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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Guerra cibernética e eleições

 Por Almir M. Quites


Qualquer país precisa defender sua soberania, não apenas seu território. Quando um país estrangeiro interfere na escolha dos dirigentes de outro, este se torna colônia do primeiro. 

Assim, o Brasil não pode permitir que os EUA ou a Rússia, por exemplo, interfira na escolha de seu Presidente da República. Da mesma forma, os EUA não podem permitir que a Rússia interfira na escolha de seu Presidente. De acordo? 

Pois é! Isto já aconteceu!

Atualmente um país pode até invadir os softwares das máquinas de votar de outros países. Basta que elas possam se conectar à internet. Para isso, não é necessário que haja uma conexão elétrica, como um fio conectado a uma tomada. No atual estágio da evolução da Internet, as coisas detectam e se conectam à internet a distância. A Internet das Coisas – IoT", ou melhor, a Internet de Tudo –IoE” é uma tecnologia disponível. Uma simples chave de porta pode conter um "firmware" capaz de se comunicar com a internet e colher dados de uma rede local ou mesmo alterá-los. Estes dados podem ser enviados para qualquer lugar do mundo!

Além disso, pelas redes sociais, um governo estrangeiro pode fazer propaganda política em seu país, como se fosse um cidadão local, isto inclui espalhar "fake-news", mentiras.

Há cerca de três meses, a Comissão dos Serviços de Informações do Senado norte-americano, presidida por republicanos, concluiu que a Rússia influiu nas eleições presidenciais de 2016. 


Esta investigação bipartidária durou quase três anos e meio. Os republicanos só reclamam que o relatório não tenha feito referência explicita ao que eles consideram ser verdadeiro, isto é, que não tenha havido coordenação alguma entre a campanha de Donald Trump e MoscouOs democratas da comissão, no entanto, argumentaram que o documento mostra que essa cooperação ocorreu, porque declara que o favorecido foi o atual Presidente Donald Trump e acusa operador político republicano Paul Manafort de ter colaborado com os russos.

Em 2016, a Rússia interferiu nas eleições presidenciais dos EUA de três diferentes modos: 

(a) atuando diretamente na contagem eletrônica dos votos; 

(b) causando "falhas" em equipamentos eleitorais que paralisavam o processo de votação; e 

(c) espalhando "fake-news" em inglês para influenciar as escolhas dos eleitores. 

A Comunidade de Inteligência dos EUA (17 agências governamentais independentes) comprovou não apenas que a Rússia favoreceu o candidato presidencial Donald Trump, mas também que o presidente russo Vladimir Putin comandou a campanha para "enfraquecer os EUA no concerto das nações" e "prejudicar a fé pública no processo democrático dos Estados Unidos". Três "sites" foram os grandes distribuidores das "fake-News": InfoROS. ru, Infobrics. org e OneWorld. press.

Parece ser a guerra cibernética já substituindo as guerras frias e quentes. Um país pode ser dominado por outro sem perceber a existência da guerra! 

Na preparação das as eleições presidenciais deste ano, os EUA trataram de se precaver, embora reconheçam que, num país democrático, é bem mais difícil evitar que "fake-news", geradas no exterior, circulem no país.

O Brasil também deveria se precaver, mas já está prisioneiro de um rígido sistema não auditável de apuração eleitoral. Quem o controla centralizadamente é o TSE, pelo menos oficialmente.

No artigo indicado abaixo, mostro que o Brasil é muito mais vulnerável à fraudes externas ou internas do que os EUA. Será que elas já acontecem aqui?

Fiz um esforço para explicar isso de modo bem didático. Leia com atenção e depois comente! O assunto é gravíssimo. 

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Acesse aqui: 

 ⬇️     ⬇️

BRASIL X EUA: APURAÇÃO ELEITORAL, QUEM FAZ MELHOR?

https://almirquites.blogspot.com/2020/10/por-almir-m_26.html



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Para ler artigos sobre as urnas eletrônicas brasileiras, 

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  1. Apuração eleitoral. Quem faz melhor? Brasil ou EUA?
  2. O escândalo da semana
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  13. CoViD em Floripa. Atualização
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  15. Novos gráficos explicadinhos sobre a CoViD-19
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  17. A lição de vida que a CoViD dá 
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