Por Almir Quites - 11/08/2016
Começo com a pergunta: o poder emana do povo? Analise a realidade e depois responda.
O que eu acho? Acho que não! Explico.
Político é fingidor, finge tão completamente que, para ele, fingir é apenas não fingir que finge. Não há axioma lógico que se aplique a isto!
Eleitor é iludido, crê que elege mesmo quando o cardápio oferecido pelos políticos se resume a dois pratos: abacaxi comosus e abacaxi selvagem; e ainda acredita que um deles é tão doce quanto um brigadeiro.
Assim, a democracia é uma farsa, principalmente num país enorme, no qual 75% da população é analfabeta funcional ou absolutamente iletrada (não reconhece as palavras escritas).
Para mim, é "mais que óbvio" que o poder emana da elite política, a qual usa e abusa dos impostos que o povo paga. O povo paga mais de R$ 2.000.000.000.000,00 (dois trilhões) por ano!
Se esta elite política está no vértice da pirâmide hierárquica, então precisamos virar a pirâmide e colocar o vértice em baixo. Se não fizermos isto, a sociedade não funcionará e a instabilidade política estará sempre presente, a despeito de possíveis estabilidades formais.
Para que uma democracia real se consolide num país, as instituições políticas devem ter legitimidade aos olhos dos cidadãos. Essas instituições devem ser interlocutoras eficientes e eficazes das demandas da sociedade.
Então, como deveria ser? Não há uma única solução, mas podemos dar uma ideia, apresentando uma pequena porção como amostra.
Então, sim, O PODER EMANARIA DO POVO!
Notem que os partidos perderiam a prerrogativa de escolher os candidatos. Notem que todas as decisões proviriam das bases. Impossibilita-se o crescimento desmesurado do Estado e também a concentração de poder numa elite política improdutiva.
Um sistema político honesto faz um povo honesto!
Bem, por enquanto, basta demonstrar que há formas alternativas de organização política de um país.
A questão é: como conseguir amealhar poder para induzir uma transformação na corrupta organização política que temos atualmente?
Não tenho respostas a isto. Quanto mais permitimos que a concentração de poderes aumente, mais corrupção teremos e mais difícil será reverter o quadro de calamidade da administração pública e de exploração do povo.
Hein?! Pessimista? Eu?
Não mesmo! Pessimista é você que tem medo de ideias novas e sempre acha que não vai dar certo. Nem tenta pensar a respeito!
Está bem! Está bem. Sou pessimista e você é péssimo!
O que eu acho? Acho que não! Explico.
Político é fingidor, finge tão completamente que, para ele, fingir é apenas não fingir que finge. Não há axioma lógico que se aplique a isto!
Eleitor é iludido, crê que elege mesmo quando o cardápio oferecido pelos políticos se resume a dois pratos: abacaxi comosus e abacaxi selvagem; e ainda acredita que um deles é tão doce quanto um brigadeiro.
Assim, a democracia é uma farsa, principalmente num país enorme, no qual 75% da população é analfabeta funcional ou absolutamente iletrada (não reconhece as palavras escritas).
Para mim, é "mais que óbvio" que o poder emana da elite política, a qual usa e abusa dos impostos que o povo paga. O povo paga mais de R$ 2.000.000.000.000,00 (dois trilhões) por ano!
Se esta elite política está no vértice da pirâmide hierárquica, então precisamos virar a pirâmide e colocar o vértice em baixo. Se não fizermos isto, a sociedade não funcionará e a instabilidade política estará sempre presente, a despeito de possíveis estabilidades formais.
Para que uma democracia real se consolide num país, as instituições políticas devem ter legitimidade aos olhos dos cidadãos. Essas instituições devem ser interlocutoras eficientes e eficazes das demandas da sociedade.
Então, como deveria ser? Não há uma única solução, mas podemos dar uma ideia, apresentando uma pequena porção como amostra.
Por exemplo, assim:
- Os eleitores elegeriam o Prefeito de sua rua e também um Conselho da Rua. Este Conselho decidiria o quanto pagaria à Prefeitura do Bairro em troca de serviços públicos considerados imprescindíveis e aprovaria as Normas de conduta dos moradores da rua a partir de propostas apresentadas pelos próprios moradores reunidos em assembleia.
- Os eleitores do bairro elegeriam o Prefeito e o Conselho do Bairro. Só seriam elegíveis Prefeitos de Bairro aqueles que completaram mandatos como Prefeito de Rua e tiveram as contas públicas aprovadas pela instância contábil imediatamente superior. Caberia ao Conselho de Bairro:
- negociar os custos dos serviços públicos que a Prefeitura do Bairro oferecerá às ruas do bairro,
- decidir sobre o quanto o Bairro pagaria à Prefeitura do Município em troca de serviços públicos municipais e
- aprovar as normas de conduta dos moradores do bairro a partir de propostas apresentadas pelos Conselhos de Rua.
- Os eleitores do município elegeriam o Prefeito e a Câmara Municipal. Só seriam elegíveis como prefeitos municipais aqueles que completaram mandatos como Prefeito de Bairro e tiveram as contas públicas aprovadas pela instância imediatamente superior. Caberia à Câmara Municipal:
- negociar os custos dos serviços públicos que o município oferecerá aos bairros dos município;
- decidir sobre o quanto o Município pagaria ao Estado (unidade federativa) em troca de serviços públicos estaduais; e
- aprovar as leis municipais a partir de propostas aprovadas pelos Conselhos de Bairros.
- Os eleitores do Estado elegeriam o Governador e a Assembleia Legislativa. Só seriam elegíveis como Governador aqueles que completaram mandatos como Prefeito de Municipal e tiveram as contas públicas aprovadas pela instância imediatamente superior. Caberia à Assembleia Legislativa:
- negociar os custos dos serviços públicos que o Estado oferecerá aos Municípios;
- decidir sobre o quanto o Estado pagaria ao Governo Federal em troca de serviços públicos federais; e
- aprovar as leis estaduais.
- Os eleitores do país elegeriam o Presidente da República e o Congresso Nacional (unicameral). Só seriam elegíveis como Presidente da República aqueles que completaram mandatos como Governador de Estado e tiveram as contas públicas aprovadas pela instância imediatamente superior. Caberia ao Congresso Nacional:
- negociar os custos dos serviços públicos que o Governo Federal oferecerá aos Estados da União Federativa; e
- aprovar as leis federais.
Notem que os partidos perderiam a prerrogativa de escolher os candidatos. Notem que todas as decisões proviriam das bases. Impossibilita-se o crescimento desmesurado do Estado e também a concentração de poder numa elite política improdutiva.
Um sistema político honesto faz um povo honesto!
Bem, por enquanto, basta demonstrar que há formas alternativas de organização política de um país.
A questão é: como conseguir amealhar poder para induzir uma transformação na corrupta organização política que temos atualmente?
Não tenho respostas a isto. Quanto mais permitimos que a concentração de poderes aumente, mais corrupção teremos e mais difícil será reverter o quadro de calamidade da administração pública e de exploração do povo.
Hein?! Pessimista? Eu?
Não mesmo! Pessimista é você que tem medo de ideias novas e sempre acha que não vai dar certo. Nem tenta pensar a respeito!
Está bem! Está bem. Sou pessimista e você é péssimo!
Povo iludido é povo vencido
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Comentários contra e a favor são bem vindos, mesmo que ácidos, desde que não contenham agressões gratuitas, meros xingamentos, racismos e outras variantes que desqualificam qualquer debatedor. Fundamentem suas opiniões e sejam bem-vindos.
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