixo foi publicado há mais de 2 anos, no dia de 4 de julho de 2018. Na época, ainda era mais difícil, para a maioria do povo, entender que o radicalismo iguala o comportamento, não importando a ideologia que os radicais professem, seja de esquerda ou de direita. 

Veja o artigo referido acima:
BOLSONARO É A IMAGEM INVERTIDA DE LULA 

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