Além disso, o medo de causar pânico pode estar impedindo as autoridades brasileiras de serem suficientemente claras. Muitas delas podem também estar desinformadas e não entenderem a gravidade do momento.
A preocupação não é exagerada. Pelo contrário!
Pretendo aqui colocar os fatos verdadeiros, de modo o mais claro possível.
Em primeiro lugar, não existe vacina nem remédio algum contra o coronavirus Covid-19. Para dificultar a contaminação, cada um deve cuidar de si mesmo e todos em conjunto devem se ajudar. Logo, cada um por si, cada um por todos e todos por um!
Em segundo lugar, é verdade que os sintomas causados pelo coronavirus não causam sintomas em crianças ou estes são muito leves. Também é verdade que, em jovens e adultos, os sintomas são um pouco mais graves. No entanto, o importante é que a gravidade dos sintomas é crescente com a idade da pessoa infectada!
Atenção: para idosos (mais de 60 anos) os sintomas são muito graves e esta gravidade ainda aumenta com a idade. A letalidade prevista para idosos (70+) vai de 8% a 28%, sendo a mais alta relativa a faixa acima de 80 anos, conforme dados constatados na China.
As pessoas com menos de 60 anos, que tenham doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, além da sepse (resposta inflamatória sistêmica do organismo contra uma infecção), têm a mesma vulnerabilidade que os idosos. Antes do novo coronavírus, a sepse já era responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
Agora vejamos as consequência do que foi aqui exposto.
Temos 30.000.000 de idosos no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o Brasil possui cerca de 60.000.000 de pessoas com uma doença crônica. Este número pode ser maior, devido à quantidade de pessoas que não realizaram exames e também por ser dado de 2013 (da Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE).
Logo, temos cerca de 100.000.000 de brasileiros com alto risco de fatalidade pelo novo coronavirus. A taxa de contaminação varia de 1 a 5% conforme a região e a cultura da população. Façamos a estimativa mais otimista: se apenas 1% deles for contaminado teremos 1.000.000 doentes graves no Brasil.
Por outro lado, o Brasil tem 302.542 leitos hospitalares do SUS e 135.481 particulares, totalizando 438.023 leitos. Esta quantidade de leitos já atende precariamente a população brasileira, já que corresponde a dois leitos para cada mil habitantes, enquanto que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de três leitos por mil habitantes.
Notem que estamos tratando de leitos normais e não de leitos de UTI (estes são apenas 40000). Os pacientes graves do COVID-19 precisam de UTI, para evitar o óbito.
Não dá para acrescer mais 100.000 casos graves, durante 4 meses (ou entre os pontos de inflexão da curva de contaminação), a um sistema de saúde que já está quase no limite de sua capacidade. Além das doenças normais, teremos mais duas epidemias neste período: influenza e dengue.
As pessoas com menos de 60 anos, que tenham doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, além da sepse (resposta inflamatória sistêmica do organismo contra uma infecção), têm a mesma vulnerabilidade que os idosos. Antes do novo coronavírus, a sepse já era responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
Agora vejamos as consequência do que foi aqui exposto.
Temos 30.000.000 de idosos no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o Brasil possui cerca de 60.000.000 de pessoas com uma doença crônica. Este número pode ser maior, devido à quantidade de pessoas que não realizaram exames e também por ser dado de 2013 (da Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE).
Logo, temos cerca de 100.000.000 de brasileiros com alto risco de fatalidade pelo novo coronavirus. A taxa de contaminação varia de 1 a 5% conforme a região e a cultura da população. Façamos a estimativa mais otimista: se apenas 1% deles for contaminado teremos 1.000.000 doentes graves no Brasil.
Por outro lado, o Brasil tem 302.542 leitos hospitalares do SUS e 135.481 particulares, totalizando 438.023 leitos. Esta quantidade de leitos já atende precariamente a população brasileira, já que corresponde a dois leitos para cada mil habitantes, enquanto que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de três leitos por mil habitantes.
Notem que estamos tratando de leitos normais e não de leitos de UTI (estes são apenas 40000). Os pacientes graves do COVID-19 precisam de UTI, para evitar o óbito.
Não dá para acrescer mais 100.000 casos graves, durante 4 meses (ou entre os pontos de inflexão da curva de contaminação), a um sistema de saúde que já está quase no limite de sua capacidade. Além das doenças normais, teremos mais duas epidemias neste período: influenza e dengue.
Notem também que estamos tratando de uma doença ainda desconhecida. A primeira onda de contágio (surto) pode estancar por várias razões, mas outras podem vir a qualquer tempo, até mesmo se sobrepondo à primeira. As novas ondas podem ser mais contagiosas e mais letais. Isto significa que não se sabe quando a pandemia, como um todo, poderá terminar!
Até o meio de abril poderemos chegar a 10.000 casos confirmados da doença. Como será no segundo semestre deste ano? Se o contágio continuar crescendo exponencialmente como agora, chegaremos a mais de 1.000.000 no início do segundo semestre! Parece exagerado?
Face ao exposto, significa que o coronavírus pode repentinamente acrescer demanda insuportável ao sistema nacional de saúde. Se o crescimento da contaminação não for fortemente refreado, o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso, só pelo efeito do coronavirus. As demais doenças do Brasil também não poderão ser tratadas. Imaginem a tragédia que isto significa! Muitos idosos serão simplesmente abandonados 😥. A "escolha de Sofia" já foi feita!
A grande tragédia decorre do colapso do próprio sistema de saúde. O pessoal da área da saúde ficará esgotado, trabalhando sob tensão e em ambiente de alto risco. O povo brasileiro e até mesmo as autoridades nacionais não saberão valorizar este sacrifício.
Não podemos chegar nesta situação! É fundamental fazer tudo o que for possível agora, com urgência, para minimizar um pouco o crescimento desta virose. Contudo, o Brasil é, no mundo, um dos piores países em capacidade fiscal. Os impostos deveriam ser menores para que houvesse folga para emergências como a que temos agora.
Preste atenção! Todos os dados epidemiológicos disponíveis indicam que:
Em contraste com o patógeno Sars de 2003, o Covid-19 se espalha muito mais fora das clínicas, como, por exemplo, em residências ou no local de trabalho. A resistência ambiental do novo patógeno é bem maior que as cepas anteriores.
Tudo o que podemos fazer é tratar de dificultar a transmissão do vírus para estender ao máximo, no tempo, a curva de crescimento da contaminação, para dar tempo para, num esforço paralelo enorme, conseguirmos aumentar o número de leitos e adequar estrutura humana e material dos hospitais. Temos que conseguir nos organizar!
É claro que, quanto mais cedo o Brasil adotar medidas severas para impedir ou limitar aglomerações e movimentações de pessoas, a exemplo do que fizeram países asiáticos (e agora a Itália) mais chance se terá para adequar o sistema de saúde à nova realidade. Para isso, é necessário suspender aulas, jogos de futebol, espetáculos artísticos, cultos religiosos, restringir a presença física em locais de trabalho e a circulação pelas cidades. Em lugares como Hong Kong, Japão, Singapura e Coréia do Sul, o ritmo de contaminação foi menor que o registrado em grandes países europeus. Foi a imediata reação e a severidade das medidas que garantiram a frenagem na propagação do vírus. Já não podemos evitar ou conter o contágio, mas ainda podemos abrandar seus efeitos.
O Covid-19 está se tornando uma enorme crise de saúde em muitos países e, simultaneamente, causando uma crise de governança global.
Conclusões:
1) Crianças, jovens e adultos sadios não correm risco de vida. Apenas terão os sintomas de uma gripe leve. No entanto, eles são transmissores do vírus, enquanto os idosos e os portadores de doenças crônicas são as vítimas dramáticas.
2) Se as crianças, os jovens e os adultos não colaborarem decisivamente na luta contra a transmissão do vírus, o colapso do sistema de saúde nacional fará com que todos fiquem sem atendimento ante qualquer doença, inclusive as crianças, os jovens e os adultos.
3) Não há tempo a perder. O país precisa parar por alguns meses e concentrar esforços no combate ao Covid-19.
Face ao exposto, significa que o coronavírus pode repentinamente acrescer demanda insuportável ao sistema nacional de saúde. Se o crescimento da contaminação não for fortemente refreado, o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso, só pelo efeito do coronavirus. As demais doenças do Brasil também não poderão ser tratadas. Imaginem a tragédia que isto significa! Muitos idosos serão simplesmente abandonados 😥. A "escolha de Sofia" já foi feita!
A grande tragédia decorre do colapso do próprio sistema de saúde. O pessoal da área da saúde ficará esgotado, trabalhando sob tensão e em ambiente de alto risco. O povo brasileiro e até mesmo as autoridades nacionais não saberão valorizar este sacrifício.
Não podemos chegar nesta situação! É fundamental fazer tudo o que for possível agora, com urgência, para minimizar um pouco o crescimento desta virose. Contudo, o Brasil é, no mundo, um dos piores países em capacidade fiscal. Os impostos deveriam ser menores para que houvesse folga para emergências como a que temos agora.
Preste atenção! Todos os dados epidemiológicos disponíveis indicam que:
- ➥ o crescimento no número de contaminados pelo coronavirus é exponencial;
- ➥ o vírus (Covid-19) é consideravelmente mais letal do que a gripe comum nos grupos de maior risco;
- ➥ o Covid-19 é muito mais perigoso para pessoas com idade avançada e/ou com doenças crônicas;
- ➥ a sobrecarga do sistema de saúde será inevitável e o colapso é muito provável;
- ➥ a duração do surto foi de quatro meses na China, mas, como os infectados não ficam completamente imunizados, porque o virus é mutante, o surto pode voltar.
- ➥ grande parte dos pacientes recupersdos da Covid-19 ficarão com graves sequelas e exigirão cuidados médicos.
Em contraste com o patógeno Sars de 2003, o Covid-19 se espalha muito mais fora das clínicas, como, por exemplo, em residências ou no local de trabalho. A resistência ambiental do novo patógeno é bem maior que as cepas anteriores.
Tudo o que podemos fazer é tratar de dificultar a transmissão do vírus para estender ao máximo, no tempo, a curva de crescimento da contaminação, para dar tempo para, num esforço paralelo enorme, conseguirmos aumentar o número de leitos e adequar estrutura humana e material dos hospitais. Temos que conseguir nos organizar!
É claro que, quanto mais cedo o Brasil adotar medidas severas para impedir ou limitar aglomerações e movimentações de pessoas, a exemplo do que fizeram países asiáticos (e agora a Itália) mais chance se terá para adequar o sistema de saúde à nova realidade. Para isso, é necessário suspender aulas, jogos de futebol, espetáculos artísticos, cultos religiosos, restringir a presença física em locais de trabalho e a circulação pelas cidades. Em lugares como Hong Kong, Japão, Singapura e Coréia do Sul, o ritmo de contaminação foi menor que o registrado em grandes países europeus. Foi a imediata reação e a severidade das medidas que garantiram a frenagem na propagação do vírus. Já não podemos evitar ou conter o contágio, mas ainda podemos abrandar seus efeitos.
O Covid-19 está se tornando uma enorme crise de saúde em muitos países e, simultaneamente, causando uma crise de governança global.
Conclusões:
1) Crianças, jovens e adultos sadios não correm risco de vida. Apenas terão os sintomas de uma gripe leve. No entanto, eles são transmissores do vírus, enquanto os idosos e os portadores de doenças crônicas são as vítimas dramáticas.
2) Se as crianças, os jovens e os adultos não colaborarem decisivamente na luta contra a transmissão do vírus, o colapso do sistema de saúde nacional fará com que todos fiquem sem atendimento ante qualquer doença, inclusive as crianças, os jovens e os adultos.
3) Não há tempo a perder. O país precisa parar por alguns meses e concentrar esforços no combate ao Covid-19.
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