Almir Quites
Em discurso de pouco mais de 20 minutos e demonstrando bom humor, a presidente da República, Dilma Rousseff, abriu os primeiros Jogos Mundiais Indígenas, que ocorrerão em outubro, em Palmas, no Tocantins. Da tribuna de honra do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, ela saudou os povos indígenas. Mas a presidente Dilma Rousseff surpreendeu mesmo ao fazer um cumprimento especial “à mandioca” e ao criar uma nova categoria na evolução humana: as “mulheres sapiens”. Tanta estultice foi superada pelo "grand finale", no qual discursou ostentando uma bola feita de folha de bananeira e imitando a cena de Hamlet com a caveira (clique aqui e veja o segundo vídeo). Relendo este trecho do discurso fiquei com uma dúvida quando ela diz: "Aqui tem uma bola... Ela é extremamente leve, já testei aqui, testei embaixadinha, meia embaixadinha". Ao falar em meia embaixadinha estaria ela se referindo a Embaixada do Brasil na Venezuela?
Quando da execução do traficante brasileiro na Indonésia, a presidente Dilma chamou o embaixador Brasileiro para consultas, o que na liturgia diplomática representa uma forte reprimenda ao Pais onde o embaixador é creditado. Agora, no caso da agressão aos parlamentares Brasileiros em Caracas e da absurda falta de apoio tanto da Embaixada Brasileira quanto do governo da Venezuela, Dilma não chamou o embaixador brasileiro para consultas? Aliás, a presidente sabe o nome de sua excelência?
O episódio da expulsão da comitiva de oito senadores brasileiros de Caracas, é mais um ato de alienação e submissão a tal Pátria Grande, gestada no Foro de São Paulo. Já não se pratica a diplomacia nos seus termos fundadores, de defesa da identidade, interesses e soberania das nações. A diplomacia brasileira, hoje, é ideológica e partidária.
O interesse nacional fica em segundo plano, quando estão em jogo planos estratégicos e ideológicos, como no caso da apropriação pelo governo boliviano de uma refinaria da Petrobras, em maio de 2006. O que foi um ato de afronta à soberania brasileira – o exército de um país vizinho ocupando um patrimônio do povo brasileiro – foi minimizado pelo então presidente Lula, que assim justificou a tolerância: “O povo da Bolívia é pobre”.
Recomendo a leitura de CAI A MÁSCARA - por Ruy Fabiano.
Clique aqui: https://prosaepolitica.wordpress.com/2015/06/22/cai-a-mascara/#more-79636
A irresponsabilidade de se ter mantido presidentes assim desde 2003 será uma mancha indelével na História do Brasil.
POVO ILUDIDO É POVO VENCIDO!
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Contudo, ria um pouco...
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= FALA DE DILMA CAPTADA NAS ESTRELAS =
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