Por Almir M. Quites Para compartilhar, toque aqui
A Globo News sempre repete que "Lula saiu do governo bem avaliado", o que deve ser melhor explicado!
Há 22 anos (1999), em meio à crise econômica internacional o então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e seus ministros, empenhavam-se para manter a saúde da economia brasileira. Enquanto isso, o PT acusava o presidente de todos os males do país, era contra o Plano Real, que havia salvo o Brasil de uma hiper inflação, fazia de tudo (tudo mesmo!) para obter recursos para a campanha eleitoral e, muito provavelmente, para enriquecer seus líderes.
Desde a criação do PT, Lula se dizia comunista, admirava Hugo Chávez (ditador da Venezuela), odiava o empresariado e bradava que o "o capital é covarde e só vai para onde pode ganhar". Para ele, todo o capital deveria pertencer exclusivamente ao Estado comunista.
Por certo uma organização criminosa petista já existia desde o final do século passado, embora embrionariamente, sem uma estrutura mafiosa típica, principalmente em prefeituras petistas do Estado de São Paulo, onde até protagonizou atos terríveis como:
- 1) em Campinas, o assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos, conhecido como Toninho do PT;
- 2) em Santo André, e o Assassinato do Prefeito petista Celso Daniel;
- 3) em Monte Alto, o assassinato do prefeito petista Gilberto Morgado.
Estes são exemplos que ficaram bem conhecidos. Depois, a organização criminosa cresceu como um tumor e começou a se enraizar na estrutura do Estado brasileiro a partir de 2002, como manancial financeiro para a eleição do ex presidente Luis Inácio Lula da Silva à presidência da República, quando integrantes do PT aliaram-se a grupos econômicos mediante a promessa do candidato de atender seus interesses privados em troca do apoio financeiro.
Mas, Lula precisava ser aceito por grande parte do empresariado brasileiro.
No início deste século, Lula já havia começado o redesenho de sua imagem, afastando-a do radicalismo e flertando com o empresariado como um aliado de grande aceitação popular e comprometido com o "livre mercado". Por conta disso, o PT desistiu dos quatro pedidos de impeachment que apresentara contra FHC e Lula parou de atacá-lo. Nascera o "Lulinha paz e amor"! Vocês se lembram da "Carta aos Brasileiros"?Mara Gabrilli conta, a partir de sua experiência pessoal, como começou a corrupção petista, em aliança com o mundo do crime. Vocês se lembram do assassinato de Celso Daniel? Ele era o coordenador da campanha de Lula na disputa eleitoral à Presidência da República, em 2002? A investigação foi muito tumultuada (por "forças ocultas") e até hoje "não se descobriu" oficialmente quem foi o mandante do crime!
Veja o vídeo:
Foi logo no primeiro mandato do Presidente Lula que eclodiu o Escândalo do Mensalão! O relator do processo conhecido como Mensalão, Ação Penal 470, foi Joaquim Barbosa, que aceitou e julgou as denúncias contra os quarenta réus. Este processo foi um marco na História do Brasil, porque, desde sua criação em 1824, o STF nunca tinha condenado nenhum político!
Mesmo assim, em 2010, a Presidente Dilma (PT) foi eleita e surpreendeu no seu primeiro mandato, ao promover o que chamou de "faxina ética", quando demitiu ministros envolvidos em casos de corrupção, o não mudou o caráter do governo. Ao final de seu primeiro mandato, as pesquisas (ah, estas pesquisas!) apontavam que ela teria 59% de aprovação (difícil de acreditar!), porque era o maior índice para um presidente neste período desde a redemocratização! No entanto, Dilma foi reeleita com muita dificuldade, numa eleição muito duvidosa, e, apenas dois meses depois, ficou claro que o Estado estava falido. A aprovação do governo despencou muito! Em 2016, Dilma sofreu "impeachment" e foi substituída pelo seu vice, o presidente Temer.
No final de 2018, Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil justamente devido à altíssima rejeição popular ao petismo, numa eleição polarizada pela propaganda agressiva e pelas pesquisas de intenção de voto (ah, estas pesquisas, que os comentaristas políticos tomam como sendo "A Verdade"), as quais colocavam Lula como candidato, apesar de ele estar inelegível devido à condenação em segunda instância.
- 1) induz ao voto útil já no primeiro turno e mata os demais candidatos;
- 2) favoreceu Bolsonaro em 2018, mas agora favorece Lula.
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