(Ou a lógica de conveniência de uma alma petista)
Por José J. de Espíndola *
A história que é relatada aqui expõe, em toda a sua crueza, o modus cogitandi de uma distorcida cabeça petista.
O prêmio Camões de 2016 foi para Raduan Nassar.
Raduan é um escritor de três livros, 81 anos, cultivado pela lulopatia nacional que o indicou ao prêmio e, ao final, conseguiu não só o prêmio mas, principalmente e sem prever, a saída dele do quase total anonimato em que sempre viveu.
Eu, por exemplo, confesso sem corar, que jamais ouvira falar de tão ‘ilustre’ lulopata de nossa língua Portuguesa. Sei que tal informação provocará a ira de lulopatas que, também sem jamais terem lido uma única linha do premiado autor, virão a público para mostrar o quão culto são, em contraposição à minha assumida ignorância.
O prêmio Camões (que deve estar se revirando no túmulo) é pago, em partes iguais, pelos governos de Portugal e do Brasil, num total de 100 000 Euros. Em moeda nacional, hoje (18/02/2017), o prêmio é de 329 600 Reais, uma bolada para Raduan nenhum botar defeito.
E tem mais, prezados, dinheiro do contribuinte: meu, seu, nosso dinheirinho. Nos países centrais, prêmios em dinheiro, sejam por mérito cientifico ou literário, vêm de instituições privadas. Em Portugal e Banânia, entretanto, prêmios por suposto mérito literário são extraídos do bolso dos contribuintes. Esta aberração subdesenvolvida tem o condão de poder desviar prêmios para nulidades literárias, desde que de esquerda, por óbvio. A plateia que acompanhou a entrega do prêmio Camões de 2016 não deixa dúvidas quanto a esta última afirmação que acabo de fazer.
Mas, o mais insano da premiação aconteceu na cerimônia de entrega do prêmio: Raduan transformou a solenidade, supostamente literária, em palanque político do PT, para acusar de ‘golpe’ a defenestração de Dilma que interrompeu, já muito tarde, o processo de destruição econômica do Brasil. Não bastasse a insolência, a incivilidade e o desvirtuamento da solenidade, acusou o atual governo de ditatorial e ‘ilegítimo’. Mas aceitou a grana passada pelo governo que considera ‘ilegítimo’. E, assim, contaminou de ilegitimidade a bolada que recebeu, retirada dos bolsos dos contribuintes.
É esta a ‘inteligência’ que recebeu o tal prêmio. Perto disso, até que Lula não fica tão mal nas vestes talares dos inúmeros títulos de ‘Doutor Honório Calça’ (segundo seu erudito falar) que andou recebendo por aí.
Mas a cerimônia não ficou apenas na insolência e estupidez do discurso do receptor do prêmio ‘ilegítimo’ (porque conferido por um governo ‘ilegítimo’) - mas grana muito bem-vinda, tendo em vista o aperto financeiro geral, herança maldita do governo lulopetista. A melhor parte veio de Roberto Freire, que representava o governo ‘ilegítimo’, mas concedente de um prêmio recebido com muito gosto pelo agraciado como se fora legítimo.
Freire repôs a lógica e o bom senso, chamou todos à razão, mas - apesar de quase impedido de falar pela malta lulopetista, que soltava urros, vaias e gritos histéricos, seguindo seu tradicional e ‘democrático’ modus operandi-, não hesitou em lançar na cara do agraciado a incoerência de aceitar o prêmio como legítimo, vindo ele de um governo acusado de ilegítimo.
Entre os presentes, estavam alguns personagens notórios e emblemáticos do esquerdopetismo nacional, tais como Marilena Chauí – a que odeia a classe média e acha que o mundo se ilumina quando Lula fala -, Celso Amorim, Eduardo Suplicy, Luiz Dulci – sindicalista e diretor do ILDC (Instituto Lula de Desinformação e Corrupção) e autor do livro : “Um salto para o futuro: como o governo Lula colocou o Brasil na rota do desenvolvimento” - e toda a horda de repórteres da revista nanica Carta Capital, comanda pelo próprio Mino Carta. Convenhamos que discursar à frente dessa gente e dizendo o que eles mais detestam ouvir, é um ato de muita coragem.
Parabéns a Roberto Freire.
Alguns momentos desta subdesenvolvida história foram gravados e estão no vídeo abaixo:
Por José J. de Espíndola *
O prêmio Camões de 2016 foi para Raduan Nassar.
Raduan é um escritor de três livros, 81 anos, cultivado pela lulopatia nacional que o indicou ao prêmio e, ao final, conseguiu não só o prêmio mas, principalmente e sem prever, a saída dele do quase total anonimato em que sempre viveu.
Eu, por exemplo, confesso sem corar, que jamais ouvira falar de tão ‘ilustre’ lulopata de nossa língua Portuguesa. Sei que tal informação provocará a ira de lulopatas que, também sem jamais terem lido uma única linha do premiado autor, virão a público para mostrar o quão culto são, em contraposição à minha assumida ignorância.
O prêmio Camões (que deve estar se revirando no túmulo) é pago, em partes iguais, pelos governos de Portugal e do Brasil, num total de 100 000 Euros. Em moeda nacional, hoje (18/02/2017), o prêmio é de 329 600 Reais, uma bolada para Raduan nenhum botar defeito.
E tem mais, prezados, dinheiro do contribuinte: meu, seu, nosso dinheirinho. Nos países centrais, prêmios em dinheiro, sejam por mérito cientifico ou literário, vêm de instituições privadas. Em Portugal e Banânia, entretanto, prêmios por suposto mérito literário são extraídos do bolso dos contribuintes. Esta aberração subdesenvolvida tem o condão de poder desviar prêmios para nulidades literárias, desde que de esquerda, por óbvio. A plateia que acompanhou a entrega do prêmio Camões de 2016 não deixa dúvidas quanto a esta última afirmação que acabo de fazer.
Mas, o mais insano da premiação aconteceu na cerimônia de entrega do prêmio: Raduan transformou a solenidade, supostamente literária, em palanque político do PT, para acusar de ‘golpe’ a defenestração de Dilma que interrompeu, já muito tarde, o processo de destruição econômica do Brasil. Não bastasse a insolência, a incivilidade e o desvirtuamento da solenidade, acusou o atual governo de ditatorial e ‘ilegítimo’. Mas aceitou a grana passada pelo governo que considera ‘ilegítimo’. E, assim, contaminou de ilegitimidade a bolada que recebeu, retirada dos bolsos dos contribuintes.
É esta a ‘inteligência’ que recebeu o tal prêmio. Perto disso, até que Lula não fica tão mal nas vestes talares dos inúmeros títulos de ‘Doutor Honório Calça’ (segundo seu erudito falar) que andou recebendo por aí.
Mas a cerimônia não ficou apenas na insolência e estupidez do discurso do receptor do prêmio ‘ilegítimo’ (porque conferido por um governo ‘ilegítimo’) - mas grana muito bem-vinda, tendo em vista o aperto financeiro geral, herança maldita do governo lulopetista. A melhor parte veio de Roberto Freire, que representava o governo ‘ilegítimo’, mas concedente de um prêmio recebido com muito gosto pelo agraciado como se fora legítimo.
Freire repôs a lógica e o bom senso, chamou todos à razão, mas - apesar de quase impedido de falar pela malta lulopetista, que soltava urros, vaias e gritos histéricos, seguindo seu tradicional e ‘democrático’ modus operandi-, não hesitou em lançar na cara do agraciado a incoerência de aceitar o prêmio como legítimo, vindo ele de um governo acusado de ilegítimo.
Entre os presentes, estavam alguns personagens notórios e emblemáticos do esquerdopetismo nacional, tais como Marilena Chauí – a que odeia a classe média e acha que o mundo se ilumina quando Lula fala -, Celso Amorim, Eduardo Suplicy, Luiz Dulci – sindicalista e diretor do ILDC (Instituto Lula de Desinformação e Corrupção) e autor do livro : “Um salto para o futuro: como o governo Lula colocou o Brasil na rota do desenvolvimento” - e toda a horda de repórteres da revista nanica Carta Capital, comanda pelo próprio Mino Carta. Convenhamos que discursar à frente dessa gente e dizendo o que eles mais detestam ouvir, é um ato de muita coragem.
Parabéns a Roberto Freire.
Alguns momentos desta subdesenvolvida história foram gravados e estão no vídeo abaixo:
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* José J. de Espíndola é Engenheiro Mecânico pela UFRGS, Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio, Doutor (Ph.D.) pela universidade de Southampton, Inglaterra, Doutor Honoris Causa da UFPR, Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.
Comentários contra e a favor são bem vindos, mesmo que ácidos, desde que não contenham agressões gratuitas, meros xingamentos, racismos e outras variantes que desqualificam qualquer debatedor. Fundamentem suas opiniões e sejam bem-vindos.
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* José J. de Espíndola é Engenheiro Mecânico pela UFRGS, Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio, Doutor (Ph.D.) pela universidade de Southampton, Inglaterra, Doutor Honoris Causa da UFPR, Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.
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