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domingo, 9 de novembro de 2025

DIÁLOGO COM IA

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 Diálogo que tive com a IA me fez pensar que esta "dama" age como agente do governo. No final faço comentários sobre esta possível influência política nesta ferramenta.

Eis o diálogo:
[10/10 16:56] Almir Monteiro Quites: "Por favor, corrija a gramática deste texto que vou mostrar-lhe a seguir".

[10/10 16:56] Meta AI: "Claro, ficarei feliz em ajudar! Por favor, mostre-me o texto que você gostaria que eu corrigisse".

Então, coloquei o texto a ser corrigido gramaticalmente, sem fazer qualquer pergunta. Vou omitir o texto aqui porque é grande demais, mas informo que o texto mostrava que as urnas eletrônicas brasileiras provavelmente estão fraudando eleições desde que a apuração eletrônica foi instaurada no Brasil e que, na primeira eleição, cuja totalização dos votos foi eletrônica, a vítima foi Leonel Brizola, o qual comprovou a fraude. Foi um escândalo nacional, hoje esquecido. Para surpresa minha a IA não fez a correção gramatical solicitada, mas respondeu dizendo que a minha pergunta era boa! Veja como foi!

[10/10 16:58] Meta AI: "Boa pergunta. Para saber mais sobre as eleições, acesse https://www.tse.jus.br"

[10/10 17:00] Almir Monteiro Quites: "O TSE não é isento para tratar deste assunto. Pesquise sempre em fontes independentes!"

[10/10 17:00] Meta AI: "Entendi. Nesse caso, posso sugerir fontes independentes como:
- Observatório da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br)
- Congresso em Foco (www.congressoemfoco.com.br)
- Agência Pública (www.apublica.org)
- Instituto de Tecnologia e Sociedade (www.itsrio.org)
Essas fontes podem oferecer uma perspectiva mais crítica e independente sobre o sistema eleitoral brasileiro. Além disso, posso ajudar a encontrar artigos e reportagens específicas sobre o tema".

[10/10 17:03] Almir Monteiro Quites:" Há outras, muitas outras fontes, com opiniões até mais tecnicamente embasadas.
Aliás, desta vez não fiz qualquer pergunta! Hummm!"

[10/10 17:03] Meta AI: "Peço desculpas pelo erro! Você está correto, não fez uma pergunta desta vez. Eu estava preparado para ajudar com uma dúvida ou questão específica. Se desejar discutir ou compartilhar mais sobre o tema, estou aqui para ouvir e ajudar no que for possível!"

[10/10 17:03] Almir Monteiro Quites: "Ok!"

Mas "esqueceu" a correção gramatical que eu tinha pedido!

[10/10 17:03] Meta AI: "Se precisar de algo, é só dizer! Tenha um ótimo dia!"

Agora comento.

De fato, o tema do meu texto era politicamente sensível, porque aponta para a possibilidade de uma fraude monumental nos processos eleitorais. No entanto, eu não esperava que a IA entrasse em conflito interno, a ponto de não fazer a correção gramatical que eu pedira e partir para contestar o conteúdo do meu texto.

Eu apenas pedi que a IAdaMETA fizesse uma correção gramatical, mas a IA tentou me encaminhar para o “site” do TSE e outros ligados ao governo, sites que obviamente não são isentos para opinar imparcial e tecnicamente sobre o tema.

Quando, na minha resposta eu argumentei sobre a falta de isenção, ele me indicou outros “sites”, como Congresso em Foco (www.congressoemfoco.com.br), Agência Pública (www.apublica.org), Instituto de Tecnologia e Sociedade (www.itsrio.org) e Observatório da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br), sendo este último o mais isento dos três, mas muito ligado à TV Brasil.

Aliás grande parte da imprensa brasileira está transformada e porta-voz do governo.


Quando manifestei minha surpresa por minha solicitação de correção gramatical não ter sido atendida, ele pediu desculpas e, ao invés de fazer a correção do texto, convidou-me a debater mais sobre o tema. O que eu recusei. Porém posso debater aqui.

Parece-me que a IA se tornou mais uma ferramenta de doutrinação e de controle da opinião pública, ou seja, mais um porta-voz do governo.

Isto era de esperar. Não deveria me surpreender. Assim como as urnas eletrônicas obedecem a um software, feito por pessoas comprometidas, ciosas de seus interesses pessoais, a IA também obedece a um software, feito por pessoas comprometidas com interesses específicos. Sim, a IA é mais um instrumento de controle social a serviço de poderosas organizações ligadas ao submundo da WEB (“dark web”).

Para entender melhor esta última frase, leia aqui:
O sinistro mundo sobre o qual você navega
https://almirquites.blogspot.com/2021/02/o-sinistro-mundo-sobre-o-qual-voce.html

Por fim, eu mesmo fiz a correção gramatical do meu texto!
Se você ficou curioso e quer ler o texto que foi capaz de desnortear a IA, leia aqui:
https://www.facebook.com/share/p/1FpWs7rhKh/


A. #Quites

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terça-feira, 2 de setembro de 2025

JULGAMENTO QUE INICIA NULO DE PLENO DIREITO

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O julgamento de Jair Bolsoraro, que começou hoje, é uma vergonha nacional! Se houvesse uma instância honesta e ainda mais alta que o STF, este julgamento e também os julgamentos dos demais réus seriam anulados!

O juiz do caso, Alexandre de Morais, não se comporta como Juiz, de verdade, digno de um jota maiúsculo.

Um Juiz deve ter um comportamento independente, imparcial e ético, tanto no exercício das suas funções quanto na sua vida privada, seguindo o Código de Ética da Magistratura Nacional. É fundamental que o Juiz seja um conhecedor profundo do Direito, que analise os fatos com objetividade, estritamente balizado pelas Leis vigentes, que mantenha a equidade nas decisões e que demonstre respeito pela dignidade da sua propria função, pelos advogados e pelos réus. Ao Juiz é vedado se envolver em atividades político-partidárias. 

É atentatório à dignidade do cargo de Juiz qualquer comportamento que implique discriminação injusta ou arbitrária de pessoas ou instituições. É inadmissível que o Juiz emita opiniões sobre o caso em julgamento, já que o Juiz só se manifesta nos autos do processo. 

No caso do julgamento de Jair Bolsonaro, que começa amanhã, as 10 principais e notórias aberrações, que invalidam o processo, são as seguintes: 

1)  O juiz-inquisidor , relator Alexandre de Moraes, interroga réus de forma ativa, mesmo após invocarem o direito ao silêncio  assim desrespeita a Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/19) com relação ao direito ao silêncio (CF, art. 5º, LXIII).

2)  Houve alteração de competência, devido ao julgamento em turma e não em Plenário do STF. Esta alteração regimental foi de última hora, justamente para ampliar competência do STF, para este especifico julgamento. Isto abole o Princípio do Juiz Natural (CF, art. 5º, LIII).

3)  O julgamento ocorre em foro indevido. Bolsonaro não era mais Presidente, portanto já não gosava de "foro priveligiado" quando investigado e julgado. Logo, deveria responder na 1ª instância, conforma a Jurisprudência do STF (2018). O foro dito "privilegiado" é só para atos cometidos durante o exercício de cargo público e em razão deste cargo (CF/88, art. 5º, LIII).

4)  Em pré-julgamentos públicos, Moraes e outros ministros do STF já chamaram Bolsonaro de “golpista”. Foram falas  publicas contundentes, em meios de comunicação poderosos, antes do julgamento. Isto fere o princípio da Presunção de Inocência (CF, art. 5º, LVII); imparcialidade (Pacto de San José).

5)  Há evidente conflito de papéis, já que Moraes figura no processo como vítima, alvo dos atos a serem julgados e, no entanto, ele conduziu a investigação, os inquéritos e, mesmo assim, é o julgador. Isto fere o Princípio da Imparcialidade Objetiva; juiz não pode ser ser parte interessada no processo.

6)  O difícil e atrasado acesso às provas foi danoso aos direitos dos réus. As  defesas dos acusados alegam que não tiveram acesso oportuno a todas as mídias e documentos antes da denúncia. Isto se chama: restrição à ampla defesa e contraditório (CF, art. 5º, LV).

7) A denúncia é prolixa e genérica, excessivamente discursiva, sem individualização clara das condutas de cada réu. A exigência de denúncia certa e bem determinada é claríssima no CPP, art. 41.

8) Rejeição sistemática de preliminares:  nenhuma tese de nulidade ou cerceamento de defesa foi aceita pela Turma do STF, mesmo as mais notórias.  Isto é abolição do Direito ao Devido Processo Legal (CF, art. 5º, LIV).

9)  Supressão do juiz natural de outros réus, além do próprio Bolsonaro. Boa parte dos acusados não tinha foro privilegiado e deveriam ser julgados em 1ª instância, mas STF reteve competência por “conexão”. Isto é abuso, violação do  Princípio do Juiz Natural (CF, art. 5º, LIII).

10) Ilegal pressão midiática e política: o julgamento será conduzido com ampla cobertura midiática, com discursos de ministros dirigidos à opinião pública. Todo o julgamento sério necessita de ambiente sereno para que possa ser imparcial (doutrina de "fair trial").

O ponto de partida para uma reação ao descalabro judicial deve ser do ponto de vista constitucional. Há fundamento sólido na crítica ao STF. A jurisprudência consolidada pelo próprio STF (a partir de 2018) restringiu o "foro privilegiado" apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele. Como Bolsonaro deixou o cargo, a regra seria a remessa à 1ª instância. A ampliação feita pelo próprio STF, neste caso, é casuística e fere o Princípio da Imparcialidade.

O segundo ponto a ser enfatizado refere-se a parcialidade dos juizes. Vários ministros do STF, não apenas Moraes, já deram declarações públicas chamando os atos de “tentativa de golpe” e responsabilizando diretamente Bolsonaro, antes do julgamento formal. Isso configura perda da imparcialidade objetiva. A imparcialidade judicial exige não apenas ausência de interesse direto, mas tambem sua comprovação. E não basta a comprovação, mas também a aparência de imparcialidade. E fundamental que o povo não  tenha duvidas quanto a imparcialidade dos juízes.  O Pacto de San José da Costa Rica e a jurisprudência da Corte Europeia de Direitos Humanos enfatizam que o juiz deve “parecer imparcial” tanto quanto “ser imparcial”. Quando ministros falam publicamente como se o réu já fosse culpado, isso viola a presunção de inocência e coloca todo o processo em nulidade de pleno direito. Ainda que os juízes aleguem exercer a "liberdade de expressão" ou a "defesa institucional", esta falha é gravissima, porque o julgamento passa a ser um ritual de confirmação de uma condenação já anunciada.

Conclusão: há elementos fortes para sustentar que o julgamento viola o princípio do juiz natural e há evidências concretas de violação da imparcialidade judicial, em razão de declarações prévias. 

Esses fatores só não anulam automaticamente o processo porque o próprio STF tem decidido sobre sua propria competência e imparcialidade, o que é uma aberração. 

Estas questões podem ser levadas a cortes internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Tenho dito! 

Fica em aberto uma grande preocupação. O momento é grave. Se houver um conflito com o Congresso, poderemos ter um impasse inédito e gravíssimo, uma grande crise no Brasil, mas se o Congresso se omitir, poderemos ter o enraizamento e a normalização da ditadura do judiciário. Sem democracia, o judiciário passa ser apenas instrumento de uma ditadura.

Ditaduras são terríveis! 

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domingo, 10 de novembro de 2024

Democracia, Ordem e Progresso

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PEQUENO TEXTO PARA MEUS CONTERRÂNEOS BRASILEIROS.

Segundo estabelece a nossa Carta Magna (a Constituição do Brasil), no artigo 5º, parágrafo IV,  “é 
livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Isto significa que todo o cidadão tem o direito de dizer o que pensa. Em outras palavras, a liberdade de expressão é garantida, é absoluta. Ninguém pode ser impedido ou cerceado. Somente se alguém alegar judicialmente que a manifestação feriu a legislação existente, então sim, isto será apurado posteriormente, mediante um processo legal que deve começar pela Primeira Instância do Judiciário, como manda a Constituição, não na última (o STF), quando já não há possibilidade de recurso.

Não existe democracia sem a plena liberdade de expressão.

É muito fácil compreender que esta liberdade é fundamental numa democracia. Ela promove a participação no debate livre e aberto a diferentes pontos de vista, o que enriquece o conhecimento do povo e a crítica ao governo. Assim se fortalece a democracia, o que conduz a uma sociedade mais justa e igualitária.

A liberdade de expressão é um direito humano consagrado em diversas declarações internacionais como fundamental.

O cerceamento à liberdade de expressão destrói a democracia e aliena o povo de um país!

O STF (Supremo Tribunal Federal), é o órgão máximo do Poder Judiciário. A função constitucional mais importante do STF, definida no artigo 102 da Constituição Federal, é a defesa da própria Constituição Nacional. Em outras palavras, cumpre ao STF garantir que ela seja cumprida. Contudo, o STF não faz! isto. Ele mesmo costuma atropelar a Constituição. 

O STF também tem a missão constitucional de ser o tribunal de última instância, mas ele não tem o direito de desconsiderar ou de suprimir instâncias inferiores, as quais também são constitucionais. 

O STF, também não tem o direito de se entrometer em questões políticas. Estas pertencem aos outros dois poderes da República, o Legislativo e o Executivo. No entanto, o que ele mais faz é se imiscuir nas questões políticas.

A própria Constituição estabelece que o órgão máximo decisório do Brasil é o Congresso Nacional, órgão do Poder Legislativo. É exatamente por isto que o fez constituído por membros eleitos diretamente pelo povo, o que visa garantir que os interesses da população sejam primordiais nas decisões políticas. No poder legislativos encontram-se mais do que situação e oposição, lá estão todos os espectros da política.

Os membros do STF são apenas 11 e não são eleitos diretamente pelo povo! Já o Senado Federal tem 81 senadores e a Câmara Federal tem 513 deputados, todos eleitos diretamente pelo povo brasileiro.

O Congresso tem a função de criar as leis do país, ou seja, as normas que regulamentam a Constituição Federal e que todos os brasileiros, inclusive os membros do STF, devem obedecer. Além disso, compete ao Congresso o controle sobre todos outros poderes da República, incluindo os Poderes Executivo e Judiciário.

Repito: o Congresso Nacional é o órgão mais importante do poder político no Brasil. Ele representa a voz do povo e tem o poder de criar as leis do país.

Enquanto a Constituição continuar sendo desrespeitada, tanto pelo Poder Judiciário como pelo Poder Executivo, o Brasil ficará cada vez mais anarquizado, subvertido e mais injusto!

Fazem quase 6 anos que o então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, usou o Regimento Interno para abrir investigações generalizadas e designou, de ofício, sem sorteio, o ministro Alexandre de Moraes para ser o condutor do processo. Desde então, algo horroroso ocorre no judiciário brasileiro. É o infindavel inquérito das "fake news", onde uma só pessoa manda investigar, acusa, julga e condena sem apelação!

Em junho de 2020, o ex ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, criticou este inquérito quando votou contra a sua instauração dizendo "é o inquérito do fim do mundo, sem limites". Recentemente o jurista Ives Gandra Martins o chamou de "buraco negro do judiciário"! 
Ambos têm razão! 

No Brasil os cidadãos não têm o direito de dizer que o sistema eleitoral do seu país é inconstitucional, porque não respeita o princípio constitucional da transparência do ato público. Quem expressa isto publicamente é censurado e corre o risco de ser punido! 

É melhor encerrar este desabafo por aqui!

Não permita que nossa República seja de bananas! 


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sábado, 31 de agosto de 2024

TEMOS DEMOCRACIA NO BRASIL?

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Ontem, os clientes brasileiros da Starlink (empresa de Elon Musk que oferece internet por satélite) receberam e-mail da empresa, afirmando que o serviço continuará funcionando de graça, se necessário, enquanto defende seus direitos protegidos pela Constituição brasileira por meios legais.

O texto do e-mail foi o seguinte: “A Starlink está comprometida em defender seus direitos protegidos pela Constituição e continuará fornecendo o serviço para você – gratuitamente, se necessário – enquanto lidamos com essa questão por meios legais”.

A Starlink é uma empresa comercial, cujo proprietário é Elon Musk. Ela está sendo punida por tabela, simplesmente porque pertence ao mesmo dono da empresa X (antigo Twitter). Isto é abuso de poder por parte do ministro do STF do Brasil, que reage de modo grosseiro ante aos ataques que sofreu no antigo Twitter (atual X).

O ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que apuram a disseminação de "fake news", milícias digitais e atos golpistas, ordenou o bloqueio de diversos perfis em redes sociais administrados por usuários acusados de atentar contra a democracia brasileira e o processo eleitoral. Elon Musk, como proprietário da empresa X, considerou que seus usuários têm direito constitucional de expressar seu pensamento e se recusou a bloquear suas contas na X
.

O caso é realmente grave, porque, conforme a Constituição Brasileira, um ministro do STF não tem poderes para acusar quem quer que seja. Ele só pode julgar pessoas físicas ou jurídicas com base em processos legais que cheguem ao STF como último grau de recurso.

O Senador Esperidião Amim, de Santa Catarina, expressou-se sobre caso de modo muito contundente. Ele disse, no plenário do Senado, que a divulgação dos fatos por Elon Musk foi impactante porque "revela, não o espírito da Justiça brasileira, mas sim o ativismo de quem quer, a qualquer preço, intimidar, silenciar e impedir que nós saibamos a verdade completa. O Inquérito 4.781 é uma aberração jurídica. Hoje serve como porta de uma inquisição aleatória que não tem nenhum critério para a escolha de quem é o convocado. É ele que suporta as eventuais descobertas do tal serviço de inteligência do TSE".

A Starlink está certa! A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, parágrafo IV, estabelece: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Este texto é preciso e não dá margem para relativizações.

A empresa X fornece uma plataforma social para que as pessoas possam debater sobre questões de interesse social. Na democracia, o debate é livre. Pode-se criticar a própria democracia e até mesmo defender ditaduras, porque o direito de expressar livremente quaisquer pensamentos e crenças é inarredável, inalheável, incessível e inalienável.

Numa ditadura é diferente! A ditadura controla a opinião do povo e é cruel, inclemente, tirânica, bestial, hedionda!

Numa democracia, em caso de calúnia ou incitação a crime, qualquer pessoa pode abrir processo judicial contra quem supostamente o praticou, mas sempre em primeira instância, para que o caso seja julgado como qualquer outro crime. Numa democracia não se pune ninguém sem um julgamento justo que garanta ampla defesa ao réu.

Absurdamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, justifica o bloqueio das contas da Starlink pela falta de representação legal da empresa X no Brasil! Ora uma pessoa, seja física ou jurídica,  não pode ser punida por ato cometido por outra pessoa! Além disso, foi o próprio Alexandre de Morais quem causou o fechamento do escritório da X no Brasil, quando ele determinou a derrubada de contas e aplicação multas diárias de mais de 1 milhão de Reais por cada descumprimento, sem o correto e devido processo legal, sem o direito de defesa para o réu!

A empresa X está certa ao se negar a bloquear seus usuários por determinação do ministro do STF. O ministro decidiu bloquear a Starlink para obrigar a empresa X a pagar as multas aplicadas, por não cumprir as ordens judiciais do STF. As multas somam aproximadamente 18 milhões de Reais.

Repito: o ministro está errado e a empresa X está certa. Vigora no ordenamento jurídico dos países democráticos a determinação de que nãi se cumpra ordem manifestamente ilegal. Inclusive tal situação configura causa excludente de culpabilidade, conforme preconiza o artigo 22 do Código Penal brasileiro.

Para a Starlink, as decisões de Alexandre de Moraes são inconstitucionais e, por isso, a Starlink tem o direito de se negar a cumpri-las, conforme consta neste comunicado: “Esta ordem está baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas aplicadas – inconstitucionalmente – contra a X, uma empresa não filiada à Starlink”. O e-mail também aponta que a ordem do ministro foi emitida “em segredo e sem conceder à Starlink o devido processo legal garantido pela Constituição do Brasil”.

A Starlink informou que se compromete a defender os seus direitos, protegidos pela Constituição, e que continuará fornecendo seus serviços.

É preciso lembrar que a atitude de Elon Musk e suas empresas também é respaldada pelo Princípio da Desobediência Civil. Esta é uma forma de protesto político feito pacificamente e que se opõe a alguma ordem injusta ou a um governo visto como opressor pelos desobedientes. É um conceito formulado originalmente por Henry David Thoreau e aplicado com sucesso por Mahatma Gandhi no processo de independência da Índia do Paquistão e por Martin Luther King Jr., na luta pelos direitos civis e o fim da segregação social nos EUA.

Em termos jurídicos internacionais, a desobediência civil está no mesmo patamar do direito de greve (para proteger os direitos dos trabalhadores) e o direito de revolução (para resguardar o direito do povo exercer a sua soberania quando esta é ofendida).

Não cabe a simples alegação de que a desobediência civil seja ilegal por não ser prevista no arcabouço legal de qualquer país, porque é ato legítimo, que se fundamenta no Princípio da Justiça. Se a lei não for um instrumento de realização da justiça, o seu descumprimento é legítimo. É uma espécie de legítima defesa contra a arbitrariedade e a injustiça (
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Desobedi%C3%AAncia_civil#cite_note-RAW-3).

Tudo o que o ministro Alexandre de Morais vai conseguir é: 
1) enxovalhar ainda mais o sistema judiciário brasileiro; e
2) aumentar as vendas da Starlink no no mundo, inclusive no Brasil, porque ela oferece uma Internet barata, de mais qualidade, mais velocidade, de alcance mundial e acessível de qualquer ponto do Brasil.

Talvez também contribua para abrir os olhos dos brasileiros.

Democracia não é isto que temos no Brasil!

Na minha opinião, nós, estamos vivendo atualmente numa ditadura mal disfarsada. A nossa Constituição não é respeitada!

Jornanistas e comentaristas de TV ainda dizem que "o Brasil é a primeira democracia a abolir uma rede social". Há uma pegadinha nesta afirmação, porque o Brasil não é uma democracia! Qualquer país que faça isto não tem democracia. Numa democracia não há censura. Não vale o argumento de que estão protegendo o povo das "fake news", da desinformação. Toda a censura serve apenas para encobrir fatos e opiniões contrárias ao governo.

A Justiça brasileira é hoje um vexame! 

O Brasil é o único dos 196 países do mundo que não prende criminoso após condenação em segunda instância, quando se encerra o exame do mérito da questão. Isto aconteceu unicamente por razões de ordem política, com as quais o STF não deveria se imiscuir. O objetivo era libertar Lula da Silva da prisão. Então, o presidente do STF, que era Dias Toffoli, decidiu que o trânsito em julgado só ocorreria após a quarta instância (que seria o STF), embora a maioria dos países tenha apenas duas instâncias judiciárias. Foi assim que, em 2021, os ministros resolveram excluir Lula dos efeitos da Lei da Ficha Limpa, criando a figura jurídica da “incompetência territorial absoluta”, uma excrecência que não existe em nenhum outro país.

A decisão foi sob medida para que Lula pudesse ser candidato a presidente da República em 2022.

É uma vergonha! Acorda povo brasileiro! Povo iludido, empobrecido e sofrido! 

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

A grande conspiração contra a Lava-Jato

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The Intercept x Lava-Jato
Gleen Greenwald 
x Sérgio Moro

Esclarecimento: este artigo foi publicado em 16/10/2022. Ficou inacessível por muitos anos,  provavelmente censurado. É óbvio que não temos democracia no Brasil! Agora decidi publicá-lo novamente. Leia ⬇️ !

Nota inicial: neste texto aparecem as fontes das informações entre colchetes, assim: [fonte]
.  

Você sabe quem são Edward Joseph Snowden e Glenn Greenwald? Você conhece toda a história que envolve estes personagens e a empresa que divulgou o material denunciando a Lava-Jato do Brasil?

Se não conhece, leia este resumo, a seguir.

domingo, 10 de março de 2024

Eleições em Portugal

 Por Almir M. Quites          

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Portugal vai às urnas hoje, domingo, dia 10 de março de 2024, para a eleição legislativa que definirá o próximo primeiro-ministro. 

Os brasileiros deveriam aproveitar para observar, nos noticiários de TV, que, como em todos os países do mundo (exceto três), os eleitores portugueses também usam voto de papel impresso (que eles chamam de boletim), no qual marcam o candidato de sua escolha e, só depois, o fecham num envelope e o depositam pessoalmente numa urna de verdade, para que sejam contados mais tarde, em ato público, por uma junta apuradora. Logo a auditagem é possível. A contagem pública pode ser conferida quantas vezes forem necessárias.

Às 20h de Portugal, as eleições serão encerradas. Os boletins de votos válidos e em branco serão entregues, devidamente empacotados e lacrados, ao juiz de direito da seção da instância local do tribunal de comarca, competente em matéria cível ou da seção da instância central daquele tribunal, com competência em matéria cível. Assim os boletins ficam disponíveis para recontagens sob demanda judicial.

Às 22h o resultado final eleitoral será conhecido e divulgado!

Nota: a velocidade da apuração não depende do número total de eleitores, porque todas as urnas são apuradas ao mesmo tempo.

Dos 196 países do mundo, só o Brasil, Bangladesh e Butão, fazem apurações eleitorais secretas, por meio de computador. Por que será? Pense nisso!

O eleitor brasileiro não confere o registro de seu próprio voto. Simplesmente porque não existe voto real no Brasil. Aqui o voto é virtual. Aqui também não existe urna, nem junta apuradora. O que existe são computadores que o povo aprendeu a chamar de "urna eletrônica".

A apuração eleitoral brasileira é automática, feita não por gente, mas por computadores, os quais são comandados por softwares. Software é um conjunto de comandos eletrônicos, escritos por gente desconhecida, os quais são automaticamente traduzidos para linguagem de máquina, ou seja, para a linguagem que a máquina entende e obedece. O ser humano não tem capacidade para ler códigos em linguagem de máquina. Isto significa que a apuração eleitoral brasileira é inconstitucional! A apuração eleitoral é secreta! Fraudes não podem ser detectadas. Não há votos que possam ser auditados, recontados! A contagem de votos é um ato secreto de administração pública, o qual, justamente por isto, é ilegal.

O processo de apuração eleitoral brasileiro é a prova cabal de que o TSE e o STF não cumprem a própria Carta Magna, a Constituição brasileira!

Para entender melhor a questão abordada aqui, você pode ler o seguinte artigo de minha autoria, publicado em 2022: ⬇️ 
https://almirquites.blogspot.com/2022/12/majestade-digital.html.

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domingo, 3 de março de 2024

A enorme dívida do Brasil

 Por Almir M. Quites          Para compartilhar, toque aqui


Vejamos evolução da dívida do governo federal do Brasil (a série histórica). Veja o gráfico abaixo.

Dívida pública do Brasil

O eixo vertical corresponde à dívida em percentagem do PIB (produto Interno Bruto do Brasil). No eixo horizontal você tem os anos, desde 2009 até o ano passado.

Você pode ver que a dívida começou a aumentar a partir do início de 2016! Este crescimento foi estancado a parir de 2019, chegou a ter uma queda expressiva, mas voltou a crescer em 2020, com a chegada da pandemia da CoViD-19 no Brasil. O endividamento foi controlado mais uma vez em 2020 e em seguida voltou a cair. No entanto, em 2023, já no atual governo, o endividamento voltou a subir

Em dezembro de 2023, a dívida interna federal alcançou o valor de R$ 8.587.445.462.373,00, ou seja, mais de 8,5 trilhões de Reais. Logo 78% do PIB! De agosto de 2023 até o final daquele ano, o aumento da dívida interna foi grande.

O PIB de 2023 foi de R$ 10,9 trilhões.

Nenhuma pessoa viveria em paz sabendo que tem uma dívida de 78% do que ganha em um ano!

No entanto, o caso só Brasil é mais grave, porque até aqui só tratei da dívida interna do Brasil, mas há também a dívida externa!

Segundo a AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA, a dívida brasileira apresenta estes números:

  • Dívida Interna Federal em 12/2023 👉 R$ 8.587.445.462.373,00  (mais de R$ 8,5 trilhões de Reais)
  • Dívida Externa Federal em 12/2023 👉 US$ 604.175.790.068,00 (mais de US$ 604 bilhões de dólares)

Há 20 anos, a dívida externa do Brasil, era cerca de 1/3 disto. Em 2003, era de US$ 220 bilhões. Em 2014, já foi de US$ 560 bilhões.

O nosso Brasil se endivida muito! Logo nosso crescimento é falso, é insustentável! Estamos vivendo razoavelmente hoje, mas estamos comprometendo o futuro, teremos que pagar no futuro. A qualquer momento o Brasil deixará de ter crédito!

Os brasileiros precisam abrir os olhos!

Este deve ser o tema debatido diariamente. É isto que de fato importa e deveria nos interessar.

Este tema deveria estar diariamente em todos os programas de TV e rádio, em todos os jornais, em todas as redes sociais, em todas as nossas conversas sobre política!

O que não importa é a tal "polarização": Lula X Bolsonaro.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

O que é um computador?

VOCÊ SABE O QUE É UM COMPUTADOR? 

Por Almir M. Quites          

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Talvez você seja usuário de um computador, mas isto não significa que você saiba o que ele de fato é! Eles são úteis, mas também embutem riscos aos usuários. Podem até mesmo manipular você, não apenas para induzí-lo a comprar o que você não precisa ou a votar em quem você não quer.

Não se preocupe, vou explicar-lhe de modo bem simples. 

Computador é uma máquina eletrônica que processa dados conforme instruções recebidas. O conjunto destas instruções é chamada de 𝐬𝐨𝐟𝐭𝐰𝐚𝐫𝐞. 

O software comanda o 𝐡𝐚𝐫𝐝𝐰𝐚𝐫𝐞. Este é o nome genérico que se dá a parte física do computador, que engloba a unidade central de processamento, a memória e os dispositivos de entrada e saída. 

Quem faz o software são os programadores, pessoas capazes de traduzir corretamente a linguagem humana para linguagem de máquina (linguagem que as máquinas entendem). Trata-se de uma linguagem objetiva de instruções e de lógica. É esta linguagem que a máquina entende e obedece aos seus comandos. 

Os programadores escrevem os comandos diretamente em uma linguagem intermediária, entre a de humanos e a de máquinas. Algumas destas linguagens intermediárias são: C++, Python, Java, JavaScript, Swift, Perl. Esses programas incluem de algumas linhas a milhões ou bilhões de linhas de texto, chamadas de "código fonte". 

Depois um software especializado traduz o texto para a linguagem de máquina. Esta tradução se chama "compilação". 

A linguagem de máquina (ou código de máquina) é binária, isto é, tem apenas duas letras (bit= "binary digit"), representadas por 2 números: o zero (0) e o um (1). Apenas com estes dois dígitos, pode-se escrever não só textos, mas áudios, imagens e vídeos! 

A letra "A" do alfabeto humano, por exemplo, no código da máquina é escrito assim "01000001". Uma imagem pode ter milhares ou até milhões de valores binários que determinam a cor de cada pixel. Um pixel é a unidade de informação de cor. Portanto, quanto mais pixels uma imagem tiver, melhor definição ela terá.

Impressionante, não é?  

Qualquer máquina que obedeça a um software é um computador, por exemplo: o computador pessoal do seu escritório ou de sua casa, ou os portáteis (notebook, laptop), o seu aparelho celular, seu tablet, console de videogame, conversor, decodificador ou receptor de televisão, "smart TV" e etc. 

A parte material, física, de um computador é composta de uma série de circuitos elétricos integrados e outros componentes que se relacionam com eles e possibilitam a execução de uma variedade de sequências de instruções constantes no software. Estas sequências são sistematizadas em função de uma grande variedade de aplicações práticas.

O software permite que você, como usuário do computador, diga a ele o que você quer fazer.

Para isto ele recebe sinais provenientes de teclado, de "mouse", de microfone, de toques na própria tela sensitiva, de campos eletromagnéticos do ambiente ou de vários outros tipos de sensores. 

No entanto, quem comanda o computador é o software. Em outras palavras, o software permite que o usuário lhe dê ordens, mas ele o obedece ou não conforme as instruções de quem o fez, ou seja, do programador. Se o programador colocar no software algo louco, assim como isto "neste caso, 2+2 = 11", ele obedece, mesmo que a matemática esteja errada. 

O software que comanda o computador também é comumente referido como "sistema operacional" ou simplesmente o "sistema", para diferenciá-lo dos softwares que o usuário insere, comumente chamados de "aplicativos". 

O simples processo de você mandar o software abrir determinado aplicativo requer a entrada de dados, por exemplo, pelo teclado, e requer que o software comande um processamento específico e, em seguida, envie informações para a tela do computador, abrindo o aplicativo. Este aplicativo interage com o computador através do software (o sistema).

Quem de fato manda no seu computador não é você.

É fácil entender que as pessoas que não conhecem a fundo a tecnologia digital fantasiem e sejam facilmente enganadas.

É bom saber bem o que é um computador, para entender quais os riscos que o usuário tem ao usá-los.

Lembre-se: seu computador (celular, tablet, etc.) pode enviar textos e qualquer tipo de informação (senhas bancárias, por exemplo) para qualquer lugar do mundo através de campos magnéticas que você não percebe e nem sabe que existem. 

É que mostro a seguir.  

Continue lendo aqui: 

SUA MAJESTADE O SOFTWARE

https://almirquites.blogspot.com/2022/12/majestade-digital.html


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Pobre povo brasileiro

 

Por Almir M. Quites          

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Pobre povo, iludido, cindido, empobrecido.  

Pobre povo, vítima de uma pesadíssima propaganda de guerra por todos os canais de TV e grandes jornais.

Pobre povo, que até hoje não entendeu que quem vota não é o eleitor, mas sim o software, o qual comanda o computador, conhecido pelos brasileiros como urna eletrônica.

Pobre povo, que até hoje não entendeu que não há democracia quando os votos dos eleitores são contados unicamente por computador. Computador obedece cegamente ao software que lhe foi inseminado em linguagem de máquina. Software é o conjunto de comandos humanos que a máquina obedece cegamente. Como confiar cegamente na honestidade de um software do qual nem se sabe quem foram as pessoas que o fizeram?

O computador só pode ser usado para imprimir o voto que o eleitor vai conferir antes de colocar numa urna de verdade, lacrada, para os votos serem contados por uma junta apuradora, em ato público, aberto a quem quiser conferir a contagem. O pobre povo não entende algo assim tão simples. Por isto, a campanha do VOTO IMPRESSO fracassou.

Quando apenas computadores contam os votos, o processo de apuração eleitoral é secreto, porque seres humanos não podem ver votos registrados em bits. Logo, seres humanos não podem conferir a lisura da contagem. Além disso, o próprio eleitor não sabe para quem seu voto foi registrado. Isto caracteriza fraude eleitoral.

Logo, o т'e Еsse É pode anunciar qualquer resultado que lhe interesse, porque o povo terá que "engolir o resultado", ou terá que fazer ato de fé. Democracia não exige fé, exige transparência do ato de administração pública. Quem exige fé são as ditaduras!

O processo brasileiro de apuração eleitoral apresenta flagrante desrespeito a conquistas democráticas mundialmente consagradas, como o VOTO SECRETO é o PRINCIPIO DA INDEOENDÊNCIA DE SOFTWARE. Veja mais aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Software_em_Sistemas_Eleitorais

Só três países do mundo fazem eleições em total desrespeito ao PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DE SOFTWARE, o Brasil e mais dois países da Ásia Oriental.

É fácil entender o que foi exposto acima. Se você ainda tiver alguma dúvida, continue lendo aqui:
https://almirquites.blogspot.com/2023/10/Computador-eleicoes-Brasil.html?m=1


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