Por Almir M. Quites
No dia 1° de janeiro de 2019, publiquei um artigo sobre as perspectivas do governo de Bolsonaro e seus ministros.
Os três melhores ministros, na minha avaliação, eram Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Joaquim Levy (BNDES). Chamei o três de "avalistas do Governo de Jair Bolsonaro", mas alertei que o real valor destes avalistas era baixo, porque os três eram demissíveis ad nutum (demissível a qualquer tempo e por decisão unilateral).
Joaquim Levy já caiu. O Presidente, mostrando-se contrariado, alegou que Levy não tinha aberto a "caixa-preta do BNDES". Levy foi afastado do governo e um amigo dos filhos do Presidente, Gustavo Montezano, foi nomeado com a promessa de "abrir a tal caixa-preta". Até hoje a caixa-preta não foi aberta. Como abrir uma caixa que já estava aberta? Estava aberta há muito tempo! No entanto, Montezano continua na Presidência do BNDES.
Por sua vez, o ex-juiz Sergio Moro, que assumiu o Ministério da Justiça, como uma superpasta, que unificava a pasta da Justiça, a da Segurança Pública e o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), tembém sofre reveses.
Ocorre que o prestígio de Sérgio Moro ofusca o Presidente Bolsonaro, que já faz campanha eleitoral para a sua reeleição. Apesar de Bolsonaro ter prometido fazer de seu ministro uma garantia de combate à corrupção em seu governo, em 19 de agosto do ano passado, o Presidente retirou o COAF da esfera de comando de Sérgio Moro. A Medida Provisória nº 893 transformou o COAF na Unidade de Inteligência Financeira (UIF), vinculada administrativamente ao Banco Central do Brasil. Além disso, a própria proteção que Bolsonaro tem dado a seu filho Flávio, a ponto das investigações da Polícia Federal terem sido suspensas no país (por decisão monocrática de Dias Tóffoli) também coloca Bolsonaro em rota de colisão com seu Ministro. O poder do ministro Sérgio Moro começou a ruir.
Ontem, o Presidente anunciou que pretende retirar de Sérgio Moro também a pasta da Segurança Pública. Trocando em miúdos, a declaração indica que Sérgio Moro está a caminho para deixar o governo.
Paulo Guedes ainda se mantém, mas deve "colocar as barbas de molho". Aos poucos, os avalistas do governo estão sendo afastados.
A atriz Regina Duarte, que na próxima semana deve assumir a Secretaria da Cultura, também deveria se precaver. O Presidente é instável!
Agora, convido o leitor a ler a íntegra do artigo que publiquei no primeiro dia do ano passado:
➡️ NOVO PRESIDENTE: JAIR BOLSONARO! E AGORA?
https://almirquites.blogspot.com/2019/01/temos-novo-presidente-da-republica-jair.html
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
No dia 1° de janeiro de 2019, publiquei um artigo sobre as perspectivas do governo de Bolsonaro e seus ministros.
Os três melhores ministros, na minha avaliação, eram Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Joaquim Levy (BNDES). Chamei o três de "avalistas do Governo de Jair Bolsonaro", mas alertei que o real valor destes avalistas era baixo, porque os três eram demissíveis ad nutum (demissível a qualquer tempo e por decisão unilateral).
Joaquim Levy já caiu. O Presidente, mostrando-se contrariado, alegou que Levy não tinha aberto a "caixa-preta do BNDES". Levy foi afastado do governo e um amigo dos filhos do Presidente, Gustavo Montezano, foi nomeado com a promessa de "abrir a tal caixa-preta". Até hoje a caixa-preta não foi aberta. Como abrir uma caixa que já estava aberta? Estava aberta há muito tempo! No entanto, Montezano continua na Presidência do BNDES.
Por sua vez, o ex-juiz Sergio Moro, que assumiu o Ministério da Justiça, como uma superpasta, que unificava a pasta da Justiça, a da Segurança Pública e o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), tembém sofre reveses.
Ocorre que o prestígio de Sérgio Moro ofusca o Presidente Bolsonaro, que já faz campanha eleitoral para a sua reeleição. Apesar de Bolsonaro ter prometido fazer de seu ministro uma garantia de combate à corrupção em seu governo, em 19 de agosto do ano passado, o Presidente retirou o COAF da esfera de comando de Sérgio Moro. A Medida Provisória nº 893 transformou o COAF na Unidade de Inteligência Financeira (UIF), vinculada administrativamente ao Banco Central do Brasil. Além disso, a própria proteção que Bolsonaro tem dado a seu filho Flávio, a ponto das investigações da Polícia Federal terem sido suspensas no país (por decisão monocrática de Dias Tóffoli) também coloca Bolsonaro em rota de colisão com seu Ministro. O poder do ministro Sérgio Moro começou a ruir.
Ontem, o Presidente anunciou que pretende retirar de Sérgio Moro também a pasta da Segurança Pública. Trocando em miúdos, a declaração indica que Sérgio Moro está a caminho para deixar o governo.
Paulo Guedes ainda se mantém, mas deve "colocar as barbas de molho". Aos poucos, os avalistas do governo estão sendo afastados.
A atriz Regina Duarte, que na próxima semana deve assumir a Secretaria da Cultura, também deveria se precaver. O Presidente é instável!
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➡️ NOVO PRESIDENTE: JAIR BOLSONARO! E AGORA?
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