Mitos que políticos criam

Por Almir Quites - 07/06/2016

É incrível a facilidade com que os políticos criam mitos através do "marketing". Uma democracia fica vulnerável quando o povo é bobo, crédulo e fútil. Não creia no que dizem. Antes duvide e pesquise!
Um exemplo leve é o caso de Nelson Mandela. Sobre isto você pode ler aqui: MANDELA VIROU MITO (http://almirquites.blogspot.com.br/2014/04/mandela-virou-mito.html). Leia e depois volte para continuar a leitura deste texto.

Agora, um exemplo pesado, sinistro, é o caso de Ernesto "Che" Guevara. Muitos incautos ainda acreditam que Che Guevara foi um herói, que defendia os pobres e os oprimidos contra os aproveitadores e opressores, ou seja, no jargão comunista, defendia os proletários contra os burgueses.

No entanto a verdade é outra. Che, argentino, vivia numa família abastada. Um dia, decidiu fazer uma aventura com sua moto. Com ela saiu sozinho e andou por vários países da América Latina. Foi assim que conheceu e juntou-se a um dos piores ditadores da história da humanidade, Fidel Castro, o homem que transformou um país em uma fazenda de sua propriedade. Tornou-se amigo de Fidel e ocupou altos cargos em Cuba. Matou muitos inocentes em nome da Revolução Cubana, inclusive mulheres e crianças. Tinha aversão à negros e homossexuais. 

Che nunca foi socialista. Dizia bobagens, inclusive frases que mostravam seu caráter melindrável e insano. Disse, por exemplo, que "mataria, como um verme, até Jesus Cristo se ele cruzasse seu caminho". No entanto, a ele foi dado muito poder militar e, com isto, viu-se acima do bem e do mal. 

Com apenas uma semana no poder, Che já havia abolido o habeas corpus. Ele dizia que evidências judiciais eram detalhes burgueses arcaicos e complementava orgulhoso que "executamos por convicção revolucionária!". Edwin Tetlow, correspondente do Daily Telegraph londrino em Havana, relatou sobre um "julgamento" em massa orquestrado por Che em que as sentenças de morte já estavam postadas em um quadro antes do julgamento começar.

De acordo com O Livro Negro do Comunismo, escrito por estudiosos franceses de esquerda, ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960. Slobodan Milosevic (presidente da Sérvia e da República Federal da Jugoslávia, principal líder do Partido Socialista da Sérvia) foi a julgamento por ter ordenado 8.000 execuções. A mesma ONU que aplaudiu delirantemente a orgulhosa confissão de Che Guevara condenou Milosevic por genocídio.

Estátua de Che Guevara
erigida com recursos do contribuinte pelo prefeito
Washington L. C. Siqueira [Nota 3],
o Quaquá, da cidade de Maricá, no interior fluminense. 

"Os fatos e números são incontestáveis", publicou o New York Times, ícone da esquerda, sobre O Livro Negro do Comunismo. Che promulgou milhares de sentenças de morte. O jornalista cubano Luis Ortega, que conheceu Che ainda em 1954, escreveu em seu livro Yo Soy El Che! que o número real de pessoas que Guevara mandou fuzilar é de 1.892.

Nota 1: Che é uma locução usada na Argentina para chamar a atenção, abordar alguém em forma informal, expressar espanto, admiração ou surpresa (normalmente para alguém de confiança).

Nota 2: informações e citações deste artigo podem ser encontradas em detalhes no livro: O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram, de Humberto Fontova.

Nota 3: Washington Luiz Cardoso Siqueira elegeu-se prefeito de Maricá pelo PT em 2008. Reeleito em 2012, foi acusado de usar os programas sociais da Prefeitura para alavancar sua campanha. Em 2013 foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso do poder político e conduta vedada a agente público. No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro não cassou o seu mandato, optando por apenas torná-lo inelegível por oito anos. 

Agora, veja este vídeo, no qual, em seu programa, John Stossel discute com Michael Moynihan, do jornal The Daily Beast, que explica por que celebridades ignorantes no assunto acham o genocida Che Guevara tão “cool” (tão "legal", em português).

Você veste a camiseta que estampa 

a cara de Che Guevara?

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O próprio Che Guevara confessa na ONU: 
"Fuzilamos,  SIM , temos fuzilado e vamos continuar fuzilando". ====

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