Por Almir Quites
Até 2003, qualquer brasileiro com mais de 21 anos podia andar armado na rua, no carro, nos bares, nas festas e parques, “shoppings centers” etc. Podiam-se comprar armas em lojas de artigos esportivos, onde elas ficavam em prateleiras, geralmente na seção de artigos de caça. Havia propaganda de armas, de página inteira, nas principais revistas e jornais. As indústrias bélicas faziam "lobbies" (atividade de pressão de um grupo organizado sobre poderes públicos) no Congresso e tratavam de fortalecer a conhecida "bancada da bala" para defender e ampliar seus negócios.
ARMAS, UM NEGÓCIO SANGRENTO |
Até 2003, qualquer brasileiro com mais de 21 anos podia andar armado na rua, no carro, nos bares, nas festas e parques, “shoppings centers” etc. Podiam-se comprar armas em lojas de artigos esportivos, onde elas ficavam em prateleiras, geralmente na seção de artigos de caça. Havia propaganda de armas, de página inteira, nas principais revistas e jornais. As indústrias bélicas faziam "lobbies" (atividade de pressão de um grupo organizado sobre poderes públicos) no Congresso e tratavam de fortalecer a conhecida "bancada da bala" para defender e ampliar seus negócios.