Por Almir Quites
Tem Dia Nacional ou Internacional para tudo. O Dia Internacional das Prostitutas foi há poucos dias atrás. É uma data comemorativa, no sentido de rememorar, mas não de festejar. Lembra a discriminação das prostitutas, as suas condições precárias de vida e de trabalho e a sua exploração. O ponto de partida para esse dia comemorativo foi o dia 2 de junho de 1975, no qual mais de 100 prostitutas ocuparam a Igreja Saint-Nizier em Lyon, a fim de chamar a atenção para a situação delas.
Aproveitando a data, o nosso Ministério da Saúde lançou uma campanha infeliz sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tendo como protagonistas as profissionais do sexo. Uma das peças ganhou destaque entre os vídeos e fotos divulgados nas redes sociais pela mensagem que trazia: "Eu sou feliz sendo prostituta". A frase-chave da campanha enaltece a profissão, como se não fosse de altíssimo risco, tanto para a profissional como para seus clientes, além de uma sub-espécie de trabalho escravo para cafetão, cafetã ou mesmo múltiplos patrões.
Após a repercussão negativa da campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o material não passou pelo seu aval: "Do Ministério da Saúde, é papel ter mensagens específicas para estimular a prevenção das DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) fundamentadas nas profissionais do sexo, que é um grupo bastante vulnerável". Fica claro que o Ministro não tem controle sobre o seu ministério. Ele disse também que "Enquanto eu for ministro, campanhas assim não vão passar pelo ministério". Padilha está cotado como candidato do PT ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem. O Ministério informou que "o objetivo da campanha era opor-se ao estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e AIDS, além de celebrar o Dia Internacional das Prostitutas" (2 de junho). Ora, nesta frase há duas questões importantes:
Na verdade, este episódio é apenas mais um de uma série de fiascos em campanhas de Saúde na gestão do petista. Em março deste ano, o Ministério da Saúde suspendeu distribuição de um material direcionado para o público adolescente e que tinha como tema a prevenção da AIDS. O kit era formado por seis revistas em quadrinhos e tratava de assuntos como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade. Na época, mais uma vez Padilha afirmou que a distribuição do material fora realizada sem o seu consentimento, além de não ter sido aprovada pelo conselho editorial.
Enquanto o Brasil continua sendo maltratado e deseducado pelo próprio governo, temos que aguentar tudo de algum modo, mesmo que fazendo piadas, mas mantendo a esperança de que algo aconteça e desmantele este sistema de perpetuação de nossa falsa democracia.
Lembro-me de um artigo muito interessante que li no Blog do Giulio Sanmartini, sobre uma frase do norte-americano Marc Faber, quando o Governo Bush pretendia lançar um projeto de ajuda à economia americana.
Bem, em vez de contar a história, prefiro remeter o leitor ao referido Blog. Basta clicar aqui: OS FILHOS DA PROSTITUTA
[https://prosaepolitica.wordpress.com/2015/06/07/os-filhos-da-prostituta/]
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Tem Dia Nacional ou Internacional para tudo. O Dia Internacional das Prostitutas foi há poucos dias atrás. É uma data comemorativa, no sentido de rememorar, mas não de festejar. Lembra a discriminação das prostitutas, as suas condições precárias de vida e de trabalho e a sua exploração. O ponto de partida para esse dia comemorativo foi o dia 2 de junho de 1975, no qual mais de 100 prostitutas ocuparam a Igreja Saint-Nizier em Lyon, a fim de chamar a atenção para a situação delas.
Aproveitando a data, o nosso Ministério da Saúde lançou uma campanha infeliz sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tendo como protagonistas as profissionais do sexo. Uma das peças ganhou destaque entre os vídeos e fotos divulgados nas redes sociais pela mensagem que trazia: "Eu sou feliz sendo prostituta". A frase-chave da campanha enaltece a profissão, como se não fosse de altíssimo risco, tanto para a profissional como para seus clientes, além de uma sub-espécie de trabalho escravo para cafetão, cafetã ou mesmo múltiplos patrões.
Após a repercussão negativa da campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o material não passou pelo seu aval: "Do Ministério da Saúde, é papel ter mensagens específicas para estimular a prevenção das DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis) fundamentadas nas profissionais do sexo, que é um grupo bastante vulnerável". Fica claro que o Ministro não tem controle sobre o seu ministério. Ele disse também que "Enquanto eu for ministro, campanhas assim não vão passar pelo ministério". Padilha está cotado como candidato do PT ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem. O Ministério informou que "o objetivo da campanha era opor-se ao estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e AIDS, além de celebrar o Dia Internacional das Prostitutas" (2 de junho). Ora, nesta frase há duas questões importantes:
- Primeiro, observem o verbo empregado aqui: celebrar. Celebrar é festejar, exaltar.
- Segundo, o Ministério tenta negar o fato sobejamente comprovado de que a prostituição seja associada à infecção pelo HIV e AIDS.
Na verdade, este episódio é apenas mais um de uma série de fiascos em campanhas de Saúde na gestão do petista. Em março deste ano, o Ministério da Saúde suspendeu distribuição de um material direcionado para o público adolescente e que tinha como tema a prevenção da AIDS. O kit era formado por seis revistas em quadrinhos e tratava de assuntos como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade. Na época, mais uma vez Padilha afirmou que a distribuição do material fora realizada sem o seu consentimento, além de não ter sido aprovada pelo conselho editorial.
Enquanto o Brasil continua sendo maltratado e deseducado pelo próprio governo, temos que aguentar tudo de algum modo, mesmo que fazendo piadas, mas mantendo a esperança de que algo aconteça e desmantele este sistema de perpetuação de nossa falsa democracia.
Lembro-me de um artigo muito interessante que li no Blog do Giulio Sanmartini, sobre uma frase do norte-americano Marc Faber, quando o Governo Bush pretendia lançar um projeto de ajuda à economia americana.
Bem, em vez de contar a história, prefiro remeter o leitor ao referido Blog. Basta clicar aqui: OS FILHOS DA PROSTITUTA
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