Por Almir M. Quites
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Dentro de 1mm cabem 10.000 vírus da CoViD-19 enfileirados e sem espaço entre eles. Só se pode vê-los com microscopia eletrônica. |
Ontem, 22 de maio de 2021, tivemos 1.764 novos registros de mortes devidos à CoViD-19 no Brasil. Tivemos também 70.345 novos registros de casos da doença. Assim, chegamos ao total de 448.291 mortes e 16.046.501 casos, desde que a CoViD-19 começou.
Hoje vamos fazer uma análise da situação do Brasil perante a CoVid-19 e mostrar como ela se propaga em ondas. Vamos esclarecer como se distingue matematicamente o surgimento de uma nova onda e mostrar que já estamos na quarta onda. Até hoje, cada onda foi mais grave que a anterior.
Primeiro, esclareço que não adianta tomar decisões sanitárias com base no número diário de mortes ou no número de leitos de UTI disponíveis, porque isto já aconteceu, é passado. As decisões precisam ser tomadas com base nas previsões matemáticas para o futuro (estudo prospectivo). Para isto, é preciso determinar a equação matemática das diversas ondas da CoViD e a defasagem na qual elas se somam. Isto será melhor esclarecido a seguir.
A evolução da CoViD pode ser prevista. Por exemplo, você verá que, daqui a 1 mês (em 22/06/2021), estaremos em 18.000.000 de casos da CoViD-19 oficialmente confirmados no Brasil e, quando chegarmos no dia 7 /7/2021, estaremos também chegando a cifra de 20.000.000.
Este artigo contém 5 partes distintas, com os seguintes títulos:
- 1) Salvar vidas é o mais importante.
- 2) A matemática e os gráficos da pandemia.
- 3) As múltiplas ondas da CoViD-19.
- 4) As ondas de mortes.
- 5) Por que nossas expectativas não se realizam?
- 6) O Brasil perante o mundo.
- 7) Dicas para enfrentar a pandemia.
Boa Leitura!