Por Almir M. Quites
Temos hoje o mesmo maniqueísmo político, a mesma radicalização, mesma intolerância!
Este texto, que publiquei há exatamente 6 anos (em 11/02/2014), mostra a que ponto chega o fanatismo das pessoas! O próprio sindicato dos jornalistas preferiu culpar seu colega jornalista pelo seu assassinato para preservar suas crenças ideológicas! Parece mentira, mas é verdade!
Transcrevo o que escrevi na época. Ao ler esta transcrição, tenham em mente que, naquele tempo, quem estava no poder era o PT!
Antes, relembro que Santiago Ilídio Andrade, nascido no mesmo ano do Golpe Militar que implantou a ditadura, era um famoso repórter brasileiro, que documentava com sua câmera cinematográfica os acontecimentos políticos da época. Ele teve morte cerebral em 10 de fevereiro de 2014, quatro dias após ser atingido por um rojão disparado por um manifestante durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro. A onda de protestos pelo país tinha começado em junho do ano anterior.
Segue a transcrição. Leiam como se estivéssemos em 11/02/2014.
:-----------------------11/02/2014------------------------:
Santiago Ilídio Andrade, em 6 de fevereiro de 2014 |
Temos hoje o mesmo maniqueísmo político, a mesma radicalização, mesma intolerância!
Este texto, que publiquei há exatamente 6 anos (em 11/02/2014), mostra a que ponto chega o fanatismo das pessoas! O próprio sindicato dos jornalistas preferiu culpar seu colega jornalista pelo seu assassinato para preservar suas crenças ideológicas! Parece mentira, mas é verdade!
Transcrevo o que escrevi na época. Ao ler esta transcrição, tenham em mente que, naquele tempo, quem estava no poder era o PT!
Antes, relembro que Santiago Ilídio Andrade, nascido no mesmo ano do Golpe Militar que implantou a ditadura, era um famoso repórter brasileiro, que documentava com sua câmera cinematográfica os acontecimentos políticos da época. Ele teve morte cerebral em 10 de fevereiro de 2014, quatro dias após ser atingido por um rojão disparado por um manifestante durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro. A onda de protestos pelo país tinha começado em junho do ano anterior.
Segue a transcrição. Leiam como se estivéssemos em 11/02/2014.
:-----------------------11/02/2014------------------------:
É, pessoal, já não se fazem jornalistas como antigamente! O jornalista da BAND foi assassinado! Os demais se escondem covardemente.
Limito-me agora a reproduzir parte de um artigo de R. Azevedo (de hoje).
"Nesta segunda, entidades profissionais as mais variadas pediram proteção a jornalistas. Ok. (...) Mas que tipo de proteção esperam? Por mais rebarbativas e, às vezes, covardes que tenham sido as notas, nenhuma consegue ser tão asquerosa, tão moralmente delinquente, como a do Sindicatos dos Jornalistas do Rio. O texto é nauseabundo. Jornalistas com um mínimo de decoro profissional deveriam pedir imediatamente para se desligar de uma entidade capaz de cometer tamanha indignidade. Reproduzo um trecho:
“Independentemente de onde tenha partido o artefato explosivo que feriu gravemente o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, que trabalha na TV Bandeirantes, em protesto na Central do Brasil contra o aumento das passagens de ônibus, nesta quinta-feira (06/02), as imagens revelam que o profissional, assim como a maioria dos jornalistas atuantes nas coberturas de manifestações desde junho passado, não estava preparado para enfrentar um risco como esse. (…)”
Como? “Independentemente de onde tenha partido o artefato (…)”??? O Sindicato dos Jornalistas do Rio ainda tem alguma dúvida a respeito? Ainda não está plenamente convencido, apesar das imagens e da confissão de um dos presos, obtida sob a proteção de todas as garantias legais? Se vocês tiverem paciência para ler a íntegra, verão que o sindicato elegeu como alvos “os patrões” e, claro, o Estado. Não há uma só palavra censurando os assassinos de Santiago; não há uma vírgula contra a violência nas manifestações."
Aqui termina o texto de Reinaldo Azevedo.
Agora, digo eu (indignado): Como? Jornalismo tem que ser feito por soldados, preparados para guerra?
Tá tudo dominado mesmo!
Almir Quites
Limito-me agora a reproduzir parte de um artigo de R. Azevedo (de hoje).
"Nesta segunda, entidades profissionais as mais variadas pediram proteção a jornalistas. Ok. (...) Mas que tipo de proteção esperam? Por mais rebarbativas e, às vezes, covardes que tenham sido as notas, nenhuma consegue ser tão asquerosa, tão moralmente delinquente, como a do Sindicatos dos Jornalistas do Rio. O texto é nauseabundo. Jornalistas com um mínimo de decoro profissional deveriam pedir imediatamente para se desligar de uma entidade capaz de cometer tamanha indignidade. Reproduzo um trecho:
“Independentemente de onde tenha partido o artefato explosivo que feriu gravemente o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, que trabalha na TV Bandeirantes, em protesto na Central do Brasil contra o aumento das passagens de ônibus, nesta quinta-feira (06/02), as imagens revelam que o profissional, assim como a maioria dos jornalistas atuantes nas coberturas de manifestações desde junho passado, não estava preparado para enfrentar um risco como esse. (…)”
Como? “Independentemente de onde tenha partido o artefato (…)”??? O Sindicato dos Jornalistas do Rio ainda tem alguma dúvida a respeito? Ainda não está plenamente convencido, apesar das imagens e da confissão de um dos presos, obtida sob a proteção de todas as garantias legais? Se vocês tiverem paciência para ler a íntegra, verão que o sindicato elegeu como alvos “os patrões” e, claro, o Estado. Não há uma só palavra censurando os assassinos de Santiago; não há uma vírgula contra a violência nas manifestações."
Aqui termina o texto de Reinaldo Azevedo.
Agora, digo eu (indignado): Como? Jornalismo tem que ser feito por soldados, preparados para guerra?
Tá tudo dominado mesmo!
Almir Quites
:--------------- De volta ao presente ----------------:
Agora, voltamos à data de hoje.
Notem que o radicalismo é o mesmo de hoje.
Naquele tempo, o fanatismo levou jornalistas a relativizarem o assassinato de um colega internacionalmente famoso enquanto ele trabalhava. Fizeram esta estupidez sem se darem conta do que faziam, aprisionados numa ideologia política.
Foi uma inominável vergonha a nota do sindicato que o jornalista Reinaldo Azevedo acusou com indignação.
O fanatismo cega, debilita o cérebro e desumaniza a pessoa. 😫 A propaganda é o virus do fanatismo.
Defenda-se da propaganda, ela é feita para manipular o seu cérebro. Ela danifica o seu cérebro.
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