Por Almir M. Quites
Artigo publicado no Fecebook em 30/08/2020 e reproduzido aqui.
Hoje estou muito abalado, triste, como não imaginei que ficaria 😥. Perdi um grande amigo.
Eu e o Lobo nos conhecemos quando ele ainda era uma criança. Eu já era velho.
Ele passou a ser parte da família, morando conosco aqui na Quinta da Sexta e Sábado. Não tinha medo de nada, exceto de trovoada e de foguetes. Corria ao meu lado quando eu me preparava fisicamente. Até jogávamos basquete aqui na Quinta. Era uma brincadeira de "Um contra Um", em que eu era o atacante e ele o defensor. Fazia muitas infrações, mas era uma brincadeira alegre. Quando ficou mais velho, ele se limitava a sentar na grama próxima à quadra para assistir meus treinos de arremessos.
Foi uma profunda e bela amizade de quase 14 anos. O mesmo aconteceu entre ele e a Tetê, minha esposa.
Nunca vi qualquer atitude irracional da parte dele. Talvez ele tenha visto em mim!
Acontece que o Lobo já havia se tornado mais velho do que eu. Seu formidável organismo de saudável pastor alemão começou a falhar. No final, nós cuidávamos dele como se fosse um bebê, até trocando fraldinhas e dando mamadeira.
Nesta madrugada, ele faleceu! Enquanto viveu, foi feliz e também nos trouxe muitas felicidades.
Adeus, amigo!
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Sr. Almir, boa tarde. Meus pêsames. De todos os animais, creio eu, o cão é o que se pode dizer amigo do homem, mais que o homem.
ResponderExcluirCostumo ler suas artigos. Algumas pouquíssimas vezes não concordo plenamente com suas afirmações, mas no mais absorvo os seus ensinamentos. Eu admiro o grau do conhecimento que traz em cada um de seus artigos. Desejo forças e sugiro adquirir outro cãozinho. Abraços.