Por Almir M. Quites
Ontem, conforme todos nós esperávamos, a Câmara Federal impediu que o presidente Michel Temer fosse investigado, conforme pedia a denúncia da PGR, a qual o aponta como chefe de uma grande organização criminosa e o acusa de obstrução da Justiça. O que isso significa para nós?
Os membros da Organização Criminosa Maior (OrCriM) salvaram o poderoso chefão , dono do Orçamento brasileiro, mas cobraram caríssimo por cada voto. Que vergonha! Os brasileiros continuarão iludidos e agindo como se política fosse apenas mais um joguinho, tão importante quanto o futebol! Povo iludido é povo vencido.
Atualmente, na política brasileira, a situação e a oposição são as duas faces da mesma cínica moeda, a corrupção. Para ser mais claro, são as duas faces da mesma Organização Criminosa.
Não existe articulação política no governo brasileiro. O que existe é negociação de compra e venda, na qual um lado vende o voto da representação popular e o outro lado compra este voto com recursos públicos. Por vezes, empresas, públicas ou privadas, atuam como bancos para a transferência de recursos ilícitos. Neste negócio, o povo perde duplamente, porque é roubado dos dois lados.
O atual governo é corrupto. As denúncias do procurador Rodrigo Janot foram sérias, algumas bem comprovadas e outras facilmente comprováveis. O próprio povo ouviu o áudio do presidente Temer em conluio, tramando ações, e viu malas de dinheiro seguindo o rumo por ele traçado nas mãos por ele indicadas. No entanto, cinicamente os governistas afirmam que a denúncia foi inconsistente e que "não havia provas". Apesar de todas as evidências, 251 parlamentares votaram a favor de Temer.
Por outro lado, os que votaram contra Temer foram, em grande parte, os mesmos que defenderam a presidente Dilma apesar da mesma compra de votos, das "pedaladas fiscais" e do descalabro administrativo que levou ao grande aprofundamento da crise brasileira. Dilma teve 132 votos de absolvição naquele episódio. Também cinicamente eles juravam que "não havia provas contra Dilma".
Os que se cegam para não ver as provas contra Temer fazem exatamente o mesmo que os que antes se cegavam para não ver as provas contra a ex-presidente Dilma. Os que não viam as provas contra Dilma fazem discursos moralistas para agora incriminar Temer. Uma vergonha!
Estou já cansado de escrever e falar sobre este assunto. Às vezes, parece que falo para ouvidos moucos e escrevo para cérebros ocos. Isto acontece em duas ocasiões. Uma delas é quando afirmo que o país está dominado por uma Organização Criminosa Maior (OrCrimM), o que já é expresso até pelos delegados da Polícia Federal, Procuradores da República, Juízes e, recentemente, até na própria acusação formal do ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em sua acusação formal ao Presidente Temer. A outra ocasião é quando tento explicar bem direitinho que as eleições, inclusive a de 2018, são absolutamente controladas pela OrCriM. Então recebo mensagens "de apoio", dizendo que "temos que votar pela renovação dos parlamentares". Outros aproveitam para dizer que "a solução é votar em Bolsonaro em 2018". Acho que nem lêem o meu artigo na íntegra. Talvez façam apenas o que antigamente chamávamos de "leitura dinâmica" (ou seja, leitura superficial). Ora, se as eleições estão sob o total controle da OrCriM, que adianta votar?
Se você não entendeu ainda que não é possível mudar o Brasil pela via eleitoral, leia atentamente aqui:
A FARSA ELEITORAL (para entender melhor ainda, siga os "links" indicados)
http://almirquites.blogspot.com.br/2017/08/a-farsa-eleitoral.html
A leitura deve ser um vôo de águia, não um vôo de galinha (http://almirquites.blogspot.com.br/2017/08/voo-de-galinha.html)
O cinismo dos políticos brasileiros é enorme e está exposto há vários anos. Fiquei contente ao perceber que cerca de 100 leitores do meu blogue acessaram ontem e compartilharam um artigo, que escrevi em julho de 2015. Eles perceberam que o cinismo dos políticos brasileiros é desmesuradamente horroroso e perceberam também um paralelo com o cinismo daquele tempo em que os petistas ainda estavam na presidência.
O artigo é este: JOSÉ DIRCEU VOLTOU AO NOTICIÁRIO (http://almirquites.blogspot.com.br/2015/07/jose-dirceu-voltou-ao-noticiario.html)
LEIA! Você verá que a desonestidade e o cinismo são os mesmos.
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Fonte: https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ |
Ontem, conforme todos nós esperávamos, a Câmara Federal impediu que o presidente Michel Temer fosse investigado, conforme pedia a denúncia da PGR, a qual o aponta como chefe de uma grande organização criminosa e o acusa de obstrução da Justiça. O que isso significa para nós?
Os membros da Organização Criminosa Maior (OrCriM) salvaram o poderoso chefão , dono do Orçamento brasileiro, mas cobraram caríssimo por cada voto. Que vergonha! Os brasileiros continuarão iludidos e agindo como se política fosse apenas mais um joguinho, tão importante quanto o futebol! Povo iludido é povo vencido.
Atualmente, na política brasileira, a situação e a oposição são as duas faces da mesma cínica moeda, a corrupção. Para ser mais claro, são as duas faces da mesma Organização Criminosa.
Não existe articulação política no governo brasileiro. O que existe é negociação de compra e venda, na qual um lado vende o voto da representação popular e o outro lado compra este voto com recursos públicos. Por vezes, empresas, públicas ou privadas, atuam como bancos para a transferência de recursos ilícitos. Neste negócio, o povo perde duplamente, porque é roubado dos dois lados.
O atual governo é corrupto. As denúncias do procurador Rodrigo Janot foram sérias, algumas bem comprovadas e outras facilmente comprováveis. O próprio povo ouviu o áudio do presidente Temer em conluio, tramando ações, e viu malas de dinheiro seguindo o rumo por ele traçado nas mãos por ele indicadas. No entanto, cinicamente os governistas afirmam que a denúncia foi inconsistente e que "não havia provas". Apesar de todas as evidências, 251 parlamentares votaram a favor de Temer.
Por outro lado, os que votaram contra Temer foram, em grande parte, os mesmos que defenderam a presidente Dilma apesar da mesma compra de votos, das "pedaladas fiscais" e do descalabro administrativo que levou ao grande aprofundamento da crise brasileira. Dilma teve 132 votos de absolvição naquele episódio. Também cinicamente eles juravam que "não havia provas contra Dilma".
Os que se cegam para não ver as provas contra Temer fazem exatamente o mesmo que os que antes se cegavam para não ver as provas contra a ex-presidente Dilma. Os que não viam as provas contra Dilma fazem discursos moralistas para agora incriminar Temer. Uma vergonha!
Estou já cansado de escrever e falar sobre este assunto. Às vezes, parece que falo para ouvidos moucos e escrevo para cérebros ocos. Isto acontece em duas ocasiões. Uma delas é quando afirmo que o país está dominado por uma Organização Criminosa Maior (OrCrimM), o que já é expresso até pelos delegados da Polícia Federal, Procuradores da República, Juízes e, recentemente, até na própria acusação formal do ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em sua acusação formal ao Presidente Temer. A outra ocasião é quando tento explicar bem direitinho que as eleições, inclusive a de 2018, são absolutamente controladas pela OrCriM. Então recebo mensagens "de apoio", dizendo que "temos que votar pela renovação dos parlamentares". Outros aproveitam para dizer que "a solução é votar em Bolsonaro em 2018". Acho que nem lêem o meu artigo na íntegra. Talvez façam apenas o que antigamente chamávamos de "leitura dinâmica" (ou seja, leitura superficial). Ora, se as eleições estão sob o total controle da OrCriM, que adianta votar?
Se você não entendeu ainda que não é possível mudar o Brasil pela via eleitoral, leia atentamente aqui:
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O cinismo dos políticos brasileiros é enorme e está exposto há vários anos. Fiquei contente ao perceber que cerca de 100 leitores do meu blogue acessaram ontem e compartilharam um artigo, que escrevi em julho de 2015. Eles perceberam que o cinismo dos políticos brasileiros é desmesuradamente horroroso e perceberam também um paralelo com o cinismo daquele tempo em que os petistas ainda estavam na presidência.
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