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O Presidente Jair Bolsonaro disse ontem, em Miami, que em breve apresentará provas de que ele teve votos para vencer a eleição de 2018 em primeiro turno e que houve segundo turno por fraude nas urnas eletrônicas.
Nas palavras dele: “Eu acredito que, pelas provas que tenho nas minhas mãos e que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude.”
Tenho convicção de que o Presidente apenas quer desviar a atenção da opinião pública da crise econômica e de sua incapacidade para governar. Portanto, nada de novo sob o sol do Brasil.
É possível que Bolsonaro tenha razão, mas ele mente quando diz que tem provas! Isto é mentira. Em breve ele vai esquecer este assunto.
No entanto, sei muito bem, porque já publiquei centenas de textos sobre este tema, que a apuração eleitoral com as nossas urnas eletrônicas é suscetível a fraudes em escala nacional. A junta apuradora é secreta, porque é constituída pelo conjunto de pessoas que elaboram os softwares (comandos humanos em linguagem de máquina), inseridos nas urnas e nos computadores do TSE (os quais transmitem dados e realizam as totalizações das diversas regiões do país).
Sem dúvida alguma, o serviço público da apuração eleitoral por softwares (contagem de votos) desobedece ao princípio constitucional da publicidade do ato administrativo. Este princípio só se cumpre através da transparência da apuração eleitoral e possui íntima ligação com o princípio da indisponibilidade do interesse público. Logo, todo o processo eleitoral que temos é inconstitucional!
A transparência se faz necessária para que a sociedade possa se valer do controle dos atos administrativos, especialmente no caso da apuração eleitoral.
Em resumo, a apuração eleitoral brasileira não é auditável. É impossível se fazer provas de fraudes. Não existe voto real no processo. O voto é virtual para os programadores dos softwares. O voto é imaginário para os eleitores.
É triste ver que os brasileiros ingenuamente acreditam quando lhes dizem que o Brasil detém a melhor tecnologia do mundo em matéria de apuração eleitoral! Por que, então, o Brasil seria o único país do mundo a realizar eleições nacionais com este tipo de urna (tipo DRE)? Por que estas urnas são importadas?
Para entender melhor a questão, leia este artigo que publiquei em setembro de 2018, portanto antes da eleição de Jair Bolsonaro:
ILUSÕES DO PROCESSO ELEITORAL
https://almirquites.blogspot.com/2018/09/ilusoes-e-o-processo-eleitoral.html
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