Por Almir Quites
Hoje, dia 13 de setembro, lembro que nosso "onze de setembro" já dura 13 anos!
São 13 anos de ilusão e desperdício.
13/09/2015
Hoje, dia 13 de setembro, lembro que nosso "onze de setembro" já dura 13 anos!
São 13 anos de ilusão e desperdício.
No início do período do governo populista de Lula da Silva chovia dinheiro sobre o Brasil, principalmente no primeiro mandato. A economia cresceu em média 4% ao ano. Este crescimento não foi gerado pelo governo Lula, mas sim por dois fatores alheios à sua ação:
Os dois mandatos de governo Lula passaram sem qualquer planejamento, só se faziam bravatas e gastos excessivos com propaganda e demagogia, além de muita falcatrua. O governo ampliou programas sociais como se os recursos públicos fossem inesgotáveis. A ideologia se sobrepôs aos interesses econômicos nacionais. Limitou o comércio externo aos países bolivarianos e à China. Não fez as reformas estruturais essenciais para elevar a produtividade do país. Assim, deixou passar o momento de facilidades e fartura sem aproveitá-lo para garantir o futuro.
No entanto, a partir de 2008 a chuva de dinheiro cessou. Com desdém, Lula se referia à crise daquele ano como "marolinha" e seguiu ignorando as mudanças nos mercados internacionais. A economia brasileira desacelerou.
Siga @Estadao noNão tomaram qualquer medida sensata para enfrentar essa crise.
O crescimento vem do investimento em educação, em infraestrutura e no aumento de produtividade. No entanto, tudo o que o governo fazia era aumentar o gasto público, incentivar o consumo e o endividamento da população. A redução voluntarista da taxa de juros e o aumento da oferta de crédito dos bancos oficias foi um erro crasso!
A balança comercial e as pressões inflacionárias pioraram. Salários que subiam acima da produtividade elevaram o custo do trabalho, o que se agravou com a valorização cambial. A competitividade da indústria despencou e seu ritmo de crescimento diminui.
O uso político da Petrobras e a vulcânica corrupção causaram sua séria debilidade, quase morte. O controle de seus preços, para disfarçar a inflação, causou um prejuízo enorme.
A crise mundial e o fim do ciclo de "commodities" impactaram a economia, mas o pior veio dos erros internos. Os erros foram tantos que nem dá para citá-los aqui.
Como se vê, a crise gravíssima que eclodiu agora foi incubada desde o governo Lula, mas foi negligenciada e até agravada no governo Dilma. Não há como estancar a crise sem o impeachment de Dilma. A crise política impede uma ação efetiva nesta hora em que os remédios terão que ser muito fortes e causarão muito sofrimento.
Há razões que justifiquem o impeachment? Sim. A presidente Dilma Rousseff tem culpa porque foi negligente, o que é incompatível com as responsabilidades inerentes ao cargo de presidente.
A culpa foi imperícia, negligência, imprudência, omissão ou conivência. Dilma foi presidente do Conselho Administrativo da Petrobras e não diagnosticou os erros no contrato da refinaria de Pasadena. Ela manteve a direção da empresa que estava sendo saqueada há oito anos e permitiu a continuidade do saque tanto quando foi presidente do Conselho da Petrobras,como quando foi ministra das Minas e Energia e, depois, como Presidente do país.
A crise tornou-se aguda. Comprometeu até nosso futuro. O governo colocou todo o ônus nas costas do povo. Comprometeu até as próximas gerações.
O Brasil precisa de uma internação em UTI. Vai ser necessária uma cirurgia! Com urgência!
O artigo que indico a seguir é uma narrativa sobre como um país pode se auto destruir, vítima de seu próprio governo.
Para entender melhor esta patologia, leia:
Vejam também:
Clique sobre o título.
- a bendita herança de governos anteriores, que ainda frutificavam;
- o crescimento da China juntamente com a importação de nossas "commodities".
Os dois mandatos de governo Lula passaram sem qualquer planejamento, só se faziam bravatas e gastos excessivos com propaganda e demagogia, além de muita falcatrua. O governo ampliou programas sociais como se os recursos públicos fossem inesgotáveis. A ideologia se sobrepôs aos interesses econômicos nacionais. Limitou o comércio externo aos países bolivarianos e à China. Não fez as reformas estruturais essenciais para elevar a produtividade do país. Assim, deixou passar o momento de facilidades e fartura sem aproveitá-lo para garantir o futuro.
No entanto, a partir de 2008 a chuva de dinheiro cessou. Com desdém, Lula se referia à crise daquele ano como "marolinha" e seguiu ignorando as mudanças nos mercados internacionais. A economia brasileira desacelerou.
Dilma Rousseff assumiu a presidência em 2010. Em seu primeiro mandato, a média da taxa de crescimento foi de 2,1%. Em 2014, já foi de apenas 0,1%. Agora já temos déficit, inflação e recessão. A presidente Dilma e sua equipe, no entanto, continuaram como Lula, ignorando as mudanças, sem fazer nada, exceto enormes gastos com propaganda e demagogia.
A inflação passou a crescer. Como se pudessem controlar tudo, começaram a fazer intervenções danosas ao mercado interno, falsificaram estatísticas, inventaram "teorias" fantasiosas, como a "nova matriz macroeconômica" do ministro Mantega, que abandonava o Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-matriz-economica-e-colocada-em-xeque-pelo-mercado-imp-,1043071Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-matriz-economica-e-colocada-em-xeque-pelo-mercado-imp-,1043071tripé anterior (superávit primário, câmbio flutuante e meta de inflação). sine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no TwitterAssine o Estadão All Digital + Impresso todos os diasA inflação passou a crescer. Como se pudessem controlar tudo, começaram a fazer intervenções danosas ao mercado interno, falsificaram estatísticas, inventaram "teorias" fantasiosas, como a "nova matriz macroeconômica" do ministro Mantega, que abandonava o Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-matriz-economica-e-colocada-em-xeque-pelo-mercado-imp-,1043071Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-matriz-economica-e-colocada-em-xeque-pelo-mercado-imp-,1043071tripé anterior (superávit primário, câmbio flutuante e meta de inflação). sine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
O crescimento vem do investimento em educação, em infraestrutura e no aumento de produtividade. No entanto, tudo o que o governo fazia era aumentar o gasto público, incentivar o consumo e o endividamento da população. A redução voluntarista da taxa de juros e o aumento da oferta de crédito dos bancos oficias foi um erro crasso!
A balança comercial e as pressões inflacionárias pioraram. Salários que subiam acima da produtividade elevaram o custo do trabalho, o que se agravou com a valorização cambial. A competitividade da indústria despencou e seu ritmo de crescimento diminui.
O uso político da Petrobras e a vulcânica corrupção causaram sua séria debilidade, quase morte. O controle de seus preços, para disfarçar a inflação, causou um prejuízo enorme.
A crise mundial e o fim do ciclo de "commodities" impactaram a economia, mas o pior veio dos erros internos. Os erros foram tantos que nem dá para citá-los aqui.
Como se vê, a crise gravíssima que eclodiu agora foi incubada desde o governo Lula, mas foi negligenciada e até agravada no governo Dilma. Não há como estancar a crise sem o impeachment de Dilma. A crise política impede uma ação efetiva nesta hora em que os remédios terão que ser muito fortes e causarão muito sofrimento.
Há razões que justifiquem o impeachment? Sim. A presidente Dilma Rousseff tem culpa porque foi negligente, o que é incompatível com as responsabilidades inerentes ao cargo de presidente.
A culpa foi imperícia, negligência, imprudência, omissão ou conivência. Dilma foi presidente do Conselho Administrativo da Petrobras e não diagnosticou os erros no contrato da refinaria de Pasadena. Ela manteve a direção da empresa que estava sendo saqueada há oito anos e permitiu a continuidade do saque tanto quando foi presidente do Conselho da Petrobras,como quando foi ministra das Minas e Energia e, depois, como Presidente do país.
A crise tornou-se aguda. Comprometeu até nosso futuro. O governo colocou todo o ônus nas costas do povo. Comprometeu até as próximas gerações.
O Brasil precisa de uma internação em UTI. Vai ser necessária uma cirurgia! Com urgência!
O artigo que indico a seguir é uma narrativa sobre como um país pode se auto destruir, vítima de seu próprio governo.
Para entender melhor esta patologia, leia:
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O MONUMENTAL DESVIO
DOS RECURSOS PÚBLICOS
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Exumar a CPMF é coisa de batedor de carteira
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TRILHA DO IMPEACHMENT
Na maior crise que já se viu,
vermes rastejantes da corrupção,
aterrorizam nossa nação,
com o cheiro podre da roubalheira,
há treze anos de bandalheira.
Clique sobre o título.
- ESQUECERAM O PROJETO CRIMINOSO DE PODER
- MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA
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- OS JOVENS E SEUS ATAQUES A MOINHOS DE VENTO
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