Almir M. Quites Para compartilhar, toque aqui
Acabou o carnaval! Hoje é quarta-feira de cinzas.
Ontem, no Carnaval de Sete de Setembro, o Rei Momo não usou a coroa. Já não se faz carnaval como antigamente!
Os discursos do presidente Jair Bolsonaro, no Rio e em São Paulo, desfilaram burlescas patetices, sempre centradas na sua própria pessoa e seus interesses eleitorais. Além disso, em linguajar banal e rasteiro, não disseminou alegria, mas discórdias e ódios, reveladores de uma pessoa repulsiva, medíocre e sem qualquer noção de moral.
Temos um Presidente que não governa, mas atrapalha, e que não tem noção alguma dos limites constitucionais que devem pautar a conduta de Chefes de Estado e nem dos fundamentos da separação de poderes. Bolsonaro não tem estatura moral e intelectual para o cargo que exerce. Já despojado de toda respeitabilidade, Bolsonaro se degrada ainda mais.
O que falta para o impeachment?
Faltam, no Poder Legislativo, parlamentares que não se submetam ao arbítrio, à prepotência do poder e principalmente ao poder de compra dos presidentes corruptos. Afinal, porque o Senado está fechado hoje?!
Faltam, no Poder Judiciário, juízes e ministros que ajam com a presteza necessária e baseados unicamente na Lei. Os atos ilícitos de Bolsonaro se sucedem, desde o tempo em que era candidato, inclusive quanto à apologia a golpe militar. Logo que assumiu a Presidência, já começou ilicitamente a se ocupar unicamente de sua reeleição. Sempre usou Presidência da República e os recursos públicos em benefício próprio.
Este é o principal problema: os Poderes Judiciário e Legislativo não agem com independência para guarnecer os órgãos públicos e garantir os direitos básicos dos cidadãos! O impeachment está expresso na Constituição Nacional, mas os corruptos já decidiram que não vão aplicá-lo, porque, dizem eles, "o Brasil tem problemas mais urgentes". Assim, condenam o Brasil a desgovernança até o início de 2023! Como todos agem como se fossem os Reis das Leis, fica parecendo haver tenebrosas negociações no submundo da política.
A resposta do povo brasileiro aos Poderes Legislativo e Judiciário e aos discursos deste Sete de Setembro de 2021, indignos da importância da data nacional que antes celebrávamos, só pode ser a desobediência civil, pressionando fortemente os Poderes Legislativo e Judiciário, contra os excessos governamentais e o arbítrio dos governantes indignos dos três poderes. Desobediência civil significa resistir com civilidade, respeitando as leis! Desta forma ela é internacionalmente reconhecida com um reação legítima e legal.
O Poder Judiciário "engavetou" o inquérito aberto pelo ex-ministro Celso de Melo que investiga a interferência indevida do Presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. O processo, conhecido como “Moro versus Bolsonaro”, está parado desde abril de 2020! A continuação do mesmo está agora prevista para o dia 29 deste mês, no plenário do STF. Espera-se que, enfim, decidam se mantém ou não a decisão de Celso de Mello que obrigou que o presidente prestasse depoimento presencial. Este processo, junto com o inquérito das "fake news" e da investigação sobre as ameaças ao regime democrático, feitas pela estridente militância digital bolsonarista, tem poder suficiente para a afastar o presidente de seu cargo. É horroroso estarem procrastinando estas decisões e deixando o Brasil inteiro sangrar enquanto seus cidadãos sofrem e morrem.
O povo brasileiro precisa se mobilizar! Dar um basta a tanta baixaria!
Você foi dominado!
Atualmente não existe qualquer ameaça de ditadura comunista!
DESOBEDIÊNCIA CIVIL PACÍFICA
Note: a Desobediência Civil
inclui o princípio da Não Violência
- Campanha cruel contra a Lava-Jato e Sérgio Moro
- Dia da pátria ou dia da ditadura
- Quem é a Constituição Federal
- O Fundo e o Processo Eleitoral pesam demais
- A lição das menininhas
- Voto conferível
- Ajudem o Brasil!
- CoViD, Mortes evitáveis e evitadas
- Desanimadora história de Sérgio Moro
- STF e o Indevido Processo Medieval
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