Por Almir Quites - 02/08/2016
O Ministro Gilmar Mendes está, neste momento, em entrevista na Globo News Cidadania (19h e 56min), mostrando que está cego e que não entende nada de informática. Acaba de dizer que "até hoje não houve prova de fraude na urna eletrônica". Claro que não há prova, pois a apuração é secreta, sem auditabilidade, uma vez que não existem votos a serem recontados, tudo é virtual.
A implantação deste tipo de urna eletrônica surrupiou do eleitor o sagrado direito de fiscalizar as eleições.
Qualquer fraude feita pelos próprios especialistas do TSE ficará impune. É por isso que este tipo de apuração eleitoral é inconstitucional, não respeita o princípio da TRANSPARÊNCIA DO ATO PÚBLICO. É por isso mesmo que este tipo de urna não é aceito em nenhum país democrático do mundo.
Quando ministros dos supremos tribunais da República expõem publicamente opiniões pessoais intransigentes, até mesmo obstinadas, sem respeito às opiniões divergentes, então comprometem a equanimidade e a independência dos tribunais.
O ministro chega a dizer que "a urna eletrônica é como caixa de banco"! Não é!, senhor ministro. Não é! Os requisitos essenciais em ambos os casos são radicalmente diferentes. Fraude bancária é um problema restrito ao banco e seu cliente. Neste caso, a fraude pode ser verificada, rastreada, corrigida e os responsáveis podem ser punidos. A justiça pode ser acionada por qualquer das partes. Ao contrário, a fraude eleitoral afeta todo o país! No Brasil, este tipo de fraude não pode ser comprovado, porque o sistema foi idealizado justamente para que fosse impossível auditá-lo. Não há nem mesmo como recorrer à justiça, porque o juiz seria o próprio réu.
A fraude eleitoral feita via software, por especialistas do próprio TSE ou outros, é equivalente a Golpe de Estado.
Impor este sistema inconstitucional de apuração eleitoral ao país é crime! Todos os três poderes da República têm o dever de respeitar a Constituição. Quando ela está positivada numa carta, como a nossa, o próprio STF não tem o direito de interpretá-la em confronto com o texto ou em acréscimo a ele.
O ministro Gilmar Mendes não quer abrir seus olhos aos fatos. Trata-se de cegueira deliberada. Os argumentos do ministro, presidente do TSE, são repetitivos e simplesmente ignoram os argumentos contrários. Parece o comportamento de Dilma Rousseff e do PT quando repetem exaustivamente: "é golpe, é golpe, é golpe..."
Leia, ministro, artigos sobre este tema. Veja, por exemplo, este:
✔INSEGURANÇA ELEITORAL✔
http://almirquites.blogspot.com.br/2016/06/inseguranca-eleitoral.html
Veja também, senhor ministro, este outro:
✔SISTEMA DE APURAÇÃO ELEITORAL NO MUNDO✔
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/08/sistemas-eleitorais-no-mundo.html
A implantação deste tipo de urna eletrônica surrupiou do eleitor o sagrado direito de fiscalizar as eleições.
Qualquer fraude feita pelos próprios especialistas do TSE ficará impune. É por isso que este tipo de apuração eleitoral é inconstitucional, não respeita o princípio da TRANSPARÊNCIA DO ATO PÚBLICO. É por isso mesmo que este tipo de urna não é aceito em nenhum país democrático do mundo.
Quando ministros dos supremos tribunais da República expõem publicamente opiniões pessoais intransigentes, até mesmo obstinadas, sem respeito às opiniões divergentes, então comprometem a equanimidade e a independência dos tribunais.
O ministro chega a dizer que "a urna eletrônica é como caixa de banco"! Não é!, senhor ministro. Não é! Os requisitos essenciais em ambos os casos são radicalmente diferentes. Fraude bancária é um problema restrito ao banco e seu cliente. Neste caso, a fraude pode ser verificada, rastreada, corrigida e os responsáveis podem ser punidos. A justiça pode ser acionada por qualquer das partes. Ao contrário, a fraude eleitoral afeta todo o país! No Brasil, este tipo de fraude não pode ser comprovado, porque o sistema foi idealizado justamente para que fosse impossível auditá-lo. Não há nem mesmo como recorrer à justiça, porque o juiz seria o próprio réu.
A fraude eleitoral feita via software, por especialistas do próprio TSE ou outros, é equivalente a Golpe de Estado.
Impor este sistema inconstitucional de apuração eleitoral ao país é crime! Todos os três poderes da República têm o dever de respeitar a Constituição. Quando ela está positivada numa carta, como a nossa, o próprio STF não tem o direito de interpretá-la em confronto com o texto ou em acréscimo a ele.
O ministro Gilmar Mendes não quer abrir seus olhos aos fatos. Trata-se de cegueira deliberada. Os argumentos do ministro, presidente do TSE, são repetitivos e simplesmente ignoram os argumentos contrários. Parece o comportamento de Dilma Rousseff e do PT quando repetem exaustivamente: "é golpe, é golpe, é golpe..."
Leia, ministro, artigos sobre este tema. Veja, por exemplo, este:
✔INSEGURANÇA ELEITORAL✔
http://almirquites.blogspot.com.br/2016/06/inseguranca-eleitoral.html
Veja também, senhor ministro, este outro:
✔SISTEMA DE APURAÇÃO ELEITORAL NO MUNDO✔
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➖ Povo iludido é povo vencido ➖
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Leia mais aqui:
(Clique sobre o título)
- Abrindo os olhos do Ministro Gilmar Mendes
- Tenha fé na urna eletrônica ou não vote!
- Houve fraude eleitoral ou idiotia dos eleitores?
- Não esqueçam da apuração eleitoral eletrônica!
- A tecnologia chega à Kredulândia
- Caso sério: a urna eletrônica brasileira
- Passado difícil de engolir
- TSE e sua rebeldia reprovável
- O bode de lona do processo eleitoral
- O sistema secreto de apuração eleitoral
- A urna eletrônica e o PSDB
- Eleitor, você é tolo!
- A Constituição traída
- Inconstitucionalidade eleitoral
- A Ministra e o Coronel
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Comentários contra e a favor são bem vindos, mesmo que ácidos, desde que não contenham agressões gratuitas, meros xingamentos, racismos e outras variantes que desqualificam qualquer debatedor. Fundamentem suas opiniões e sejam bem-vindos.
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