Por Almir M. Quites
Embora os eleitores nem sempre se expressem de modo suficientemente claro pelas redes sociais, julgo ser evidente que a maioria deles não suporta mais a política brasileira. Ardentemente almejam não apenas uma mudança completa dos políticos, mas querem políticos que garantam uma completa reforma no sistema político, de modo que se abra a oportunidade de refundar a própria República em bases mais justas e mais transparentes, por meio de uma nova Constituição.
Frequentemente ouço eleitores dizerem que não votarão em nenhum desses políticos que estão aí hoje em cargos públicos e noto descartam especialmente a possibilidade de votar naqueles que já cumpriram seus mandados — de quatro ou oito anos — ou que façam parte de grupos dominantes ou oligárquicos.
Embora não expressem claramente, o que estes eleitores estão sentindo é que lhes roubaram o direito de escolha dos dirigentes de sua pátria. Como não podem influenciar na escolha dos candidatos, não podem apontar quem eles querem, limitam-se a dizer quem não querem. Vão votar em quem for um pouco "menos pior", porque preferem errar a se sentir cúmplices da bandidagem que rouba e dilapida os recursos públicos.
Nosso grande problema é o sistema eleitoral, que foi feito sob medida para ser controlado pelos políticos e não pelos eleitores. O sistema eleitoral é uma trapaça geral.
Quando se analisa a real distribuição de poder no Brasil, constata-se que o país está entregue a criminosos. O seriado da TV brasileira "O Mecanismo", criada por José Padilha e Elena Soárez, mostra isso, ao menos parcialmente. Pelo que li sobre o seriado, o problema é mais abrangente do que foi ali sugerido.
Intelijumência! Outros vão decidir por você de qualquer jeito. |
Embora os eleitores nem sempre se expressem de modo suficientemente claro pelas redes sociais, julgo ser evidente que a maioria deles não suporta mais a política brasileira. Ardentemente almejam não apenas uma mudança completa dos políticos, mas querem políticos que garantam uma completa reforma no sistema político, de modo que se abra a oportunidade de refundar a própria República em bases mais justas e mais transparentes, por meio de uma nova Constituição.
Frequentemente ouço eleitores dizerem que não votarão em nenhum desses políticos que estão aí hoje em cargos públicos e noto descartam especialmente a possibilidade de votar naqueles que já cumpriram seus mandados — de quatro ou oito anos — ou que façam parte de grupos dominantes ou oligárquicos.
Embora não expressem claramente, o que estes eleitores estão sentindo é que lhes roubaram o direito de escolha dos dirigentes de sua pátria. Como não podem influenciar na escolha dos candidatos, não podem apontar quem eles querem, limitam-se a dizer quem não querem. Vão votar em quem for um pouco "menos pior", porque preferem errar a se sentir cúmplices da bandidagem que rouba e dilapida os recursos públicos.
Nosso grande problema é o sistema eleitoral, que foi feito sob medida para ser controlado pelos políticos e não pelos eleitores. O sistema eleitoral é uma trapaça geral.
Quando se analisa a real distribuição de poder no Brasil, constata-se que o país está entregue a criminosos. O seriado da TV brasileira "O Mecanismo", criada por José Padilha e Elena Soárez, mostra isso, ao menos parcialmente. Pelo que li sobre o seriado, o problema é mais abrangente do que foi ali sugerido.
Qual é a minha visão? Explico.
A real suprema organização administrativa do Brasil tem no topo a OrCriM , a Organização Criminosa Mor, que se apoderou do Estado Brasileiro e é orbitada por uma miríade de organizações criminosas menores em muitos diferentes níveis hierárquicos e em todo o território nacional. A OrCriM é o Partido Único do Brasil. Ele engloba os demais partidos políticos, hierarquicamente inferiores e com diferentes siglas oficiais. Estes apresentam candidatos, escolhidos para garantir os interesses da OrCriM, e fazem o circo: esquerda x direita, nós x eles, coxinha x mortadela etc. A OrCriM controla o orçamento nacional e distribui os recursos públicos para a campanha eleitoral.
O fundo partidário (R$ 888 milhões mensais) é a principal verba de manutenção dos partidos com siglas oficiais, sejam grandes ou pequenos. O fundo de financiamento de campanha (1,7 bilhão), novidade em 2018, foi criado para compensar a proibição de doações empresariais. Um partido não precisa atingir um mínimo de votos para ter acesso a esse fundo, mas quanto maior a bancada, maior sua parte. O tempo "gratuito" de TV (custo estimado de R$ 1 bilhão) serve como moeda de troca para as negociações entre partidos além de ser o principal meio de envolvimento emocional dos eleitores no processo eleitoral.
Enquanto eleitores se concentram nos candidatos para presidente ou governador, os partidos se preocupam mais com o legislativo. A estratégia de dominação é acertada entre todos eles, especialmente porque um dos objetivos é enfrentar em conjunto a reação popular, a qual se manifesta em forte apoio à Operação Lava-Jato.
Todo o sistema eleitoral foi montado especificamente para que a OrCriM continue intacta, dominando o Estado.
Os eleitores vão ter muita dificuldade para escolher seus candidatos porque a farsa transforma o pleito num plebiscito de voto constrangido (voto útil). A dispersão de votos no primeiro turno facilita o impedimento de surpresas na definição do segundo turno. Cada eleitor nem perceberá que cada voto para um candidato foi, na verdade, um voto contra o outro candidato, considerado "menos pior". A campanha será deprimente, como já se pode constatar. Cada voto será muito influenciado por preconceitos, ataques pessoais, notícias falsas disseminadas por robôs sociais etc.
O eleitor brasileiro não tem qualquer possibilidade de renovar os governantes brasileiros. Quem escolhe os candidatos são os caciques políticos dos diversos partidos e são eles que possuem os recursos para a caríssima propaganda eleitoral. Todos eles fazem parte da OrCriM (Organização Criminosa Mor). Eles escolhem os candidatos pelo critério de fidelidade pessoal.
Os eleitores podem votar como quiserem. O resultado será o mesmo! Será o que for conveniente para a OrCriM.
É fácil entender como o processo é controlado pela OrCriM. Leia aqui:
DEMOCRACIA DE FAZ DE CONTA
http://almirquites.blogspot.com.br/2018/03/democracia-de-faz-de-conta.html
Todos verão que não haverá renovação alguma nas eleições de 2018 (exceto de um pai para seu filho ou parente), mas, mesmo assim, a grande maioria dos eleitores continuará iludida. A midia (incluo as redes sociais) afirmarão que houve renovação e a grande naioria acreditará!
Além disso, as urnas eletrônicas são abertas a fraudes no atacado, feitas pelos que têm acesso aos seguintes softwares:
As ditaduras também fazem isso. A nossa ditadura militar também o fez, quando começou a se enfraquecer.
Eu não vou votar. Vou fazer
O PROTESTO DO JOÃOZINHO
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/05/conto-da-urna-eletronica.html
E aqui:
MANUAL DO PROTESTO DO JOÃOZINHO, versão 2018
http://almirquites.blogspot.com.br/2018/05/manual-do-protesto-do-joaozinho-versao.html
A real suprema organização administrativa do Brasil tem no topo a OrCriM , a Organização Criminosa Mor, que se apoderou do Estado Brasileiro e é orbitada por uma miríade de organizações criminosas menores em muitos diferentes níveis hierárquicos e em todo o território nacional. A OrCriM é o Partido Único do Brasil. Ele engloba os demais partidos políticos, hierarquicamente inferiores e com diferentes siglas oficiais. Estes apresentam candidatos, escolhidos para garantir os interesses da OrCriM, e fazem o circo: esquerda x direita, nós x eles, coxinha x mortadela etc. A OrCriM controla o orçamento nacional e distribui os recursos públicos para a campanha eleitoral.
O fundo partidário (R$ 888 milhões mensais) é a principal verba de manutenção dos partidos com siglas oficiais, sejam grandes ou pequenos. O fundo de financiamento de campanha (1,7 bilhão), novidade em 2018, foi criado para compensar a proibição de doações empresariais. Um partido não precisa atingir um mínimo de votos para ter acesso a esse fundo, mas quanto maior a bancada, maior sua parte. O tempo "gratuito" de TV (custo estimado de R$ 1 bilhão) serve como moeda de troca para as negociações entre partidos além de ser o principal meio de envolvimento emocional dos eleitores no processo eleitoral.
Enquanto eleitores se concentram nos candidatos para presidente ou governador, os partidos se preocupam mais com o legislativo. A estratégia de dominação é acertada entre todos eles, especialmente porque um dos objetivos é enfrentar em conjunto a reação popular, a qual se manifesta em forte apoio à Operação Lava-Jato.
Todo o sistema eleitoral foi montado especificamente para que a OrCriM continue intacta, dominando o Estado.
Os eleitores vão ter muita dificuldade para escolher seus candidatos porque a farsa transforma o pleito num plebiscito de voto constrangido (voto útil). A dispersão de votos no primeiro turno facilita o impedimento de surpresas na definição do segundo turno. Cada eleitor nem perceberá que cada voto para um candidato foi, na verdade, um voto contra o outro candidato, considerado "menos pior". A campanha será deprimente, como já se pode constatar. Cada voto será muito influenciado por preconceitos, ataques pessoais, notícias falsas disseminadas por robôs sociais etc.
O eleitor brasileiro não tem qualquer possibilidade de renovar os governantes brasileiros. Quem escolhe os candidatos são os caciques políticos dos diversos partidos e são eles que possuem os recursos para a caríssima propaganda eleitoral. Todos eles fazem parte da OrCriM (Organização Criminosa Mor). Eles escolhem os candidatos pelo critério de fidelidade pessoal.
Os eleitores podem votar como quiserem. O resultado será o mesmo! Será o que for conveniente para a OrCriM.
É fácil entender como o processo é controlado pela OrCriM. Leia aqui:
DEMOCRACIA DE FAZ DE CONTA
http://almirquites.blogspot.com.br/2018/03/democracia-de-faz-de-conta.html
Todos verão que não haverá renovação alguma nas eleições de 2018 (exceto de um pai para seu filho ou parente), mas, mesmo assim, a grande maioria dos eleitores continuará iludida. A midia (incluo as redes sociais) afirmarão que houve renovação e a grande naioria acreditará!
Além disso, as urnas eletrônicas são abertas a fraudes no atacado, feitas pelos que têm acesso aos seguintes softwares:
- 1) o da urna-computador;
- 2) o da transmissão dos boletins de urna;
- 3) o da totalização dos boletins de urna (feita nos computadores do TSE).
As ditaduras também fazem isso. A nossa ditadura militar também o fez, quando começou a se enfraquecer.
Eu não vou votar. Vou fazer
O PROTESTO DO JOÃOZINHO
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/05/conto-da-urna-eletronica.html
E aqui:
MANUAL DO PROTESTO DO JOÃOZINHO, versão 2018
http://almirquites.blogspot.com.br/2018/05/manual-do-protesto-do-joaozinho-versao.html
POVO ILUDIDO É POVO VENCIDO, EMPOBRECIDO!
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
Almir Quites
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