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terça-feira, 11 de abril de 2017

Tsunami no mar de lama

Por Almir M. Quites



Dia do Tsunami no mar de lama.

Hoje os brasileiros souberam que um grande grupo de políticos, os mais importantes do Brasil, tão importantes que possuem FORO PRIVILEGIADO, estará sob investigação judicial. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura da investigação, portanto há fortes indícios de crimes.


A lista do ministro do STF, Edson Fachin, foi finalmente aberta. O grupo que foi listado faz parte do total de 108 suspeitos indicados nos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao STF com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht. 

Foi pedida a investigação de 9 ministros, 29 senadores (mais de 36% do Senado Federal!), 42 deputados federais, três governadores, um ministro do Tribunal de Contas da União e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro, estão relacionadas aos fatos a serem investigados relativos a outros. 

O partido que tem mais envolvidos nesta lista é o PT, seguido pelo PMDB. Os ex-presidentes Lula e Dilma não aparecem nesse conjunto porque não possuem foro especial. O presidente da República, Michel Temer, não é alvo de investigação por causa da “imunidade temporária” que o cargo lhe proporciona. 

Entre os parlamentares citados, estão os presidentes das duas Casas, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ); os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL) e mais 42 deputados federais de diversos partidos. Aparece também o relator da reforma da Previdência, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) e três membros titulares da comissão especial que discute a reforma na Câmara, a saber, Paulinho da Força (SD-SP), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Júlio Lopes (PP-RJ), além do suplente no colegiado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos (5 para cada um). O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida (com 4).

O governo Temer foi violentamente atingido. Entre os ministros, estão Eliseu Padilha, da Casa Civil; Moreira Franco, da Secretária-geral da Presidência da República; Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia; Helder Barbalho, da Integração Nacional; Aloysio Nunes, das Relações Exteriores; Blairo Maggi, da Agricultura; Bruno Araújo, das Cidades; Roberto Freire, da Cultura; e Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Tudo isto é simplesmente estarrecedor! A quadrilha criminosa que assalta o Brasil é enorme. A lista de investigados deve aumentar com outras delações.

A população brasileira, com razão, vai nitidamente perceber que não adianta votar. Os envolvidos estão em todos os partidos e são eles que escolherão os candidatos que vão concorrer nas eleições de 2018!

Em fevereiro deste ano, Temer disse que só afastará temporariamente do governo qualquer ministro denunciado na Operação Lava-Jato no caso de se tornar réu. Isto é um acinte que não deveria ser tolerado pelo povo brasileiro, porque significa manter com os poderes institucionais de governo alguém que está sob investigação formal da Justiça. A abertura de inquérito é apenas a primeira etapa de um processo judicial. A segunda é a denúncia e a terceira é a conversão para a condição de réu, quando o investigado passa a responder a um processo. Isto significa que o presidente Temer não vai afastar os ministros envolvidos! 

Dizer que não há tempo para escolher e empossar tantos outros ministros é evasiva, mero ardil. Ora, que assuma algum outro membro do ministério, o seguinte na hierarquia! Teremos que aguentar estes ministros suspeitos até a última etapa da investigação, ou seja, até virarem réus? O povo brasileiro estará sendo desrespeitado! 

Que pare o governo, que pare o legislativo! O que é inadmissível é manter no governo ministros que perderam a legitimidade. 

Qualquer funcionário público deve ser temporariamente removido de suas funções se for suspeito de delitos. Isto é fundamental até mesmo para evitar embaraços à regular apuração dos fatos. Imaginem agora o embaraço que podem causar investigados que decidem na cúpula do poder executivo e legislam no Congresso Nacional, podendo tomar decisões em causa própria. O que se tem é justamente fortíssimos indícios da prática de crimes contra a Administração Pública. 

O presidente Temer tem muita responsabilidade nisto. Escrevi, em maio de 2016, um artigo onde eu fazia considerações sobre o que ele deveria fazer. Não sou político e, mesmo assim, fiz minhas previsões e ousei dizer o que deveria ser feito. O nome do artigo era: TEMER, APONTE PARA O FUTURO! 

Em "Temer, aponte para o futuro!", referi-me a uma mudança de atitude, a qual não aconteceu. Escrevi: "Temer também terá que mudar a si próprio". O novo presidente, no entanto, viciado no "toma lá, dá cá", não conseguiu mudar e não apontou para um futuro diferente, ao contrário, manteve as mesmas práticas. O artigo está neste endereço: http://almirquites.blogspot.com.br/2016/05/temer-aponte-para-o-futuro.html 

Comecei o artigo nestes termos: "Michel Temer pode rapidamente perder o frágil apoio que tem da sociedade, caso não comprove, com atitudes éticas e corajosas, que realmente deseja mudar a prática da política e que, de fato, apoia as iniciativas efetivas de combate à corrupção, como a operação Lava-Jato. Teme-se que as belas intenções de Temer permaneçam só no campo da retórica".

Escrevi também o seguinte: "Não se deveria insistir no velho e indigno hábito de lotear os cargos do governo federal entre partidos políticos. Os cargos do governo, das empresas estatais e paraestatais não devem ser moeda para comprar apoio político". E acrescentei: "O Presidente precisa ser probo e determinado! Mostre fraqueza e eles abusarão!"

Também tratei disso no artigo chamado "E agora, Senhor Presidente?"(http://almirquites.blogspot.com.br/2016/05/e-agora-senhor-presidente.html) e também no "Que é isto? Cotas para compor o poder executivo?" (http://almirquites.blogspot.com.br/2016/05/que-e-isso-cotas-para-o-poder-executivo.html).

Insisto! O governo Temer deveria ter escolhido seus ministros sem se subordinar às indicações de políticos influentes ou de partidos, sem submissão à briga política por cargos. Como não fez isto, não conseguiu nem mesmo reduzir significativamente o tamanho do Estado e já não consegue governar. 

Além disso, há outro motivo para não se preencher os cargos do alto escalão com parlamentares. É uma simples questão de respeito aos eleitores. Os parlamentares foram eleitos para o poder legislativo e não para o executivo. Retirá-los da função para a qual foram eleitos é trair o povo, desrespeitar o voto dos cidadãos. 

Até fiz previsões sobre o que diriam alguns de meus próprios leitores quando escrevi: "Claro, vão dizer que estou sonhando, que temos um presidencialismo de coalizão, que sem "comprar" apoio no Congresso não dá para governar. O Governo Temer cairia!" Ora, quem pensa assim está confundindo causa e efeito. Cedendo aos caprichos do atual Congresso, acostumado a vender votos há pelo menos 13 anos, o Presidente interino não governará e ainda correrá risco de também ser afastado do cargo. O preço do voto parlamentar estará em alta, inflacionado pela pressão das duas primeiras instâncias do judiciário, e o governo já está falido. Logo, se ficar o bicho pega e se correr o bicho alcança". 

O Presidente só tinha um caminho: enfrenar as dificuldades com destemor e dignidade, não deixando de denunciar as negociatas secretas e entregando os corruptos de bandeja à Justiça, tudo com muita transparência. Isto até poderia não empolgar os eleitores, mas seria um comportamento digno. Isto bastaria, porque não importam os infortúnios do governo, mas sim o futuro do Brasil!

Só depois da adoção explícita desta nova postura viriam questões econômicas, a serem tratadas com absoluta transparência, para que a sociedade pudesse controlar os gastos e avaliar sua relevância como investimento público.

E agora? 

POVO NAS RUAS! 

Reivindicações: 

1) Afastamento temporário de todos os investigados, tanto do poder executivo como do legislativo e judiciário! 
2) Constituinte exclusiva para refundar o país, sendo expressamente vedada a participação daqueles que ocuparam ou ocuparem cargos políticos, eletivos ou não, desde a descoberta do Brasil (1500 d.C.), e vedada a investidura em cargo público a quem for Constituinte por 10 anos.

💚💛 AFASTAMENTO JÁ! 💛💚
💚💛 CONSTITUINTE JÁ! 💛💚
➡ Por favor, repassem! 👍


¤☆....  AMQ  .... ☆¤°`

Lula é o Poderoso Chefão
Será condenado!

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CORRUPTOR E CORROMPIDO: 
AS DUAS FACES DE UMA MESMA MOEDA
O governo comprava propina com recurso público. Quem corrompeu quem?  As empresas corruptas o o governo corrupto? A corrupção passou a ser um negócio rendoso, até leis foram compradas.
Até leis foram compradas!
Lei que beneficiou montadoras em 2009 foi comprada.
(https://thoth3126.com.br/leis-a-venda-lei-que-beneficiou-montadoras-em-2009-foi-comprada-por-lobby/)
Posted by  on 05/10/2015

lula-mp-corrupçãoUma negociata e tanto: Medida provisória que beneficiou montadoras em 2009 foi comprada por lobby, que depois repassou dinheiro ao filho de Lula.
 Denuncia eleva a tensão política na semana do julgamento das contas do governo de Dilma Roussef pelo TCU. Ao retornar no início da semana passada de Nova York, onde participou da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e esteve com o papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff imaginou que havia recuperado algum fôlego…
Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
Medida provisória que beneficiou montadoras em 2009 foi comprada por lobby, que depois repassou dinheiro ( R$ 2,4 milhões) ao filho de Lula.
Marcelo Rocha – 02.Out.15 – 20:00 – http://www.istoe.com.br
… Negociou uma reforma administrativa, que estabeleceu corte de ministérios e cargos comissionados, e mexeu em pastas para abrir mais espaço ao PMDB, dando uma nova configuração à Esplanada dos Ministérios.
brasil-de-todos-corrupção-roubo
A presidente acompanhou ainda pelo noticiário o agravamento das acusações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na Operação Lava Jato. Enfim, a semana parecia mais arejada para Dilma, até o surgimento na quinta-feira, dia 01 de duas novas e explosivas denúncias. Na primeira, há fortes indícios de irregularidade na edição de uma medida provisória, durante o governo Lula, que teria sido comprada por meio de um esquema de lobby e corrupção para favorecer montadoras.
Para ser publicado, o texto passou pela própria Dilma, então ministra da Casa Civil. A operação teve como beneficiário final o filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, no valor de R$ 2,4 milhões. A outra denúncia traz mensagens trocadas por telefone celular em julho de 2014, ano eleitoral, entre Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, e um executivo da empreiteira.
Os textos sugerem que as doações para campanha de Dilma estavam associadas ao recebimento de valores de contratos da Petrobras. As revelações elevam a tensão política às vésperas do julgamento das contas do governo de 2014 pelo TCU. A tendência é pela reprovação. O parecer da área técnica considerou as pedaladas fiscais promovidas por Dilma irregulares. O tema deve ser submetido ao plenário do tribunal nesta quarta-feira 7.
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O BENEFICIÁRIO “Consultorias” suspeitas de atuar na compra da medida provisória transferiram R$ 2,4 milhões a uma empresa de Luís Claudio Lula da Silva
O BENEFICIÁRIO
“Consultorias” suspeitas de atuar na compra da medida provisória transferiram R$ 2,4 milhões a uma empresa de Luís Claudio Lula da Silva
O problema para a presidente no caso da edição, em 2009, da MP 471 – que beneficiou montadoras com a prorrogação do desconto do IPI de carro – é que a medida passou pelo crivo da Casa Civil, comandada por Dilma. Há suspeitas de que empresas negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo a medida provisória que prorrogou incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão ao ano.
Há relatos de uma reunião entre lobistas e o ex-ministro Gilberto Carvalho, então Secretário-Geral da Presidência, quatro dias antes de o texto ser editado. Além disso, na contabilidade de uma das empresas que teria atuado para viabilizar a medida provisória, apareceu um repasse de R$ 2,4 milhões ao empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente. A transferência ocorreu em 2011, quando os benefícios fiscais passaram a ter validade.
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Foram identificadas mensagens em que foi discutida a oferta de propina a agentes públicos e políticos, mas nomes não teriam sido mencionados. A reportagem citou as empresas MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e Grupo Caoa (fabricante Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) como interessadas na extensão da desoneração fiscal, que deixaria de valer a partir de janeiro de 2011.
As duas contrataram os escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para cuidar do assunto. Recentemente, a MMC Automotores teve a Receita Federal como um dos seus principais clientes. Forneceu picapes ao Fisco para serem distribuídos em todo país após vencer licitação. Recebeu R$ 52 milhões em 2013, segundo as contas oficiais.
O texto de uma das mensagens, datada de 15 de outubro de 2010, afirma que houve “acordo para aprovação da MP 471” e que teria sido combinado o pagamento de R$ 4 milhões a “pessoas do governo, PT”. José Ricardo, da SGR Consultoria, tem trânsito pelo partido.
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SINAL VERDE Quando ministra da Casa Civil, a atual presidente deu aval à operação suspeita. A desmoralização do ambiente político é quase total no país …
Ele é ligado à advogada Erenice Guerra, que ocupou o cargo de secretária executiva da Casa Civil quando Dilma era a ministra e, depois, a substituiu no comando da pasta quando a atual presidente se afastou para disputar as eleições presidenciais de 2010.  De acordo com os autos da Operação Zelotes, José Ricardo e Erenice atuaram juntos no Carf e na Justiça Federal em São Paulo.
Existe no Congresso uma CPI que apura o esquema de venda de sentenças no Carf desvendado pela Operação Zelotes. A história sobre a MP foi assunto em audiência na semana passada. A porta-voz do Planalto foi a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), relatora da comissão. A parlamentar é contra investigar os indícios de irregularidade na tramitação da medida provisória.
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Recém embarcado no Rede de Marina Silva, Randolfe Rodrigues (AP) discordou. Ele pretende apresentar requerimentos para quebrar o sigilo bancário e fiscal dos escritórios envolvidos. E defende a convocação de Erenice Guerra e do advogado José Ricardo, além de Luís Cláudio.
 O filho do ex-presidente confirmou ter recebido dinheiro do Marcondes & Mautoni, uma dos escritórios citados no suposto lobby da prorrogação da MPF 471. Mas argumentou que o valor se referia a “serviços prestados na área de marketing esportivo”. Haja fôlego do governo para explicar tantos problemas.
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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo próprio trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converter em auto-sacrifício; então voce poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. – Ayn Ran
Se o Brasil não conseguir dar a volta por cima, estará a caminho de repetir o fracasso nacional, como está ocorrendo com os vizinhos Argentina e Venezuela, ambos também governados por populistas.


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