Por Almir M. Quites
É nítido que o governo Temer está acuado. Submeteu-se aos parlamentares federais desde o primeiro dia como presidente interino. Sempre comprou apoios no varejo do Congresso com recursos públicos, o que é crime, e foi incapaz de antever o óbvio, que o preço desses apoios aumentaria gradativamente. Faltou previdência!
Hoje o governo já não tem significado e, justamente por isso, busca melhorar sua imagem com ações impactantes, popularescas, sem se importar com as graves consequências.
A Reforma da Previdência era absolutamente necessária, mas não era necessariamente suficiente. Com a desistência do governo em aprová-la, poucos ganharam, mas a grande maioria perdeu.
Entre os que ganharam estão os servidores públicos.
Perderam todos os contribuintes, que arcarão com os encargos dos que ganharam e ainda sofrerão com as consequências da falta de investimentos públicos e dos efeitos dos juros da dívida pública.
Perderam também o próprio governo e as empresas privadas, porque o custo de captação de recursos financeiros aumentará, devido a piora do perfil de crédito do país. Esta restringirá a capacidade das autoridades governamentais de respeitar o teto de gastos públicos nos próximos anos. Isto se refletirá no rebaixamento do padrão de vida de todos os brasileiros.
Do ponto de vista moral, no entanto, os maiores perdedores são todos aqueles que sistematicamente se opõem a tudo que vem do governo, por não se esforçarem para entender o assunto e/ou mesmo por não quererem entender, ou ainda por razões mais vis, como a simples oposição por razões de política partidária.
Nesta crise, muitos se comportam como aquele passageiro que, enquanto o avião cai inexoravelmente, preocupa-se com o seu direito de receber um "lanchinho" durante o voo.
Desdenhar a lógica por razões ideológicas é uma insanidade.
Se o ritmo atual de retomada do crescimento fosse mantido, mesmo assim, o Brasil só alcançaria os níveis econômicos de 2014 em cerca de 6 anos! A queda foi muito grande! Sem a reforma da previdência ela será ainda maior.
A correção do sistema da Previdência Social ainda é fundamental e nenhum candidato terá coragem e honestidade suficientes para propô-la na próxima campanha eleitoral.
Em breve, todos perderão os direitos que hoje julgam defender por terem baleado o alvo errado.
Falta previdência na política e na economia!
O sistema eleitoral brasileiro rola descolado das prementes necessidades dos cidadãos!
Na prática, o governo foi forçado a trocar a Reforma da Previdência pela Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro.
Talvez esta intervenção seja momentaneamente necessária e até mesmo a única medida possível para conter o crescimento da criminalidade por lá, mas a Intervenção Federal dificilmente resolverá o problema da Segurança Pública e terá efeitos colaterais imprevisíveis.
Continue lendo aqui:
PREOCUPAÇÕES COM A INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO ➠ goo.gl/uJwPTJ
É nítido que o governo Temer está acuado. Submeteu-se aos parlamentares federais desde o primeiro dia como presidente interino. Sempre comprou apoios no varejo do Congresso com recursos públicos, o que é crime, e foi incapaz de antever o óbvio, que o preço desses apoios aumentaria gradativamente. Faltou previdência!
Hoje o governo já não tem significado e, justamente por isso, busca melhorar sua imagem com ações impactantes, popularescas, sem se importar com as graves consequências.
A Reforma da Previdência era absolutamente necessária, mas não era necessariamente suficiente. Com a desistência do governo em aprová-la, poucos ganharam, mas a grande maioria perdeu.
Entre os que ganharam estão os servidores públicos.
Perderam todos os contribuintes, que arcarão com os encargos dos que ganharam e ainda sofrerão com as consequências da falta de investimentos públicos e dos efeitos dos juros da dívida pública.
Perderam também o próprio governo e as empresas privadas, porque o custo de captação de recursos financeiros aumentará, devido a piora do perfil de crédito do país. Esta restringirá a capacidade das autoridades governamentais de respeitar o teto de gastos públicos nos próximos anos. Isto se refletirá no rebaixamento do padrão de vida de todos os brasileiros.
Do ponto de vista moral, no entanto, os maiores perdedores são todos aqueles que sistematicamente se opõem a tudo que vem do governo, por não se esforçarem para entender o assunto e/ou mesmo por não quererem entender, ou ainda por razões mais vis, como a simples oposição por razões de política partidária.
Nesta crise, muitos se comportam como aquele passageiro que, enquanto o avião cai inexoravelmente, preocupa-se com o seu direito de receber um "lanchinho" durante o voo.
Desdenhar a lógica por razões ideológicas é uma insanidade.
Se o ritmo atual de retomada do crescimento fosse mantido, mesmo assim, o Brasil só alcançaria os níveis econômicos de 2014 em cerca de 6 anos! A queda foi muito grande! Sem a reforma da previdência ela será ainda maior.
A correção do sistema da Previdência Social ainda é fundamental e nenhum candidato terá coragem e honestidade suficientes para propô-la na próxima campanha eleitoral.
Em breve, todos perderão os direitos que hoje julgam defender por terem baleado o alvo errado.
Falta previdência na política e na economia!
O sistema eleitoral brasileiro rola descolado das prementes necessidades dos cidadãos!
Na prática, o governo foi forçado a trocar a Reforma da Previdência pela Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro.
Talvez esta intervenção seja momentaneamente necessária e até mesmo a única medida possível para conter o crescimento da criminalidade por lá, mas a Intervenção Federal dificilmente resolverá o problema da Segurança Pública e terá efeitos colaterais imprevisíveis.
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Almir Quites
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