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terça-feira, 11 de junho de 2019

Epidemia eletrônica na política brasileira

Por Almir M. Quites


A virose epidêmica transmitida por "hackers" chega aos governantes. A mídia informa que o ministro Sérgio Moro e outros procuradores foram "hackeados"! O "site" The Intercept - Brasil divulgou textos que atribui ao ex-Juiz. 


Por enquanto, não há  provas de que estes textos sejam mesmo do celular do atual ministro e não se sabe se foram editados. Imediata e orquestradamente estes textos foram divulgados para todo o Brasil e para o mundo, com o evidente objetivo de desmoralizar Sérgio Moro e o Ministério Público, além de reforçar a ideia de que o ex Presidente Lula da Silva é apenas preso político.

Fazer "hack" (palavra inglesa), em sistema informatizado, é fazer uma interceptação de forma irregular para roubar informações. Bem, agora pergunto:
1) Se todos os ministros de governo, membros dos supremos tribunais e todos os parlamentares federais pudessem ser regularmente "hackeados" e processados pelo conteúdo de suas conversas particulares, como seria?
2) Sobraria alguém no governo formalmente inocentado?
3) Sobraria alguém nos três poderes da República?
4) Isto seria bom para o Brasil?
5) Sobraria algum titular de cargo público para "atirar a primeira pedra"?
6) O que você acha? Vazar livremente conversas "hackeadas", selecionadas e editadas conforme o interesse dos interceptadores, retirando partes de um contexto amplo para deliberadente desqualificar o governante perante a opinião pública e em seguida propor o seu impeachment, tudo isso seria bom para a sociedade brasileira? Se for bom, por que não "hackear" também o pensamento de cada brasileiro, para depois torná-lo público e usar a Justiça para manter o pensamento individual sob controle absoluto? Logo teremos tecnologia para isto! Lembram do livro de George Orwell, intitulado "1984" ("Nineteen Eighty-Four"), publicado em 1949?

É possível que esteja ocorrendo uma guerra de informática no submundo da política brasileira. Neste caso, as interpretações que fazemos hoje podem estar completamente erradas.

Os magistrados romanos já perguntavam "cui bono?" — às vezes também expressa como "cui prodest?" — significa literalmente "a quem beneficia? Pois é assim: a quem a desmoralização da Operação Lava-Jato beneficia?
Atualmente os "hackers", como vetores de uma epidemia virótica, já atacam muitas partes do mundo todo. O que sei é que, assim como está, não dá! O Brasil já está politicamente mais atrasado do que no tempo da minha juventude! Há uma efervescência preocupante no Brasil, uma guerra surda e mal disfarçada entre os brasileiros. A tensão, hoje, entra em todos os lares. Tenho me preocupado e escrito sobre isto. Escrevo porque gosto de escrever, mas também porque sei que, no fundo, a maioria do povo não é nem petista nem bolsonarista e não gosta do que está acontecendo. Esta maioria está preocupada com o Brasil e com sua família. É gente lutando diariamente pelo direito de viver dignamente. Este é mais um artigo sobre como vejo a política brasileira hoje. Os problemas começam pela deficiente educação e vão até a eleição de um incompetente qualquer para a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Não! Não estou culpando o povo. Leia aqui: 𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 𝐌𝐈𝐔𝐃𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌𝐀𝐒 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋𝐄𝐈𝐑𝐎𝐒 https://almirquites.blogspot.com/2019/06/resumo-miudinho-dos-problemas.html Quem se sente impotente para ajudar a resolver estes problemas, poderia, pelo menos, escrever sobre eles. Ajudaria muito! De grão em grão... (Grain by grain the hen fills her belly); ... tanto bate até que fura (Soft water in hard rock. Hits until it pierces). Estas frases são internacionalmente conhecidas... e são sábias!
𝓐𝓵𝓶𝓲𝓻 𝓠𝓾𝓲𝓽𝓮𝓼

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  1. Resumo miudinho dos problemas brasileiros
  2. Brasileiros maltratam o Brasil
  3. Combate a criminalidade não é brincar de mocinho e bandido
  4. Presidente imaturo
  5. Prensados entre "Direita" e "Esquerda"
  6. Outra pedrada daquele que erra sempre
  7. Carta anônima de Bolsonaro
  8. Insanidade Brasileira
  9. Bolsonaro, outro populista incompetente
  10. "Fake News" e fanatismo
  11. Reveladores discursos de posse
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