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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Black Blocs e MPL: quem os protege?

Por Almir Quites - 13/01/2016


Mais uma vez o "Movimento Passe Livre" (MPL) compõe-se com marginais e promove delinquências em São Paulo!

Querem que o transporte seja grátis, mas isto é querer que a conta seja paga por todos os cidadãos, mesmo os que não precisam usar o transporte público. Ora, isto seria uma política pública ainda mais injusta que a atual! 


Atualmente os estudantes de baixa renda e os matriculados na rede pública de ensino, já não pagam o transporte na cidade, assim como os idosos e a grande maioria dos trabalhadores que recebem o vale-transporte. A Prefeitura de São Paulo previu, no Orçamento deste ano, quase R$ 2,0 bilhões só para compensar as empresas dessas benesses distribuídas irresponsavelmente por leis de cunho populista. Quem é prejudicado com isso? Justamente os mais pobres. Este acréscimo de custo quase R$ 2,0 bilhões se transformou seguramente em mais impostos ou saiu de outros programas sociais do Estado.

Por que não reclamam da inflação, do aumento da gasolina, da destruição da Petrobras, do aumento da tarifa de energia elétrica, do aumento desmedido de impostos, da corrupção instalada no próprio governo? Tudo isso impacta no preço das passagens!  

O MPL é um movimento organizado e politicamente engajado. Certamente trata-se de um movimento patrocinado pelo governo federal e que visa a implantação do socialismo no Brasil. No portal do MPL na internet (http://www.mpl.org.br/) consta a seguinte frase: "Assim, deve-se construir o MPL com reivindicações que ultrapassem os limites do capitalismo, vindo a se somar a movimentos revolucionários que contestam a ordem vigente." Logo, o próprio MPL se entende como um movimento revolucionário de esquerda.

O que o MPL quer de fato? Estão a serviço de quem? Agora atacam em São paulo, mas podem facilmente propagar este incêndio para outras capitais. Querem criar uma baderna incontrolável no País? Querem justificar um golpe militar de esquerda? Querem abafar o movimento pró-impeachment? 

Ontem, assisti o Globo News EM PAUTA e vi um grande absurdo. Aparecia a imagem do Secretário de Segurança de São Paulo sendo entrevistado, via-se a imagem, mas não se tinha a voz do secretário. Só a voz de uma jornalista que informava o que ele havia dito! Ora, queremos ouvir o secetário, não a reporter! 

É sempre assim, a polícia sempre é apresentada como vilã e os mascarados como vítimas indefesas. Pois não são indefesas. Tudo leva a crer que os mascarados estão sendo protegidos pelo próprio governo federal. Seria fácil prender e responsabilizar um número significativo de vândalos a cada manifestação, mas isto não acontece! O Marcelo Odebrecht, corrupto dono da maior empreiteira do país, já está preso há mais de meio ano, mas as 17 pessoas detidas durante as desordens ocorridas em São Paulo, na noite de sexta-feira (08/01), foram libertadas no dia seguinte. A prisão preventiva, neste caso, é justificável pelo flagrante de delito ou para impedir que ele continue praticando um crime. O mesmo deveria valer para todo o agitador delinquente. Por que não é assim?

Por mais de uma hora, meliantes mascarados convulsionaram o centro da cidade. A ação dos mascarados foi televisionada para todo o país. A polícia de São Paulo é muito bem equipada para flagrar os bandidos. Ainda faltam provas? Por que só 17 deles foram presos? Por que a Justiça os soltou imediatamente. Por que tanta má vontade para punir os baderneiros e preservar direitos dos cidadãos.

É evidente que os Blacks Blocs não desvirtuam o movimento iniciado pelo MPL, mas o complementam! O MPL conta sempre com o toque final dos Black Blocs, os vândalos que, segundo a mídia, constituem-se em "uma quadrilha sem chefes". Conversa fiada! Não há quadrilha sem chefe. O chefe pode estar na bem escondido na cúpula de um país, mas existe e deveria ser formalmente investigado. A quem interessa a desordem total agora? 

Os Black Blocs existem há cerca de 30 anos. Surgiram na Alemanha ("Die schwarzen Blöcke") e se espalharam por vários países. Nos países europeus eles foram devidamente combatidos e penalizados. Nunca chegaram a ser um perigo à sociedade. Mas nos países sul-americanos é diferente. Eles contam com alto grau de impunidade. Tudo indica que são são dirigidos por vândalos de colarinho branco e assento parlamentar. Em países nos quais há desordem organizacional e institucional, eles encontram o caldo de cultura ideal para se multiplicarem e tornarem-se uma real ameaça à sociedade.

Em que democracia do mundo há licença para alguém, só ou em grupo, sair por aí quebrando, depredando e incendiando em nome de uma causa?



A irracionalidade dos fatos criados pelos Black Blocs mostra muito bem que há lacunas dantescas nesta história. Nas palavras do jornalista Florestan Fernandes Júnior (http://pordentrodamidia.com.br/abaixo-as-mascaras/), os Black Blocs: 
"querem transporte coletivo de qualidade, mas depredam pontos de ônibus e colocam fogo nos coletivos. São contra a especulação financeira internacional e depredam agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Reclamam do custo das ligações telefônicas, mas arrebentam com os orelhões. Pedem mais investimentos em cultura e educação e invadem teatros e shows. São contra os grandes magazines, mas saqueiam pequenas lojas do comércio. Dizem defender os direitos do cidadão humilde, mas colocam fogo em carros populares com a família dentro. São contra a Copa do Mundo, mas não fizeram nada para evitar que ela viesse para o Brasil. Para mim, esse quebra-quebra todo é coisa de fascista, neonazista ou de pessoas a mando de um esquema clandestino para levar à insegurança institucional. São atos terroristas numa sociedade democrática onde as liberdades individuais são garantidas pela Constituição". 

Não se intimidem! A sociedade civil deve continuar indo às ruas para cobrar de seus governantes ações de interesse público: saúde, educação, segurança, moradia, reforma agrária, transporte público de qualidade e impeachment da presidente. Mas de cara limpa, sem máscaras e sem baderna.

DESABAFO

"Meus parabéns aos vândalos e vagabundos travestidos de Black Blocs e aos esquerdopatas que apóiam vandalismo, homicídio e depredação, meus sinceros parabéns! Afinal de contas vocês assassinaram um grande representante da oligarquia nacional, o cinegrafista de 49 anos Santiago Ilídio Andrade da Band.
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SELVAGERIA
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É evidente que os Blacks Blocs não desvirtuam o movimento iniciado pelo MPL, mas o complementam!

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Quem financia o MPL (Movimento Passe Livre)

Quem financia oos Black Blocs, já sabemos. Basta ler aqui:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/11/bpor-dentro-da-mascarab-dos-black-blocs.html

A questão agora é: quem financia o Movimento Passe Livre (MPL)?

O texto, a seguir transcrito, foi extraído do Blog do jornalista Reinaldo Azevedo:

A entidade que é dona de domínio do “Movimento Passe Livre” recebe dinheiro da Petrobras e do Ministério da Cultura e tem incentivo da Lei Rouanet

O Movimento Passe Livre tem um site, cujo endereço é “www.mpl.org.br” — e, claro, há um site específico para São Paulo: “saopaulo.mpl.org.br”. Muito bem. Uma das curiosidades lícitas que a gente pode ter é esta: em nome de quem está registrado esse domínio? O leitor pode, então, recorrer ao site "http://registro.br/" e descobrir. Basta escrever no campo de busca o endereço “mpl.org.br”. Veja a seguir.


Movimento Passe Livre, quem os sustenta?

Alquimídia?

Como? Associação Alquimídia? Mas que diabo é isso? Bem, leitor, aí você pode, ainda movido pela curiosidade que a imprensa até agora não teve, visitar o portal da dita associação. E vai se deparar com isto aqui:


É isto mesmo. A tal “Alquimídia” é uma dessas ONGs que se dizem interessadas na “democratização da mídia” financiadas com dinheiro público: Ministério da Cultura e Petrobras, podendo captar recursos da Lei Rouanet. Jamais duvidem: é muito difícil não haver petismo na raiz de boa parte do que não presta no país.

O nome do chefão da Alquimídia, que é dona do domínio da entidade que está a promover, com meia dúzia de gatos-pingados, o caos em várias capitais brasileiras é "Thiago Skárnio", como se vê acima. Não sei se é sobrenome real ou artístico, mas é muito significativo.

A base de operações do rapaz é Florianópolis, cidade, diga-se, onde o protesto contra o reajuste de tarifas de ônibus tem um histórico de violência e radicalização. Se o leitor decidir navegar pelo site “Alquimídia”, descobrirá que essa entidade “ponto org” funciona como uma produtora privada de conteúdo qualquer. A diferença é que é alimentada com dinheiro público e diz trabalhar apenas para “coletivos” e “entidades do terceiro setor”, embora possa, sim, ter a parceria de “empresas privadas”. Ah, bom…


Skárnio, a única cara visível da Alquimídia, se define assim na rede (em vermelho):
"Iniciei minhas atividades como desenhista. Depois de produzir charges e ilustrações para publicações independentes e sindicais, passei a trabalhar também com fotografia, texto, produção gráfica e audiovisual.
Além da produção alternativa de vídeos e a edição do site SARCASTiCOcomBR, apoio causas como a cultura digital, liberdade de expressão, estado laico, democracia líquida e as políticas públicas para a cultura, e participo de organizações e movimentos como o FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, Pontos de Cultura, CNC – Conselho Nacional de Cineclubes, Cinemateca Catarinense (ABD-SC), TV Comunitária de Florianópolis e Movimento Mega-Não.
Atualmente coordeno o Pontão Ganesha de Cultura Digital, projeto mantido pelo Ministério da Cultura e a Alquimídia.org (organização que ajudei a fundar) e fui eleito para a cadeira de Cultura Digital do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis." 
O que é “democracia líquida”? É uma tese neofascista (pesquisem a respeito) que, sob o pretexto de instituir a democracia direta, prega, na prática, o fim do Poder Legislativo. Cada questão importante da sociedade seria decidida por indivíduos eleitos exclusivamente para aquele fim. O linchamento, por exemplo, não deixa de ser uma forma de “democracia líquida”…
Eis aí: eu tinha a convicção — e agora tenho a certeza — de que, na raiz dessa história, estavam as tetas do estado.

“Ah, o Alquimídia só registrou o nome; não tem nada a ver com isso.” Claro que não…

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