Por Almir M. Quites Para compartilhar, toque aqui
Nem Bolsonaro nem Lula me enganam. Ambos não prestam!
No entanto, pela primeira vez, embora com intenções erradas, Bolsonaro tocou de leve no ponto certo em seu pronunciamento de hoje, mas estragou tudo porque não entende o que fala. Ele foi desarticulado e confuso como sempre, porque nunca aprendeu a organizar o pensamento antes de falar. Seus reais objetivos seguramente são golpistas, inconfessáveis, mas o que ele pretendeu dizer em seu último vídeo, infelizmente, está apenas parcialmente certo! É que explico a seguir. Por este caminho Bolsonaro poderia dar um "xeque-mate" no TSE e no seu irmão siamês, o STF. O TSE, acusou o golpe e intensificou muito a defesa da "urna eletrônica". Jair Bolsonaro está tentando "virar a mesa" porque sabe que não será o próximo Presidente. Os próprios donos das "urnas eletrônicas", já o consideram um estorvo. Bolsonaro foi-lhes útil quando o antipetismo estava muito forte no país! Bolsonaro pode criar um enorme tumulto nas eleições. O Brasil pode estar enveredando por um caminho muito perigoso. Há cerca de 20 anos, questiono as "urnas eletrônicas", porque a tecnologia é inadequada e são inconstitucionais. Já publiquei mais de 150 artigos sobre isto. Só hoje este tema se tornou candente e nacional. Bolsonaro e seus apoiadores estão tratando de se utilizar desta importante questão para ter vantagens eleitorais. Quais? Quais vantagens, já que as urnas-computadoras podem fabricar o resultado eleitoral que quiserem? Há uma bobagem que se destaca nas proposições de 𝗕𝗼𝗹𝘀𝗼𝗻𝗮𝗿𝗼, ele 𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗮𝘀 𝗙𝗼𝗿ç𝗮𝘀 𝗔𝗿𝗺𝗮𝗱𝗮𝘀 façam auditoria nas urnas urnas eletrônicas. É claro que isto não é função da Forças Armadas. No entanto, solicitar que se faça uma auditoria independente no nosso sistema de apuração eleitoral seria bom. Por quê? Simplesmente porque mostraria aos brasileiros algo que é óbvio, mas para o qual o Brasil está cego. É o seguinte: é impossível fazer uma auditagem séria neste sistema eleitoral, o qual foi concebido exatamente para isso! Nosso processo de apuração eleitoral é secreto! Nem mesmo uma auditagem é possível! Uma auditagem, para ter valor, precisa ser feita por entidade independente e por pessoas independentes. Não pode ser feita pelos próprios donos das "urnas eletrônicas" (o TSE), nem pelos interessados no resultado eleitoral (Lula, Bolsonaro e seus partidos políticos). A auditoria é muito necessária, é fundamental, mas deve ser feita por agências internacionais e por técnicos competentes. Do modo como as apurações eleitorais são feitas, nunca se poderá saber se a contagem automática dos votos é correta ou se tem malandragem. Também é impossível se saber quais softwares serão efetivamente inseminados nos computadores que os brasileiros chamam de "urna eletrônica". O princípio da INDEPEDÊNCIA DO SOFTWARE, internacionalmente reconhecido para máquinas de votar, deveria ser respeitado pelo Brasil. Com uma auditoria realmente limpa, honesta, vai ficar claro que os brasileiros foram enganados e que todas as eleições, desde a implantação da "urna eletrônica", em 1996, podem ter sido fraudadas. A responsabilidade por isso é do TSE e do STF. Muito provavelmente, um grupo muito poderoso quis manter o controle do resultado do processo eleitoral. Não se trata apenas do poder de escolher o presidente, mas de controlar as maiorias de todos os cargos eletivos do Brasil. O TSE tem um poder imenso, porque absurdamente faz a legislação eleitoral, executa todo o processo eleitoral e julga todas as questões judiciais, mesmo aquelas nas quais ele próprio é o réu! Deu nisso aí! Desde então, o Brasil entrou em declínio! É impossível fazer contagem paralela dos votos durante a apuração eleitoral, porque simplesmente não existe voto que possa contado e recontado para conferência. Contar o quê? Como é possível que a grande maioria dos brasileiros ainda não tenham se dado conta de que, no Brasil, não existem votos e nem urna eleitoral? Não há como recontar toques no botão CONFIRMA! O próprio eleitor não tem como conferir para quem seu voto foi registrado, já que este registro é virtual. Logo, não há como conferir a contagem das intenções de voto. Qualquer resultado que apareça no boletim de urna, que o computador imprime, não pode ser verificado e, portanto, não pode ser contestado! O brasileiro não tem como verificar a honestidade dos resultados apresentados no boletim de urna (o B.U.) Repito: o TSE pode anunciar qualquer resultado final da eleição e nunca se vai saber com certeza se houve ou não fraude na contagem. O sistema de apuração eleitoral brasileiro não pode ser conferido. Os eleitores precisam ter fé e aceitar tudo. Quem tem fé é mais facilmente enganado! No Brasil não existe urna. Urna é a caixa que guarda votos, os quais podem ser recontados quantas vezes forem necessárias. O que os brasileiros chamam de "𝙪𝙧𝙣𝙖 𝙚𝙡𝙚𝙩𝙧ô𝙣𝙞𝙘𝙖" não é urna, porque não contém votos! O que é então? É um pequeno e caríssimo computador, pertencente ao TSE, usado uma só vez a cada dois anos e que é guardado como se fosse segredo de Estado! Sim, nossas "urnas eletrônicas" são extremamente caras! Cada "urna eletrônica brasileira" custa cerca de R$ 5.000,00. Cada uma delas é usada de dois em dois anos para contar apenas cerca de 500 votos! Na nossa próxima eleição serão usadas 550.000 urnas. É isso mesmo! Só o preço de compras das urnas eletrônicas é de, pelo menos, R$ 2.750.000.000,00 (quase 3 bilhões de reais)! A nossa "urna eletrônica" é caríssima! Claro, o custo de todo o processo de apuração eleitoral é muito maior que este! Enquanto isso, mais de 45 milhões de brasileiros não contam com alimentos em quantidade suficiente (insegurança alimentar moderada ou grave) e mais de 20 milhões passam fome (insegurança alimentar grave). Em todos os países do mundo (exceto no Brasil e mais dois pequenos países da Ásia) são usadas urnas eleitorais de verdade, ou seja, urnas que guardam votos reais, não virtuais! Nelas, os eleitores depositam seu voto impresso, depois de conferi-lo pessoalmente. Estes votos só são retirados da urna para serem publicamente contados por uma junta apuradora, sob fiscalização pública. Os votos não são destruídos. Ficam disponíveis para recontagens. Em todos estes países, o resultado final da eleição, em geral, é divulgado no mesmo dia da eleição. Todas as urnas são apuradas em paralelo (ao mesmo tempo). A apuração eleitoral brasileira é virtual, é secreta, feita por software, portanto inauditável, não conferível! É impossível fazer auditoria independente nas urnas eletrônicas brasileiras. Por isso é preciso auditar todo o sistema de apuração eleitoral, não apenas as 550.000 "urnas eletrônicas". O presidente Bolsonaro não entende isto! Os chefes militares do Brasil também não. A grande maioria do povo também não entende! Mas, ainda que seja aos "trancos e barrancos", o Brasil precisa acordar e encarar estes fatos! Divulge isso. Repasse este texto! Leia mais sobre este tema aqui: https://almirquites.blogspot.com/2021/10/Tecnologia-eleitoral-inadequada%20.html Pobre povo, iludido, vencido! Tolo! 😩
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