Por Almir M. Quites
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Portugal vai às urnas hoje, domingo, dia 10 de março de 2024, para a eleição legislativa que definirá o próximo primeiro-ministro.
Os brasileiros deveriam aproveitar para observar, nos noticiários de TV, que, como em todos os países do mundo (exceto três), os eleitores portugueses também usam voto de papel impresso (que eles chamam de boletim), no qual marcam o candidato de sua escolha e, só depois, o fecham num envelope e o depositam pessoalmente numa urna de verdade, para que sejam contados mais tarde, em ato público, por uma junta apuradora. Logo a auditagem é possível. A contagem pública pode ser conferida quantas vezes forem necessárias.
Às 20h de Portugal, as eleições serão encerradas. Os boletins de votos válidos e em branco serão entregues, devidamente empacotados e lacrados, ao juiz de direito da seção da instância local do tribunal de comarca, competente em matéria cível ou da seção da instância central daquele tribunal, com competência em matéria cível. Assim os boletins ficam disponíveis para recontagens sob demanda judicial.
Às 22h o resultado final eleitoral será conhecido e divulgado!
Nota: a velocidade da apuração não depende do número total de eleitores, porque todas as urnas são apuradas ao mesmo tempo.
Dos 196 países do mundo, só o Brasil, Bangladesh e Butão, fazem apurações eleitorais secretas, por meio de computador. Por que será? Pense nisso!
O eleitor brasileiro não confere o registro de seu próprio voto. Simplesmente porque não existe voto real no Brasil. Aqui o voto é virtual. Aqui também não existe urna, nem junta apuradora. O que existe são computadores que o povo aprendeu a chamar de "urna eletrônica".
A apuração eleitoral brasileira é automática, feita não por gente, mas por computadores, os quais são comandados por softwares. Software é um conjunto de comandos eletrônicos, escritos por gente desconhecida, os quais são automaticamente traduzidos para linguagem de máquina, ou seja, para a linguagem que a máquina entende e obedece. O ser humano não tem capacidade para ler códigos em linguagem de máquina. Isto significa que a apuração eleitoral brasileira é inconstitucional! A apuração eleitoral é secreta! Fraudes não podem ser detectadas. Não há votos que possam ser auditados, recontados! A contagem de votos é um ato secreto de administração pública, o qual, justamente por isto, é ilegal.
O processo de apuração eleitoral brasileiro é a prova cabal de que o TSE e o STF não cumprem a própria Carta Magna, a Constituição brasileira!
Para entender melhor a questão abordada aqui, você pode ler o seguinte artigo de minha autoria, publicado em 2022: ⬇️
https://almirquites.blogspot.com/2022/12/majestade-digital.html.
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