Por Almir M. Quites
O Brasil dorme com o inimigo
Não há qualquer resquício de lucidez, de discernimento, de compostura e qualquer noção de decoro na pessoa que, no início deste ano, recebeu a faixa presidencial do Brasil. Já não resta qualquer dúvida sobre isso!
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto com as regras para o indulto de Natal. O texto autoriza o perdão da pena de agentes de segurança pública e militares condenados por crimes culposos no exercício da profissão. É mais um disparo contra as frágeis instituições nacionais. Em 2018, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro dizia que acabaria com esse tipo de concessão porque, segundo ele, representava um estímulo à criminalidade. Era só promessa eleitoral enganosa! 😥
Este decreto é ilegal e imoral. Cabe ao Ministério Público acionar o STF para declarar a sua inconstitucionalidade por ferir princípios básicos da administração pública. Não sei se o fará, porque a autonomia constitucional deste órgão está sendo corroída e o Procurador Geral, Augusto Aras, foi nomeado pelo próprio Presidente Bolsonaro.
O Ministro Sérgio Moro, agora, é político e isto afeta a visão dos fatos. Ele continua servindo como fiador do governo, às custas de seu prestígio, e Bolsonaro continua tentando infantilmente enrolá-lo, mas ele já deve ter compreendido que não será indicado para a vaga de Celso de Mello. Será fritado lentamente.
Declarações e atos oficiais do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos contra instituições democráticas, que vão desde a apologia a Golpe Militar à tentativa de censura à imprensa são muito comuns. O próprio militarismo do Presidente afronta a Constituição Nacional.
O convívio do clã Bolsonaro com as milícias e seus projetos criminosos é antigo, mas só agora, com a maior exposição à mídia, vieram à tona.
A cidadania está em risco, já que, tudo isto indica que nosso país tem um inimigo na Presidência!
Anteontem também tivemos um escândalo. O Presidente Bolsonaro usou seu cargo de Presidente da República para defender seu filho, que está envolvido com a Justiça. Isto fere a Lei de Reponsabilidade Administrativa (Lei nº 1.079/50, o Decreto-Lei nº 201/67) e a Lei de Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92). Uma vez caracterizada a improbidade administrativa, urge erradicá-la de nosso contexto social. Msis uma vez, cabe ao Ministério Público tomar providências!
O Presidente pretende implantar o tal Juiz de Garantia, uma invenção esdrúxula só para proteger seu filho Flávio Bolsonaro. É uma vergonha! Se isto prejudica o país inteiro, não importa ao presidente!
O Presidente atacou publicamente o juiz e o promotor do caso de deu filho, Flávio Bolsonaro. Sem provas, o presidente acusou a filha do magistrado, dizendo: "parece que é funcionária fantasma". Depois, quis insultar um repórter e usou a palavra homossexual preconceituosa e pejorativamente ao esbravejar: "você tem cara de homosexual". E respondeu à pergunta de outro repórter simplesmente assim: "pergunta pra tua mãe"! 😫😨
Não venham agora me dizer que Lula também era assim! Isto não passaria de subterfúgio, porque o mau comportamento de um não justifica o de outro, assim como o crime de um não justifica o crime de outro! Um erro não justifica outro.
Enquanto isso, a massiva propaganda pelas redes sociais tenta nos convencer que o Presidente Bolsonaro é apenas "uma pessoa simples que combate a corrupção", apesar de "alguns defeitinhos suportáveis". A verdade, que os fatos sempre apontam, é que ele exala perversão ética.
Bolsonaro difere completamente do que a propaganda, disseminada por robôs pelas redes sociais, tenta nos convencer. A propaganda atribui sua enrolação verbal à sua "simplicidade tosca". Na realidade ele próprio é simplesmente tosco!
O linguajar é chulo, seu pensamento é vulgar, seu psiquismo é instável, enfim, é o protótipo de um incapaz para assumir responsabilidades de Estado. Certamente passará para a História como um obscuro presidente de um governo confuso de um país carente de ordem e de educação. A conferir!
Na entrevista de anteontem, o Presidente, em nenhum momento, sequer tentou esclarecer as questões na qual seu filho está envolvido, mas tratou de desqualificar os funcionários públicos que, no Ministério Público, na Polícia Federal e no Judiciário, têm a função de investigar e punir os corruptos, sejam políticos ou não.
O filho do Presidente sente-se tão indefeso que até recorreu ao STF pedindo para que a Corte Suprema suspenda novamente as investigações; tão indefeso que leva seu pai a, mais uma vez, afrontar a legislação que abre as portas para o "impeachment".
Tenho certeza que vocês, leitores, lembram desta declaração: "Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim." Ela foi feita pelo Presidente Jair Bolsonaro, em julho deste ano, para justificar sua insistência em nomear o deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu próprio filho, para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Um vexame! O Presidente assumiu o seu nepotismo! Aí está um Presidente deseducativo!
O Presidente Bolsonaro é indissociável de seus filhos. O comportamento deles afeta o Governo, ainda que o Presidente esteja sob certa blindagem institucional. O senador Flávio Bolsonaro, participou de um esquema para "lavar dinheiro" de "rachadinha" em seu gabinete, no período em que foi deputado estadual no Rio de Janeiro (2007 a 2018). A sociedade tem o direito de exigir explicações do Presidente, porque ele mesmo, como presidente, declarou publicamente que seu projeto político e o de sua família são um só, são indissociáveis.
Eduardo e Flávio Bolsonaro tiveram votações espetaculares em 2018 na esteira do movimento político que elegeu seu pai à presidência e sempre estiveram envolvidos na definição dos rumos do atual governo.
Carlos Bolsonaro (vereador do RJ) inclusive se fazia passar pelo pai, escrevendo comentários políticos pelo Twitter como se fosse o próprio Presidente e este, irresponsavelmente não se importava com isso! O que Carlos Bolsonaro fez (até cerca de um mês atrás) é crime de falsa identidade, crime previsto no artigo 307 no Código Penal e agravado por se tratar do Presidente da República. ➡️ Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. Mais uma vez, a Lei não foi aplicada!
O crime de falsa identidade se caracteriza quando alguém se faz passar por outra pessoa. Quando o Ministério Público (MP), tendo conhecimento disto, não enquadra judicialmente o vereador, o próprio MP comete um crime muito grave.
Infelizmente, nosso país não é sério, porque não aplica a Lei em todos os casos em que ela é flagrantemente violada. A Justiça não devia ser seletiva!
Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral, foi "fritado" por um capricho de Carlos Bolsonaro. Recentemente o ex-ministro declarou que vai processar o presidente cível e criminalmente por ter insinuado sua participação no plano que levou Adélio Bispo a esfaqueá-lo.
O ex-presidente do BNDES, Joaquim Levi, caiu porque seus filhos quiseram colocar um amigo deles no seu lugar, o Gustavo Montezano, que recentemente (neste dezembro), declarou que a tal "caixa-preta" do BNDES não tem nada a revelar. O presidente Bolsonaro tinha justificado a substituição de Levi acusando-o de não ter revelado os segredos guardados na tal de caixa-preta.
Também recentemente, em outubro, o presidente manobrou nos bastidores para colocar o filho Eduardo na liderança do PSL, na Câmara, passando por cima do ocupante do posto, o delegado Waldir Soares de Oliveira (GO). Isto também é nepotismo.
Penso ter deixado bem claro que os integrantes do clã Bolsonaro são personagens com vidas profissionais integradas na vida do pai. O presidente costuma declarar que os filhos estão à frente de qualquer outra lealdade política que possa existir.
O nosso atual presidente nomeou ministros investigados pela polícia, denunciados e até um condenado pela Justiça. Hoje, convive gostosamente com meia dúzia de auxiliares enrolados com ela.
O discurso de Bolsonaro é absolutamente irresponsável. Nunca vi tantas bobagens, tantos erros e tantas ilegalidades partindo diariamente de um Presidente do Brasil. Nestes quesitos, Bolsonaro suplanta Lula!
Bolsonaro não administra. Desde o primeiro dia de seu governo anda por aí fazendo campanha para a sua própria reeleição, o que é ilegal, dando ordens e dizendo o que ele deseja que aconteça. Claro que nem sobra tempo para administrar o país!
O Presidente escolheu ministros aproximadamente de seu mesmo nível intelectual, muito influenciado pelo astrólogo Olavo de Carvalho. Pouquíssimos ministros são de melhor nível, constituindo-se em exceções. Entre estes, incluo os ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes, os quais não foram escolhidos para serem ministros, mas simplesmente para que fossem avalistas da campanha presidencial de Bolsonaro, o ministério foi uma consequência.
Segundo o próprio Bolsonano, Paulo Guedes passou a ser o seu "posto Ipiranga" (alusão a uma bem conhecida propaganda comercial televisiva) e o ex-PM Fabrício Queiroz passou a ser o faz-tudo da família presidencial.
O presidente costuma dizer que o problema do Brasil é a classe política. Trata-se de mais uma generalização indevida. Bolsonaro foi político por cerca de 30 anos e nunca percebeu (?!) que havia corrupção e ainda estimulou seus três filhos mais velhos a serem políticos como ele. Além disso, apoiava o governo do PT e integrava o PTB, partido que participou ativamente do Mensalão, conforme o próprio presidente do PTB, Roberto Jefferson, comprovou.
O principal problema do Brasil é eleger pessoas incapazes para os cargos públicos, num processo eleitoral facilmente manipulável por pessoas inexcrupulosas. Assim, o Brasil permanece atolado num passado inviável, sem futuro.
Veja aqui, como se manipula o eleitorado:
➡️ OVERDOSE NA POLARIZAÇÃO
https://almirquites.blogspot.com/2018/11/overdose-na-polarizacao-eleitoral.html
Conscientemente ou não, Bolsonaro mantém a polarizacão que trará de volta o petismo.
POVO ILUDIDO É POVO VENCIDO, EMPOBRECIDO!
Sinais de violência |
O Brasil dorme com o inimigo
Não há qualquer resquício de lucidez, de discernimento, de compostura e qualquer noção de decoro na pessoa que, no início deste ano, recebeu a faixa presidencial do Brasil. Já não resta qualquer dúvida sobre isso!
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto com as regras para o indulto de Natal. O texto autoriza o perdão da pena de agentes de segurança pública e militares condenados por crimes culposos no exercício da profissão. É mais um disparo contra as frágeis instituições nacionais. Em 2018, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro dizia que acabaria com esse tipo de concessão porque, segundo ele, representava um estímulo à criminalidade. Era só promessa eleitoral enganosa! 😥
Este decreto é ilegal e imoral. Cabe ao Ministério Público acionar o STF para declarar a sua inconstitucionalidade por ferir princípios básicos da administração pública. Não sei se o fará, porque a autonomia constitucional deste órgão está sendo corroída e o Procurador Geral, Augusto Aras, foi nomeado pelo próprio Presidente Bolsonaro.
O Ministro Sérgio Moro, agora, é político e isto afeta a visão dos fatos. Ele continua servindo como fiador do governo, às custas de seu prestígio, e Bolsonaro continua tentando infantilmente enrolá-lo, mas ele já deve ter compreendido que não será indicado para a vaga de Celso de Mello. Será fritado lentamente.
Declarações e atos oficiais do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos contra instituições democráticas, que vão desde a apologia a Golpe Militar à tentativa de censura à imprensa são muito comuns. O próprio militarismo do Presidente afronta a Constituição Nacional.
O convívio do clã Bolsonaro com as milícias e seus projetos criminosos é antigo, mas só agora, com a maior exposição à mídia, vieram à tona.
A cidadania está em risco, já que, tudo isto indica que nosso país tem um inimigo na Presidência!
Anteontem também tivemos um escândalo. O Presidente Bolsonaro usou seu cargo de Presidente da República para defender seu filho, que está envolvido com a Justiça. Isto fere a Lei de Reponsabilidade Administrativa (Lei nº 1.079/50, o Decreto-Lei nº 201/67) e a Lei de Improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92). Uma vez caracterizada a improbidade administrativa, urge erradicá-la de nosso contexto social. Msis uma vez, cabe ao Ministério Público tomar providências!
O Presidente pretende implantar o tal Juiz de Garantia, uma invenção esdrúxula só para proteger seu filho Flávio Bolsonaro. É uma vergonha! Se isto prejudica o país inteiro, não importa ao presidente!
O Presidente atacou publicamente o juiz e o promotor do caso de deu filho, Flávio Bolsonaro. Sem provas, o presidente acusou a filha do magistrado, dizendo: "parece que é funcionária fantasma". Depois, quis insultar um repórter e usou a palavra homossexual preconceituosa e pejorativamente ao esbravejar: "você tem cara de homosexual". E respondeu à pergunta de outro repórter simplesmente assim: "pergunta pra tua mãe"! 😫😨
Não venham agora me dizer que Lula também era assim! Isto não passaria de subterfúgio, porque o mau comportamento de um não justifica o de outro, assim como o crime de um não justifica o crime de outro! Um erro não justifica outro.
Enquanto isso, a massiva propaganda pelas redes sociais tenta nos convencer que o Presidente Bolsonaro é apenas "uma pessoa simples que combate a corrupção", apesar de "alguns defeitinhos suportáveis". A verdade, que os fatos sempre apontam, é que ele exala perversão ética.
Bolsonaro difere completamente do que a propaganda, disseminada por robôs pelas redes sociais, tenta nos convencer. A propaganda atribui sua enrolação verbal à sua "simplicidade tosca". Na realidade ele próprio é simplesmente tosco!
O linguajar é chulo, seu pensamento é vulgar, seu psiquismo é instável, enfim, é o protótipo de um incapaz para assumir responsabilidades de Estado. Certamente passará para a História como um obscuro presidente de um governo confuso de um país carente de ordem e de educação. A conferir!
Na entrevista de anteontem, o Presidente, em nenhum momento, sequer tentou esclarecer as questões na qual seu filho está envolvido, mas tratou de desqualificar os funcionários públicos que, no Ministério Público, na Polícia Federal e no Judiciário, têm a função de investigar e punir os corruptos, sejam políticos ou não.
O filho do Presidente sente-se tão indefeso que até recorreu ao STF pedindo para que a Corte Suprema suspenda novamente as investigações; tão indefeso que leva seu pai a, mais uma vez, afrontar a legislação que abre as portas para o "impeachment".
Tenho certeza que vocês, leitores, lembram desta declaração: "Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim." Ela foi feita pelo Presidente Jair Bolsonaro, em julho deste ano, para justificar sua insistência em nomear o deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu próprio filho, para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Um vexame! O Presidente assumiu o seu nepotismo! Aí está um Presidente deseducativo!
O Presidente Bolsonaro é indissociável de seus filhos. O comportamento deles afeta o Governo, ainda que o Presidente esteja sob certa blindagem institucional. O senador Flávio Bolsonaro, participou de um esquema para "lavar dinheiro" de "rachadinha" em seu gabinete, no período em que foi deputado estadual no Rio de Janeiro (2007 a 2018). A sociedade tem o direito de exigir explicações do Presidente, porque ele mesmo, como presidente, declarou publicamente que seu projeto político e o de sua família são um só, são indissociáveis.
Eduardo e Flávio Bolsonaro tiveram votações espetaculares em 2018 na esteira do movimento político que elegeu seu pai à presidência e sempre estiveram envolvidos na definição dos rumos do atual governo.
Carlos Bolsonaro (vereador do RJ) inclusive se fazia passar pelo pai, escrevendo comentários políticos pelo Twitter como se fosse o próprio Presidente e este, irresponsavelmente não se importava com isso! O que Carlos Bolsonaro fez (até cerca de um mês atrás) é crime de falsa identidade, crime previsto no artigo 307 no Código Penal e agravado por se tratar do Presidente da República. ➡️ Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. Mais uma vez, a Lei não foi aplicada!
O crime de falsa identidade se caracteriza quando alguém se faz passar por outra pessoa. Quando o Ministério Público (MP), tendo conhecimento disto, não enquadra judicialmente o vereador, o próprio MP comete um crime muito grave.
Infelizmente, nosso país não é sério, porque não aplica a Lei em todos os casos em que ela é flagrantemente violada. A Justiça não devia ser seletiva!
Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral, foi "fritado" por um capricho de Carlos Bolsonaro. Recentemente o ex-ministro declarou que vai processar o presidente cível e criminalmente por ter insinuado sua participação no plano que levou Adélio Bispo a esfaqueá-lo.
O ex-presidente do BNDES, Joaquim Levi, caiu porque seus filhos quiseram colocar um amigo deles no seu lugar, o Gustavo Montezano, que recentemente (neste dezembro), declarou que a tal "caixa-preta" do BNDES não tem nada a revelar. O presidente Bolsonaro tinha justificado a substituição de Levi acusando-o de não ter revelado os segredos guardados na tal de caixa-preta.
Também recentemente, em outubro, o presidente manobrou nos bastidores para colocar o filho Eduardo na liderança do PSL, na Câmara, passando por cima do ocupante do posto, o delegado Waldir Soares de Oliveira (GO). Isto também é nepotismo.
Penso ter deixado bem claro que os integrantes do clã Bolsonaro são personagens com vidas profissionais integradas na vida do pai. O presidente costuma declarar que os filhos estão à frente de qualquer outra lealdade política que possa existir.
O nosso atual presidente nomeou ministros investigados pela polícia, denunciados e até um condenado pela Justiça. Hoje, convive gostosamente com meia dúzia de auxiliares enrolados com ela.
O discurso de Bolsonaro é absolutamente irresponsável. Nunca vi tantas bobagens, tantos erros e tantas ilegalidades partindo diariamente de um Presidente do Brasil. Nestes quesitos, Bolsonaro suplanta Lula!
Bolsonaro não administra. Desde o primeiro dia de seu governo anda por aí fazendo campanha para a sua própria reeleição, o que é ilegal, dando ordens e dizendo o que ele deseja que aconteça. Claro que nem sobra tempo para administrar o país!
O Presidente escolheu ministros aproximadamente de seu mesmo nível intelectual, muito influenciado pelo astrólogo Olavo de Carvalho. Pouquíssimos ministros são de melhor nível, constituindo-se em exceções. Entre estes, incluo os ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes, os quais não foram escolhidos para serem ministros, mas simplesmente para que fossem avalistas da campanha presidencial de Bolsonaro, o ministério foi uma consequência.
Segundo o próprio Bolsonano, Paulo Guedes passou a ser o seu "posto Ipiranga" (alusão a uma bem conhecida propaganda comercial televisiva) e o ex-PM Fabrício Queiroz passou a ser o faz-tudo da família presidencial.
O presidente costuma dizer que o problema do Brasil é a classe política. Trata-se de mais uma generalização indevida. Bolsonaro foi político por cerca de 30 anos e nunca percebeu (?!) que havia corrupção e ainda estimulou seus três filhos mais velhos a serem políticos como ele. Além disso, apoiava o governo do PT e integrava o PTB, partido que participou ativamente do Mensalão, conforme o próprio presidente do PTB, Roberto Jefferson, comprovou.
O principal problema do Brasil é eleger pessoas incapazes para os cargos públicos, num processo eleitoral facilmente manipulável por pessoas inexcrupulosas. Assim, o Brasil permanece atolado num passado inviável, sem futuro.
Veja aqui, como se manipula o eleitorado:
➡️ OVERDOSE NA POLARIZAÇÃO
https://almirquites.blogspot.com/2018/11/overdose-na-polarizacao-eleitoral.html
Conscientemente ou não, Bolsonaro mantém a polarizacão que trará de volta o petismo.
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