Por Almir M. Quites
Vi há pouquinho, na Globo News, que a universidade, a qual dediquei toda a minha vida profissional, volta vergonhosamente ao noticiário policial. Isto é lamentável e pessoalmente muito penoso! Penoso não apenas a mim, como ex professor aposentado, mas também para todos os colegas do meu tempo.
Há muito denuncio a queda do nível acadêmico e o descaso com os costumes dentro da UFSC, nos últimos anos infestada de consumidores de drogas, até mesmo nas quadras externas de basquete.
O pior é que este mal não se restringe à UFSC, mas, parece-me, já infectou muitíssimas universidades e instituições de segundo grau. Veja aqui:
Há cerca de 30 anos, a UFSC, que crescia e se desenvolvia, mudou esta tendência. Começou a aderir à vulgaridade, a regredir em qualidade, embora tenha continuado a crescer em número de alunos. Um dos motivos disso foi a ingerência de partidos políticos dentro de sua estrutura administrativa. Até a ascensão a cargos de comando passou a depender do interesse destes partidos. Chegou-se ao absurdo de se escolher os reitores por voto direto de alunos, funcionários e professores (motivo de espanto de nossos colegas de universidades estrangeiras), como se estes eleitores fossem os donos da instituição universitária, como se a autonomia universitária não se restringisse apenas às decisões acadêmicas.
Na medida em que se ampliava o ambiente interno onde viceja a doutrinação política, que se autodenomina de "esquerda", a qualidade de ensino caiu e os próprios diplomas foram sendo desvalorizados. Em 1993, o ditador Fidel Castro recebeu o título de doutor honoris causa da UFSC, escancarado viés marxista da instituição.
Há cerca de três anos tivemos, na UFSC, o vergonhoso caso, nacionalmente divulgado, conhecido como a Revolta da Maconha, quando o campus foi transformado num campo de batalha entre policiais federais e centenas de estudantes e funcionários. Foi um episódio vergonhoso protagonizado por alunos, cujo estudos são custeados pelo Estado, e desonroso para a minha universidade. Até o comportamento da Reitora da UFSC, Roselane Neckel, foi deplorável. Suas manifestações públicas demonstravam claramente que seu nível intelectual era bem mais baixo do que o do delegado da Polícia Federal, responsável por aquela operação de combate a entorpecentes.
Hoje, o Reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso na Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal. Com apoio da Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, a PF desarticulou uma organização criminosa acusada de desviar recursos (milhões de reais) do programa de Educação a Distância (EaD) da Universidade.
O que fizeram daquela universidade, da segunda metade do século passado, à qual eu e meu colegas nos dedicávamos com orgulho? Parece que foi transformada num antro de demagogia, de jogos sujos e subterrâneos, de leniência indecorosa.
Tomara que eu esteja errado! Tomara que a UFSC volte a se preocupar com a excelência acadêmica, com a educação e a formação dos novos profissionais, atenta na autodefesa contra os maus costumes e ao assédio da militância política e das pseudo ciências.
Há muito denuncio a queda do nível acadêmico e o descaso com os costumes dentro da UFSC, nos últimos anos infestada de consumidores de drogas, até mesmo nas quadras externas de basquete.
O pior é que este mal não se restringe à UFSC, mas, parece-me, já infectou muitíssimas universidades e instituições de segundo grau. Veja aqui:
Há cerca de 30 anos, a UFSC, que crescia e se desenvolvia, mudou esta tendência. Começou a aderir à vulgaridade, a regredir em qualidade, embora tenha continuado a crescer em número de alunos. Um dos motivos disso foi a ingerência de partidos políticos dentro de sua estrutura administrativa. Até a ascensão a cargos de comando passou a depender do interesse destes partidos. Chegou-se ao absurdo de se escolher os reitores por voto direto de alunos, funcionários e professores (motivo de espanto de nossos colegas de universidades estrangeiras), como se estes eleitores fossem os donos da instituição universitária, como se a autonomia universitária não se restringisse apenas às decisões acadêmicas.
Na medida em que se ampliava o ambiente interno onde viceja a doutrinação política, que se autodenomina de "esquerda", a qualidade de ensino caiu e os próprios diplomas foram sendo desvalorizados. Em 1993, o ditador Fidel Castro recebeu o título de doutor honoris causa da UFSC, escancarado viés marxista da instituição.
Há cerca de três anos tivemos, na UFSC, o vergonhoso caso, nacionalmente divulgado, conhecido como a Revolta da Maconha, quando o campus foi transformado num campo de batalha entre policiais federais e centenas de estudantes e funcionários. Foi um episódio vergonhoso protagonizado por alunos, cujo estudos são custeados pelo Estado, e desonroso para a minha universidade. Até o comportamento da Reitora da UFSC, Roselane Neckel, foi deplorável. Suas manifestações públicas demonstravam claramente que seu nível intelectual era bem mais baixo do que o do delegado da Polícia Federal, responsável por aquela operação de combate a entorpecentes.
Hoje, o Reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso na Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal. Com apoio da Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, a PF desarticulou uma organização criminosa acusada de desviar recursos (milhões de reais) do programa de Educação a Distância (EaD) da Universidade.
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