terça-feira, 5 de abril de 2016

Destruir o Brasil não é importante!

Por Almir Quites - 04/04/2016



É hora de demagogia! ​

O Governo Federal lançou o Minha Casa Minha Vida-3, com corte de subsídios, aumento das metas do programa e com uma faixa adicional. O volume de subsídios não é suficiente para viabilizar as metas divulgadas.​ ​É só mais ilusão e mais custo.

Quem se importa? É hora de demagogia!

​Na atual conjuntura, o FGTS é um fundo de R$ 492 bilhões sob alto risco​. Mesmo assim, o governo possibilitou o uso do FGTS como garantia para crédito consignado. Um absurdo! Isto é estímulo ao endividamento ​junto com aumento do desemprego e d​a queda real da renda do trabalhador. Bom só para os bancos!

Quem se importa? Endividar o povo não é importante!

O Plano de Ajuste dos Estados vai piorar o resultado fiscal deles. A arrecadação do governo central será​ ​menor que a prevista e, com isso,​ ​já se volta a falar de banda fiscal, o que significa apenas o reconhecimento de que não haverá crescimento da receita real. O governo reconhece que não terá superavit primário. O Congresso ainda aumentou a vinculação dos gastos de saúde. Isto aumenta muito a inflação.

Quem se importa? É hora de demagogia!

Não há dúvidas que,​ ​caso o ex-presidente Lula​ ​vire ministro da Casa Civil, o governo ganhará uma sobrevida, mas esta será caríssima. No último domingo, por exemplo, a coluna Painel da Folha de São Paulo publicou um diálogo entre Lula e o Ministro Nelson Barbosa. Quando este defendeu as reformas de longo prazo, os sindicalistas chiaram. Foi, então, que Lula disse: — "Nelsinho, esses meninos estão antenados! Agora é a hora de esquecer esse manual da Getúlio Vargas". Lula não se importa!

É hora de demagogia! Despedaçar o Brasil não é importante!

Assim, a​ ​economia brasileira se desmancha. Tudo que era sólido se​ ​evapora, míngua! A farsa foi desnudada. O Rei está nu! Há um impulso psíquico de acionamento de mecanismos de defesa, para negar a realidade​. É uma negação coletiva,​ ​atiçada por um delirante surto persecutório, como sempre ocorre nos movimentos​ ​“revolucionários”.

Forças misteriosas dividem o povo em facções, cada uma tem a sua verdade sobre os mesmos fatos. Todos começam a se comportar como religiosos no final dos tempos.

Mudanças virão​ ​inexoravelmente, porque, sem querer, a​ ​irresponsabilidade dos políticos liberou a energia necessária para ​ativar transformações profundas na sociedade, mesmo com hordas nervosas repetindo delirantemente o seu mantra: “Não vai ter golpe! Não vai ter golpe! Não vai ter golpe!”.​

Para se manter no poder, a presidente Dilma Rousseff faz qualquer negócio, com o reurso público e com os cargos públicos nos diferentes escalões do governo, desde a liberação de emendas ao Orçamento para a realização de obras em redutos eleitorais de deputados até promessas de ajuda em tribunais superiores para os encrencados com a Lava-Jato.

Segundo Ricardo Noblat (04/04/2016 - Dilma acena com governo pior), "na bolsa informal de valores do Clube da Falsa Felicidade, o outro nome pelo qual o Congresso é chamado em Brasília, pagou-se R$ 400 mil na semana passada para o deputado que se abstivesse de votar o impeachment. Ao que votasse contra, R$ 1 milhão."

Corrupção sempre existiu, o PT não a inventou, mas foi o inventor da corrupção institucional, isto é, a corrupção como política central de manutenção do poder.

Eis a que ponto desceu o governo do PT, que sempre quis ficar indefinidamente no poder comprando votos com recurso público por empresas estatais à empresas privadas via superfaturamento) e destas para políticos. É a "corrupção institucionalizada" na prática! Veja aqui: NOS PÍNCAROS DA SORDIDEZ

Com a presidente emporcalhada em tanta corrupção, o governo petista apodreceu.

Quem se importa?

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O Pai dos Pobres!


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