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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Absurdos que políticos produzem

Por Almir Quites - 11/07/2016

A política produz absurdos que geralmente conduzem a uma explosão de absurdos, numa reação em cadeia. 

Muitas vezes tudo se inicia quando os mais espertos colocam um ignorante "bonzinho" em um cargo importante para se aproveitarem do poder sem o ônus de assumir as responsabilidades do cargo. Com este apoio interesseiro, alguns deles ascendem na carreira política. Os poderosos do país se aproveitam da situação e, não só o apoiam, como o transformam num mito a ser adorado pelo povo. 

Há casos em que chegam ao cargo de Presidente do país e adquirem tanto poder que fogem ao controle dos tais espertinhos que antes se aproveitavam deles. É assim que um analfabeto fanfarrão, absolutamente despreparado para o cargo, pode chegar ao posto mais alto de um país. 

Foi o que aconteceu em Uganda, onde Idi Amin Dada chegou a dar um Golpe de Estado e a tornar-se um ditador sanguinário. Seu título completo, autoconcedido, era "Sua Excelência Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC, DSO, MC, CBE".

O governo de Idi Amin ficou caracterizado por violações dos direitos humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo, corrupção e má gestão econômica. O número de mortos durante seu regime ditatorial foi estimado estar entre cem mil e quinhentos mil. Entre 1975 e 1976, ele chegou a presidir a Organização da Unidade Africana.

Quando o Reino Unido rompeu relações diplomáticas com o país, Idi Amin declarou que havia "derrotado os britânicos", e adicionou o "CBE" ao final do seu título, significando "Conquistador do Império Britânico"! Como que um povo pode ser tão tolo?!


Nós, aqui no Brasil, também temos nossos absurdos. Você, leitor, já deve ter identificado vários deles. Por exemplo, um advogado que por duas vezes foi reprovado no concurso para Juiz de primeira instância (e que nunca foi aprovado), foi nomeado para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso mesmo, tornou-se juiz que julga os juízes brasileiros! Tão grave quanto isso é que sua indicação foi previamente aprovada pelo Senado da República, após a sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Foi assim que foi reconhecido o seu “notório saber jurídico”. Como? É aquele "jeitinho" deles de cada dia. O sujeito não tinha o grau de Doutor, nem o de Mestre, nem escrevera livros sobre a sua área, aliás não escrevera livro algum. Apesar do notável dessaber, ele tinha algo mais: era amigo do Rei e de sua corte! Como um povo suporta isso?!

Um juiz precisa ter muito discernimento e um profundo senso de justiça. Estes pré-requisitos são mais importantes do que o conhecimento técnico do conjunto de leis e de sua aplicação. Vamos ver se você, leitor o tem!

Vamos fazer um pequeno teste? Um teste simples é capaz de indicar seu potencial para o cargo de juiz.

Imagine a seguinte história e analise as condutas dos personagens junto comigo. Depois explicarei o que isto tem a ver com a nossa realidade.

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Combate: Justiça x Lula (http://almirquites.blogspot.com.br/2016/06/combate-justica-x-lula.html)
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