Por Almir M. Quites
Acho uma vergonha que se pretenda absolver Temer sob o argumento de que a gravação do Wesley Batista teria sido obtida de modo ilícito!
Isto não é verdade. Gravação de conversa entre dois interlocutores, feita por um deles, sem conhecimento do outro, com a finalidade de documentá-la, nada tem de ilícita, principalmente quando constitui exercício de defesa. Logo, a gravação feita por Wesley foi lícita.
E se não fosse lícita? Como deveria agir a Justiça de um país sério caso uma gravação ilícita comprovasse que o Presidente da República cometeu crime de corrupção passiva. A ilicitude menor (como a do caso do empresário afilhado do Lula) anularia a ilicitude maior (como a do atual do Presidente do Brasil)? A justiça deste país sério anularia a prova e fecharia os olhos ao crime cometido pela mais alta autoridade do país? Claro que não!
Se uma gravação obtida de modo ilícito documentar um crime, esta prova não deve ser anulada! No caso do presidente Temer, por exemplo, ele foi flagrado cometendo crime, estava sóbrio e não estava sob coação. Ao contrário, julgava-se bem escondido nos porões do Palácio do Jaburu. Logo, a prova é válida ainda que a gravação fosse ilícita.
O presidente deve ser punido. Se não for assim, vai se repetir o vexame do TSE, que simplesmente desconsiderou a abundância de provas contundentes e absolveu a chapa Dilma&Temer com um único único argumento, solenemente declarado, o qual se resume assim: "não se cassa um presidente assim" (assim falou Gilmar Mendes, o presidente da Corte).
Para ler sobre o vexame do TSE, acima referido, leia aqui:
QUE VEXAME ESTE JULGAMENTO DO TSE!
http://almirquites.blogspot.com.br/2017/06/que-vexame-este-julgamento-do-tse.html
Se uma gravação ilícita filmasse um assassinato, por exemplo, o assassino ficaria impune? Claro que não! O certo seria punir a ambos, quem fez a filmagem ilícita e quem praticou o crime.
Ao povo brasileiro não interessa como o STF tem interpretado esta questão. O STF já está desacreditado. O povo já se cansou destas decisões escandalosas, proferidas por juízes togados, que algumas vezes até parecem drogados.
No Brasil, nem a lei, nem a lógica têm tido valor. Valem os interesses dos poderosos.
Temos muito que mudar. Temos que aprender a proteger o Brasil. É absurdo manterno cargo um presidente flagrado em corrupção e que compra apoios no legislativo com recursos do Estado.
Os corruptos já aprenderam que, apesar de todas as disputas pelo poder, devem se manter unidos contra a probidade e a moralidade para continuarem delapidando os recursos públicos do Brasil.
Os cidadãos, contudo, ainda não aprenderam que, apesar de suas preferências políticas, devem se manter unidos contra os corruptos, para evitar que os recursos públicos sejam roubados.
Muitos brasileiros ainda não perceberam o "papelão" que fazem quando aceitam a corrupção sob uma desculpa esfarrapada qualquer, tal como: "ele rouba, mas é melhor que o outro"; ou "ele rouba, mas vai fazer as reformas"; ou ainda "rouba, mas é preciso garantir a governabilidade"; ou "rouba, mas defende os pobres".
Que vergonha! Não dá para aguentar tanta cretinice!
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼
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Palavras de Gilmar Mendes, presidente do TSE, ao justificar seu voto de absolvição da chapa Dilma&Temer:
Acho uma vergonha que se pretenda absolver Temer sob o argumento de que a gravação do Wesley Batista teria sido obtida de modo ilícito!
Isto não é verdade. Gravação de conversa entre dois interlocutores, feita por um deles, sem conhecimento do outro, com a finalidade de documentá-la, nada tem de ilícita, principalmente quando constitui exercício de defesa. Logo, a gravação feita por Wesley foi lícita.
E se não fosse lícita? Como deveria agir a Justiça de um país sério caso uma gravação ilícita comprovasse que o Presidente da República cometeu crime de corrupção passiva. A ilicitude menor (como a do caso do empresário afilhado do Lula) anularia a ilicitude maior (como a do atual do Presidente do Brasil)? A justiça deste país sério anularia a prova e fecharia os olhos ao crime cometido pela mais alta autoridade do país? Claro que não!
Se uma gravação obtida de modo ilícito documentar um crime, esta prova não deve ser anulada! No caso do presidente Temer, por exemplo, ele foi flagrado cometendo crime, estava sóbrio e não estava sob coação. Ao contrário, julgava-se bem escondido nos porões do Palácio do Jaburu. Logo, a prova é válida ainda que a gravação fosse ilícita.
O presidente deve ser punido. Se não for assim, vai se repetir o vexame do TSE, que simplesmente desconsiderou a abundância de provas contundentes e absolveu a chapa Dilma&Temer com um único único argumento, solenemente declarado, o qual se resume assim: "não se cassa um presidente assim" (assim falou Gilmar Mendes, o presidente da Corte).
Para ler sobre o vexame do TSE, acima referido, leia aqui:
QUE VEXAME ESTE JULGAMENTO DO TSE!
http://almirquites.blogspot.com.br/2017/06/que-vexame-este-julgamento-do-tse.html
Se uma gravação ilícita filmasse um assassinato, por exemplo, o assassino ficaria impune? Claro que não! O certo seria punir a ambos, quem fez a filmagem ilícita e quem praticou o crime.
Ao povo brasileiro não interessa como o STF tem interpretado esta questão. O STF já está desacreditado. O povo já se cansou destas decisões escandalosas, proferidas por juízes togados, que algumas vezes até parecem drogados.
No Brasil, nem a lei, nem a lógica têm tido valor. Valem os interesses dos poderosos.
Temos muito que mudar. Temos que aprender a proteger o Brasil. É absurdo manterno cargo um presidente flagrado em corrupção e que compra apoios no legislativo com recursos do Estado.
Os corruptos já aprenderam que, apesar de todas as disputas pelo poder, devem se manter unidos contra a probidade e a moralidade para continuarem delapidando os recursos públicos do Brasil.
Os cidadãos, contudo, ainda não aprenderam que, apesar de suas preferências políticas, devem se manter unidos contra os corruptos, para evitar que os recursos públicos sejam roubados.
Muitos brasileiros ainda não perceberam o "papelão" que fazem quando aceitam a corrupção sob uma desculpa esfarrapada qualquer, tal como: "ele rouba, mas é melhor que o outro"; ou "ele rouba, mas vai fazer as reformas"; ou ainda "rouba, mas é preciso garantir a governabilidade"; ou "rouba, mas defende os pobres".
Que vergonha! Não dá para aguentar tanta cretinice!
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Palavras de Gilmar Mendes, presidente do TSE, ao justificar seu voto de absolvição da chapa Dilma&Temer:
- "Só cinco presidentes eleitos no Brasil terminaram o mandato. É com essa responsabilidade que estamos lidando".
- "A estabilidade do governo é uma conquista que não pode ser colocada em risco".
- "A Justiça Eleitoral não deve virar corte de cassação, não deve substituir a vontade do povo."
Em outras palavras, Gilmar Mendes disse que o presidente deve estar acima da Lei e gozar de total impunidade em nome da estabilidade do governo. Além disso, ele considera que o TSE também está acima da Lei para decidir que a impunidade do presidente é a vontade do povo.
É uma vergonha!
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Agora acompanhe este vídeo
para entender a proposta do STF
de Nova Lei Orgânica da Magistratura
(Não chore! Deus há de ajudar!)
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