Por Almir Quites - 22/12/2016
Aos poucos, a Operação Lava-Jato vai desmoronando o "castelo de cartas", montado por Lula e outros dementes aliados do Foro de São Paulo, para se eternizarem no poder na América Latina. A vida é curta e não comporta este tipo de megalomania.
Muitos petistas e outros cúmplices já caíram nas malhas da Justiça, do Mensalão à Lava-Jato. Só a Lava-Jato já condenou cerca de 120 réus.
Na semana passada, o líder da atual oposição na Câmara Federal, José Guimarães, do PT, que ficou conhecido, há 10 anos, no chamado "escândalo dos dólares na cueca", foi denunciado no âmbito da Lava-Jato. Ele se diz inocente, mas seu passado satura sua declaração de cinismo.
A denúncia contra o deputado José Guimarães partiu da Procuradoria Geral da República (PGR). Para o procurador Rodrigo Janot, o deputado tem que perder o mandato e ainda ressarcir os cofres públicos no valor de cerca de R$ 100 mil. O caso se refere ao esquema da Engevix, o qual também é investigado em desdobramento da Operação Lava-Jato. A PGR encaminhou a denúncia ao STF. Agora é esperar para ver, porque o cerco está se fechando.
Há três dias (19/12), Lula tornou-se réu em mais três operações diferentes (Lava Jato, Zelotes e Janus, comandadas por distintos juízes). O Ministério Público Federal (MPF) também denunciou Lula por corrupção passiva no caso de contratos firmados pela construtora Odebrecht com a Petrobras, considerado como "responsável por comandar uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar, assentada na distribuição de cargos públicos da administração federal”. Já são mais de 5 processos. Basta que seja condenado em Segunda Instância em apenas um deles e Lula ficará impedido de disputar as eleições de 2018!
Lula está perdido! O juiz Sérgio Moro nem precisa mandar prendê-lo, basta condená-lo e esperar que sua decisão seja confirmada pela Segunda Instância da Justiça. A prisão virá automaticamente.
Dilma Rousseff seguirá pelo mesmo caminho. O "site" d'O Antagonista informou, hoje, que procuradores dos Estados Unidos vão pedir a prisão dos dois últimos ex-presidentes do Brasil (do "Brazilian Official 1" e do "Brazilian Official 2"), ou seja, de Lula e Dilma, acusados de serem os chefes do gigantesco esquema de corrupção.
A construtora Odebrecht e a petroquímica Braskem (controlada pela Organização Odebrecht) assinaram ontem (21/12) acordos de leniência com Estados Unidos e Suíça, no valor de 3,5 bilhões de dólares. As multas serão pagas às autoridades americanas, suíças e brasileiras em troca da suspensão de ações contra as empresas no âmbito da Operação Lava-Jato. A Justiça norte americana informou que as empresas brasileiras se declararam culpadas por terem pago centenas de milhões de dólares para subornar funcionários de governos de 12 países. Segundo as autoridades norte americanas trata-se do "maior caso de suborno transnacional da história".
Consta que a Odebrecht pagou aproximadamente 788 milhões de dólares em propinas a funcionários dos governos desses países, seus representantes e partidos políticos. Além do Brasil, o dinheiro fluiu para Angola, Argentina, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Equador, Perú, República Dominicana, Guatemala, Cuba, México, Moçambique e Panamá. Em troca das propinas, a Odebrecht lucrou 12 bilhões de reais (ao câmbio atual) em contratos. A Odebrecht será responsável por quitar cerca de 3 bilhões de dólares, enquanto a Braskem deve quitar os restantes 9 bilhões de dólares. O acordo determina que a Odebrecht repassará 80% do valor ao Brasil, enquanto EUA e Suíça ficam com 10% cada. Já no caso da Braskem, a divisão ficou em 70% para o Brasil e os restantes 30% divididos entre EUA e Suíça. Os subornos foram pagos por mais de uma década, principalmente a executivos da Petrobras. A Braskem admitiu ter encaminhado à Odebrecht 250 milhões de dólares por fora dos registros contáveis entre 2006 e 2014.
Claro que os prejuízos causados pela empresa Odebrecht eem conluio com políticos corruptos vai muito além do que estes números indicam. Neles não estão contados, por exemplo, os danos causados às empresas menores, concorrentes da Odebrecht, que foram impedidas de crescer por terem sido obrigadas a atuar num mercado de "cartas marcadas". Esta empresa deveria ser afastada do mercado por um prazo igual ao que operou ilicitamente.
É muito provável que nem o atual presidente, Michel Temer, escape da justiça. Por enquanto, ele permanece sob a proteção do STF, por ter foro privilegiado, mas isso só perdura até 2018. A herança deixada pelo PT é demasiadamente pesada para ser administrada por um presidente transitório, carente de apoio popular e que optou jogar-se na rede como refém do Congresso.
O Brasil está capengando, mas lentamente retorna ao caminho certo. Entraremos em 2017 sabendo que será um ano muito difícil, porque não é fácil reparar tanto estrago!
Há luz no fim do túnel!
Basta que não percamos a noção de que
A TOLERÂNCIA COM O CRIME ENFRAQUECE AS INSTITITUIÇÕES NACIONAIS
http://almirquites.blogspot.com.br/2015/08/a-tolerancia-com-o-crime-enfraquece-as.html
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Muitos petistas e outros cúmplices já caíram nas malhas da Justiça, do Mensalão à Lava-Jato. Só a Lava-Jato já condenou cerca de 120 réus.
Na semana passada, o líder da atual oposição na Câmara Federal, José Guimarães, do PT, que ficou conhecido, há 10 anos, no chamado "escândalo dos dólares na cueca", foi denunciado no âmbito da Lava-Jato. Ele se diz inocente, mas seu passado satura sua declaração de cinismo.
A denúncia contra o deputado José Guimarães partiu da Procuradoria Geral da República (PGR). Para o procurador Rodrigo Janot, o deputado tem que perder o mandato e ainda ressarcir os cofres públicos no valor de cerca de R$ 100 mil. O caso se refere ao esquema da Engevix, o qual também é investigado em desdobramento da Operação Lava-Jato. A PGR encaminhou a denúncia ao STF. Agora é esperar para ver, porque o cerco está se fechando.
Há três dias (19/12), Lula tornou-se réu em mais três operações diferentes (Lava Jato, Zelotes e Janus, comandadas por distintos juízes). O Ministério Público Federal (MPF) também denunciou Lula por corrupção passiva no caso de contratos firmados pela construtora Odebrecht com a Petrobras, considerado como "responsável por comandar uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar, assentada na distribuição de cargos públicos da administração federal”. Já são mais de 5 processos. Basta que seja condenado em Segunda Instância em apenas um deles e Lula ficará impedido de disputar as eleições de 2018!
Lula está perdido! O juiz Sérgio Moro nem precisa mandar prendê-lo, basta condená-lo e esperar que sua decisão seja confirmada pela Segunda Instância da Justiça. A prisão virá automaticamente.
Dilma Rousseff seguirá pelo mesmo caminho. O "site" d'O Antagonista informou, hoje, que procuradores dos Estados Unidos vão pedir a prisão dos dois últimos ex-presidentes do Brasil (do "Brazilian Official 1" e do "Brazilian Official 2"), ou seja, de Lula e Dilma, acusados de serem os chefes do gigantesco esquema de corrupção.
A construtora Odebrecht e a petroquímica Braskem (controlada pela Organização Odebrecht) assinaram ontem (21/12) acordos de leniência com Estados Unidos e Suíça, no valor de 3,5 bilhões de dólares. As multas serão pagas às autoridades americanas, suíças e brasileiras em troca da suspensão de ações contra as empresas no âmbito da Operação Lava-Jato. A Justiça norte americana informou que as empresas brasileiras se declararam culpadas por terem pago centenas de milhões de dólares para subornar funcionários de governos de 12 países. Segundo as autoridades norte americanas trata-se do "maior caso de suborno transnacional da história".
Consta que a Odebrecht pagou aproximadamente 788 milhões de dólares em propinas a funcionários dos governos desses países, seus representantes e partidos políticos. Além do Brasil, o dinheiro fluiu para Angola, Argentina, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Equador, Perú, República Dominicana, Guatemala, Cuba, México, Moçambique e Panamá. Em troca das propinas, a Odebrecht lucrou 12 bilhões de reais (ao câmbio atual) em contratos. A Odebrecht será responsável por quitar cerca de 3 bilhões de dólares, enquanto a Braskem deve quitar os restantes 9 bilhões de dólares. O acordo determina que a Odebrecht repassará 80% do valor ao Brasil, enquanto EUA e Suíça ficam com 10% cada. Já no caso da Braskem, a divisão ficou em 70% para o Brasil e os restantes 30% divididos entre EUA e Suíça. Os subornos foram pagos por mais de uma década, principalmente a executivos da Petrobras. A Braskem admitiu ter encaminhado à Odebrecht 250 milhões de dólares por fora dos registros contáveis entre 2006 e 2014.
Claro que os prejuízos causados pela empresa Odebrecht eem conluio com políticos corruptos vai muito além do que estes números indicam. Neles não estão contados, por exemplo, os danos causados às empresas menores, concorrentes da Odebrecht, que foram impedidas de crescer por terem sido obrigadas a atuar num mercado de "cartas marcadas". Esta empresa deveria ser afastada do mercado por um prazo igual ao que operou ilicitamente.
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