Por Almir Quites - 29/12/2015
PREVISÕES PARA 2016
Às vezes recorro a meus dotes de mago. Afinal, a ânsia de saber o que vai acontecer no futuro é algo presente em todos nós.
Recorro a cristalomancia. Pego minha bola de cristal e a observo atentamente. Olho, concentro-me, mas não vejo nada. Limpo, desembaço e torno a me concentrar. De repente, aparece algo sutil, um sopro, um bafo cintilante ou uma fumacinha branca. Vislumbro algo... Parece que, enfim, os fluidos se cristalizam!
Vejo um cisne branco que se afoga. Agora parece ser um barco à deriva em fortíssima tormenta. Ondas enormes de escândalos, corrupção e incompetência. Risco de adernamento! Um grande veleiro roto fica para trás, impotente. É o Brasil de 2016!
As imagens são débeis e turvas, mas sugerem 50 anos em 5, de atraso! Juscelino Kubitschek de Oliveira se desespera e se afoga.
O PIB cai mais que em 2015 e desmantela o país. A produção industrial desaba. O Brasil regride para antes da industrialização, para o início da década de 50, mas agora com uma superpopulação sofrida. Já não se trata de recessão, mas de severíssima depressão econômica.
A crise econômica aprofunda a de 2015. Só os petistas e seus aliados da esquerda e da direita continuam a não ver a deterioração do quadro econômico e da credibilidade governamental. Os governantes mentem tanto que creem nas suas próprias mentiras.
Ninguém aceita pagar mais impostos, porque o governo é perdulário, irresponsável e usa a arrecadação tributária para sustentar o “projeto criminoso de poder” do Lulopetismo, como afirmou o ministro do STF, Gilmar Mendes.
A inflação continua preocupante em 2016, junto com a estagnação econômica, ao contrário do que era apregoado. A perda de mais um grau de investimento do Brasil e mais aumentos das taxas de juros nos Estados Unidos, fazem com que a moeda americana suba. A alta do dólar, que vai além de R$ 4,00, continua pressionando a inflação, principalmente sobre os preços dos alimentos, o que agride pesadamente as famílias de baixa renda. O quadro político institucional piora.
Há grandes manifestações políticas de rua que chegam muito próximo da sublevação social, especialmente no final do primeiro semestre de 2016, quando o desemprego é fortemente sentido. Os atos de vandalismo, embora reprováveis, voltam. Eleições cegam eleitores que tateiam no escuro e se agarram em qualquer coisa.
Vejo um Presidente ardendo em chamas saindo desesperado do palácio incendiado. Outro presidente, como tocha humana, sai logo depois e outro e mais outro.
Os bancos reduzem suas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. Há fábricas demais e demanda de menos. As empresas já produzem com prejuízo, mas não podem parar de produzir. Precisam continuar produzindo, não apenas para pagar os juros dos empréstimos, mas para não arrastar outras à falência.
O país está sem rumo, há muito tempo, e tudo perde sentido. O povo grita furioso: "Queremos outro salvador da patria"! Ilusão, desilusão, ilusão... O próprio povo mata juízes honestos sem querer, polarizado entre extrema esquerda e extrema direita, apoiando ações militares que são, ao mesmo tempo, de esquerda e de direita.
Fecho os olhos. A bola de cristal queima minhas esperanças. Não quero ver nada além do que já vi. Não quero saber mais nada! Fecho os olhos e me recomponho.
Visões apocalípticas? Sim, mas lembro que são apenas visões em uma bola de cristal.
Para entender melhor nossa situação crônica leia este outro conto:
UNA NOITE EM HAUNTINGLAND
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/04/uma-noite-em-hauntingland.html
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PREVISÕES PARA 2016
Recorro a cristalomancia. Pego minha bola de cristal e a observo atentamente. Olho, concentro-me, mas não vejo nada. Limpo, desembaço e torno a me concentrar. De repente, aparece algo sutil, um sopro, um bafo cintilante ou uma fumacinha branca. Vislumbro algo... Parece que, enfim, os fluidos se cristalizam!
Vejo um cisne branco que se afoga. Agora parece ser um barco à deriva em fortíssima tormenta. Ondas enormes de escândalos, corrupção e incompetência. Risco de adernamento! Um grande veleiro roto fica para trás, impotente. É o Brasil de 2016!
As imagens são débeis e turvas, mas sugerem 50 anos em 5, de atraso! Juscelino Kubitschek de Oliveira se desespera e se afoga.
O PIB cai mais que em 2015 e desmantela o país. A produção industrial desaba. O Brasil regride para antes da industrialização, para o início da década de 50, mas agora com uma superpopulação sofrida. Já não se trata de recessão, mas de severíssima depressão econômica.
A crise econômica aprofunda a de 2015. Só os petistas e seus aliados da esquerda e da direita continuam a não ver a deterioração do quadro econômico e da credibilidade governamental. Os governantes mentem tanto que creem nas suas próprias mentiras.
Ninguém aceita pagar mais impostos, porque o governo é perdulário, irresponsável e usa a arrecadação tributária para sustentar o “projeto criminoso de poder” do Lulopetismo, como afirmou o ministro do STF, Gilmar Mendes.
A inflação continua preocupante em 2016, junto com a estagnação econômica, ao contrário do que era apregoado. A perda de mais um grau de investimento do Brasil e mais aumentos das taxas de juros nos Estados Unidos, fazem com que a moeda americana suba. A alta do dólar, que vai além de R$ 4,00, continua pressionando a inflação, principalmente sobre os preços dos alimentos, o que agride pesadamente as famílias de baixa renda. O quadro político institucional piora.
Há grandes manifestações políticas de rua que chegam muito próximo da sublevação social, especialmente no final do primeiro semestre de 2016, quando o desemprego é fortemente sentido. Os atos de vandalismo, embora reprováveis, voltam. Eleições cegam eleitores que tateiam no escuro e se agarram em qualquer coisa.
Vejo um Presidente ardendo em chamas saindo desesperado do palácio incendiado. Outro presidente, como tocha humana, sai logo depois e outro e mais outro.
Os bancos reduzem suas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. Há fábricas demais e demanda de menos. As empresas já produzem com prejuízo, mas não podem parar de produzir. Precisam continuar produzindo, não apenas para pagar os juros dos empréstimos, mas para não arrastar outras à falência.
O país está sem rumo, há muito tempo, e tudo perde sentido. O povo grita furioso: "Queremos outro salvador da patria"! Ilusão, desilusão, ilusão... O próprio povo mata juízes honestos sem querer, polarizado entre extrema esquerda e extrema direita, apoiando ações militares que são, ao mesmo tempo, de esquerda e de direita.
Fecho os olhos. A bola de cristal queima minhas esperanças. Não quero ver nada além do que já vi. Não quero saber mais nada! Fecho os olhos e me recomponho.
Visões apocalípticas? Sim, mas lembro que são apenas visões em uma bola de cristal.
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Para entender melhor nossa situação crônica leia este outro conto:
UNA NOITE EM HAUNTINGLAND
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/04/uma-noite-em-hauntingland.html
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UMA TRILHA MUSICAL PARA ESTE ARTIGO
The Walking Dead
The Walking Dead
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The Walking Dead conta a história da consequência de um apocalipse zombie; segue um pequeno grupo de sobreviventes, viajando à procura de uma nova casa longe das hordas de mortos vivos. Conforme o surto de zumbis se intensifica, o desespero do grupo para sobreviver leva-os a beira da insanidade.
Lama na política
Parabéns ao jornalista (Tata Marques do SBT-MS)
por estancar frontalmente as mentiras do Senador corrupto (PT).
E agora, um ano depois... PRESO!!!
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Sugestão justa de Augusto Nunes
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