Por Almir M. Quites
Fernando Henrique Cardoso (FHC), que já teve seu lugar na História com o sucesso do Plano Real. Hoje, parece desesperado por alguma razão. Diz muitas sandices! Disse, por exemplo, que, se o presidente Michel Temer for deposto, o seu substituto constitucional seria ilegítimo, porque o seu poder emanaria "de um Congresso que também está em causa". Ao mesmo tempo, FHC pede que Temer, um presidente sem credibilidade e denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), envie uma PEC ao Congresso "que está em causa" (segundo suas próprias palavras), para convocar eleições diretas para presidente antes da data prevista, em 2018. Assim, ele quer mudar a Constituição de forma ilegítima! O que há por trás disso tudo?
FHC e o seu PSDB estão desnorteados! Nunca foi possível contar com eles quando era preciso fazer oposição ao PT! Sempre ficaram em cima do muro. O que querem agora?
A ala mais jovem dos parlamentares do PSDB na Câmara dos Deputados pressionam a cúpula do partido para que se decida a sair da base aliada à Temer, inclusive com a devida entrega dos cargos que ocupam, e até contam com o apoio de alguns deputados mais experientes. No entanto, a cúpula sempre tem a palavra final, mesmo quando não parece ter maioria.
As últimas avaliações indicam que mais da metade dos deputados do PSDB defendem a saída da base aliada do governo e há ainda uns de 10 a 15% de indecisos. No entanto o partido não consegue se decidir por um rompimento. Na história do PSDB sempre parece haver dificuldades para tomar decisões importantes, talvez devido a questões ocultas que não afloram à opinião pública.
Parece haver razões que os mais novos não conhecem, o que é reprovável dentro de um partido. Isto não é exclusividade do PSDB. A política brasileira não é transparente como deveria!
No momento, os principais líderes do PSDB estão se comportando como se estivessem em uma guerra surda e não declarada contra o procurador Rodrigo Janot e o ministro Edson Fachin. Há coisas estranhas nos bastidores!
Será esta guerra pela defesa de Aécio Neves ou pela defesa da governabilidade? Defender Temer é defender a governabilidade? Defender Temer é facilitar a aprovação das reformas econômicas? A resposta a estas duas últimas perguntas me parecem óbvias: é NÃO para ambas as perguntas!
Claro que temos que sair da crise política e econômica, mas isto só é possível com uma terapêutica adequada. Esta não pode ferir a ordem constitucional em hipótese alguma e deve ser transparente, ou seja, de conhecimento público.
Os deputados mais jovens temem por um desgaste do PSDB junto ao eleitorado, mas os mais experientes sabem muito bem que, no atual sistema eleitoral brasileiro, as eleições não são capazes de mudar nada. As eleições só servem para iludir o povo.
Os partidos políticos tem total controle sobre os resultados eleitorais, por diversas razões, sendo a primeira o fato de só eles escolhem os candidatos e o fazem em comum e secreto acordo. Por isto, as preocupações dos "cabelos-brancos" do partido são de outra ordem.
Se os próprios políticos são desinformados e até iludidos, imaginem os cidadãos brasileiros!
Um artigo, sobre o significado da histórica indecisão do PSDB, é este:
Fernando Henrique Cardoso (FHC), que já teve seu lugar na História com o sucesso do Plano Real. Hoje, parece desesperado por alguma razão. Diz muitas sandices! Disse, por exemplo, que, se o presidente Michel Temer for deposto, o seu substituto constitucional seria ilegítimo, porque o seu poder emanaria "de um Congresso que também está em causa". Ao mesmo tempo, FHC pede que Temer, um presidente sem credibilidade e denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), envie uma PEC ao Congresso "que está em causa" (segundo suas próprias palavras), para convocar eleições diretas para presidente antes da data prevista, em 2018. Assim, ele quer mudar a Constituição de forma ilegítima! O que há por trás disso tudo?
FHC e o seu PSDB estão desnorteados! Nunca foi possível contar com eles quando era preciso fazer oposição ao PT! Sempre ficaram em cima do muro. O que querem agora?
A ala mais jovem dos parlamentares do PSDB na Câmara dos Deputados pressionam a cúpula do partido para que se decida a sair da base aliada à Temer, inclusive com a devida entrega dos cargos que ocupam, e até contam com o apoio de alguns deputados mais experientes. No entanto, a cúpula sempre tem a palavra final, mesmo quando não parece ter maioria.
As últimas avaliações indicam que mais da metade dos deputados do PSDB defendem a saída da base aliada do governo e há ainda uns de 10 a 15% de indecisos. No entanto o partido não consegue se decidir por um rompimento. Na história do PSDB sempre parece haver dificuldades para tomar decisões importantes, talvez devido a questões ocultas que não afloram à opinião pública.
Parece haver razões que os mais novos não conhecem, o que é reprovável dentro de um partido. Isto não é exclusividade do PSDB. A política brasileira não é transparente como deveria!
No momento, os principais líderes do PSDB estão se comportando como se estivessem em uma guerra surda e não declarada contra o procurador Rodrigo Janot e o ministro Edson Fachin. Há coisas estranhas nos bastidores!
Será esta guerra pela defesa de Aécio Neves ou pela defesa da governabilidade? Defender Temer é defender a governabilidade? Defender Temer é facilitar a aprovação das reformas econômicas? A resposta a estas duas últimas perguntas me parecem óbvias: é NÃO para ambas as perguntas!
Claro que temos que sair da crise política e econômica, mas isto só é possível com uma terapêutica adequada. Esta não pode ferir a ordem constitucional em hipótese alguma e deve ser transparente, ou seja, de conhecimento público.
Os deputados mais jovens temem por um desgaste do PSDB junto ao eleitorado, mas os mais experientes sabem muito bem que, no atual sistema eleitoral brasileiro, as eleições não são capazes de mudar nada. As eleições só servem para iludir o povo.
Os partidos políticos tem total controle sobre os resultados eleitorais, por diversas razões, sendo a primeira o fato de só eles escolhem os candidatos e o fazem em comum e secreto acordo. Por isto, as preocupações dos "cabelos-brancos" do partido são de outra ordem.
Se os próprios políticos são desinformados e até iludidos, imaginem os cidadãos brasileiros!
Um artigo, sobre o significado da histórica indecisão do PSDB, é este:
🔼✔ EM CIMA DE MURO BAMBO ✔🔼
FHC, como mestre-sala do PSDB, oscila em cima do muro e não perde a pose.
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