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domingo, 26 de julho de 2015

A URNA ELETRÔNICA É DESONESTA? SÓ ELA?

Por Almir Quites - 25/07/2015

HOUVE FRAUDE ELEITORAL OU IDIOTIA DOS ELEITORES?

Se você me disser que não houve fraude na apuração da eleição presidencial de 2014, então terá que admitir que o povo brasileiro é idiota, porque elegeu a presidente por maioria simples e, com pouco mais de 2 meses de mandato, já a rejeitava por maioria qualificada de 2/3. Na hipótese da idiotia dos eleitores, a eleição direta é tolice!

Parece-me muito mais provável que tenha havido fraude, até porque os indícios são gritantes e inumeráveis. É disto que traremos a seguir.

O fato é que a antiga urna de lona garantidamente não tinha "gato" lá dentro. A segurança dependia apenas de sua inexpugnabilidade a ataques externos. No entanto, agora usamos a urna eletrônica. Ao contrário, a urna atual é um computador, que recebe um software de outro computador, ligado a outros computadores e outras mídias. Os "gatos" entram por todos os terminais. A urna-computador depende da honestidade dos softwares que operam lá dentro e também dependem da rede que transmite os dados para a totalização. 

Como permitimos que esta substituição fosse feita? No processo eleitoral brasileiro todo o processamento da apuração é secreto

O processo de apuração dos votos tem duas fases: a primeira é a contagem dos votos dentro de cada urna eletrônica; a segunda é a que ocorre após a transmissão dos dados dos boletins de urna para a rede privada do TSE. Em ambas as fases pode haver fraude ou apenas em uma delas. Esclareço que não me refiro a fraudes feitas pelo eleitor, mas pelos especialistas em informática que trabalham para o TSE. Para entender isso melhor, veja aqui: http://almirquites.blogspot.com.br/2014/11/eleicoes-na-kredulandia.html

É claro que não posso provar que haja fraude. Ninguém pode, porque o sistema inteiro foi feito para que tudo ocorra em total segredo e sem possibilidade de auditagem. É justamente por isso que nosso processo de apuração eleitoral é INCONSTITUCIONAL. Ele não respeita o princípio da transparência, um desdobramento do princípio constitucional da publicidade (
artigo 37 da CF de 1988), que deveria servir de norte para todo ato da Administração Pública. Veja mais aqui: 
http://almirquites.blogspot.com.br/2013/06/a-inconstitucionalidade-da-urna.html

O processo brasileiro de apuração eleitoral apresenta flagrante desrespeito a conquistas democráticas mundialmente consagradas, como o voto secreto e o princípio da independência de software. Veja mais aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Software_em_Sistemas_Eleitorais 

Parece que, no Brasil, os conluios são mais importantes que a Constituição Federal.
Na figura abaixo, os retângulos amarelos do esquema abaixo mostram respectivamente a primeira e a segunda fase da apuração.
As duas fases da apuração eleitoral: (a) a contagem dentro da urna e (b) a totalização dos boletins de urna na rede do TSE.

Como pode acontecer a fraude dentro da urna?

O que acontece quando o eleitor aperta o fatídico botão CONFIRMA? O eleitor acredita que a urna-computador soma um voto a mais para o candidato cuja foto aparece na tela da urna. Ele acredita na tecnologia. Ele foi empanturrado, até intoxicado, de propaganda da urna eletrônica brasileira, como se ela fosse a mais avançada do mundo. Ele acreditou nisso. Nem sabe que a urna brasileira é fabricada por uma empresa americana e importada pelo governo brasileiro. Enganaram você, caro Eleitor! Nossa urna eletrônica não é feita aqui e é a mais atrasada do mundo. 

O brasileiro bota fé na urna e não desconfia que possa estar sendo enganado. 

O que o eleitor brasileiro não sabe é que o processamento interno da urna pode fazer o que o eleitor não quer. Por exemplo, pode desviar o seu voto para outro candidato. A urna pode ser desonesta! A programação que fizeram no computador interno da urna pode ser desonesto. Você confia nos especialistas que fizeram a programação? Você sabe quantos são? Sabe quem são eles? Parece-lhe impossível que eles sejam desonestos? Por que gastaram tanto dinheiro para fazer tanta propaganda? Foi o seu dinheiro que foi gasto! Foi dinheiro público.

Não há votos dentro da urna eletrônica, só há escuridão e pequeníssimas correntes elétricas. Os votos são apenas imaginários. Portanto, se você desconfiar do resultado que a urna imprime no boletim, após o término da eleição, não haverá o que fazer. É impossível conferir o resultado. Não há votos para serem recontados. Não é possível fazer prova de que houve fraude. Não adianta nada testar a urna eletrônica antes da votação. O software da urna pode ser programado para fraudar somente durante a eleição, não antes, nem depois. Já houve fraude deste tipo, feita pela mesma empresa que fabrica as urnas brasileiras. Para mais detalhes, procure na internet ou veja aqui: SCANDAL 

Assim, o primeiro tipo de fraude pode ocorrer dentro da urna eletrônica

Cada urna (ou um número significativo delas) pode estar programada para desviar de 3 a 5% dos votos para outro candidato, preferencialmente brancos e nulos. Esta percentagem, é pré-fixada. Pode-se denominá-la também de diferencial delta de primeiro tipo

Como pode acontecer a fraude fora da urna da urna, ou seja, na fase de totalização dos votos de cada urna? E se este desvio de votos, feito no escurinho de cada urna, for insuficiente para garantir a vitória de um candidato importante, por exemplo, numa eleição à Presidência do Brasil? E se na hora da totalização se constatar que o outro candidato ainda vence? 

Bem, os especialistas desonestos podem fazer a fraude da segunda fase da apuração, quando se faz a totalização dos dados dos boletins de urna. Para isso pode ser feito um desvio do fluxo de dados, tal como mostra o seguinte esquema, e "corrigir o resultado" com uma percentagem pós-fixada, ou diferencial delta de segundo tipo. Esta percentagem foi denominada de "Diferencial Delta", depois da fraude feita contra Leonel Brizola na eleição do Rio de Janeiro em novembro de 1982, que passou para a História do Brasil como Escândalo da Proconsult.
Desvio do processamento normal: na fase de totalização todos os boletins de urna podem ser alterados

Cada TRE transmite os dados dos boletins de urna para uma rede privada, interna do TSE, administrada pela empresa Oi (antiga TELEMAR, até 2007)(*). Se a totalização mostrar que o Diferencial Delta, pré-fixado, feito pelas urnas eletrônicas foi insuficiente, então é possível transmitir todos os dados para algum lugar onde o resultado será alterado por grandes computadores (muito velozes) e todos os boletins de urna serão refeitos para manter a coerência interna dos dados. Esta alteração pode ser feita na medida certa, transferindo o mínimo possível de votos para não causar suspeitas. Neste caso, a percentagem de votos a serem desviados é pós-fixada, na medida da necessidade. Feita a fraude, o dados seriam novamente enviados para a rede do TSE. Pode ter sido este o papel da Smartmatic nas eleições de 2014, empresa da República Bolivariana da Venezuela. Esta empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor assustador de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos). O que justificaria que uma eleição fosse tão cara assim? Para ler mais: https://elodanotcia.wordpress.com/2014/11/13/exclusivo-smartmatic-recebeu-r-136-milhoes-para-roubar-as-eleicoes-presidenciais-em-2014/

Qual a ligação da empresa Oi com os políticos brasileiros? Isto tem que ser investigado. Lembro que a empresa criada pelo filho do ex-presidente Lula , a Gamecorp, recebeu da Oi (antiga TELEMAR) um aporte de R$ 5 milhões. Esta operadora de telefonia é uma concessionária de serviço público, da qual é sócio um banco estatal de investimento. Refaço aqui a pergunta do jornalista Reinaldo Azevedo: "É aceitável que uma concessionária de serviço público, da qual é sócio o BNDES, injete R$ 5 milhões numa empresa que acabara de ser criada, tendo como sócio o filho do presidente? Não é ainda mais espantoso saber que o Pai do Filho alterou a legislação com o propósito específico de beneficiar justamente aquela empresa que apostara no talento de seu rebento?"

Tudo isso cheira mal, tanto quanto o Petrolão e o Mensalão!

Em um país onde impera a CORRUPÇÃO, crer na INFALIBILIDADE da urna eletrônica é um ERRO FATAL. Todos os bandidos, que lutam por poder, "fariam o Diabo" para adonarem-se do orçamento brasileiro de quase 2 trilhões de reais.   

Nota (*): A Oi pertence a 9 donos, entre empresas, fundos de investimentos e de pensão e bancos.
Os verdadeiros donos da Oi são: AG Telecom Participações (o braço de gestão de investimentos do grupo Andrade Gutierrez); Lf Tel S.A (pertence ao grupo Jereissati), BNDES (o Banco Nacional de Desenvolvimento); a Portugal Telecom (por meio da sua controlada Bratel Brasil); a Fundação Atlântico de Seguridade Social (que é a entidade de previdência complementar patrocinada pelo grupo Oi);  Previ (a Caixa de Previdência Dos Funcionários do Banco Do Brasil); Funcef (a Fundação Dos Economiários Federais); Petros (a Fundação Petrobras de Seguridade Social); Luxemburgo Participações (que também pertence à AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez).


Veja mais aqui:
A URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA
http://almirquites.blogspot.com.br/p/urna-eletronica.html

A ADOÇÃO DO VOTO IMPRESSO É SOLUÇÃO?
http://almirquites.blogspot.com.br/2015/07/a-adocao-do-voto-impresso-e-solucao.html

RELATÓRIO SOBRA A PARTICIPAÇÃO DA SMARTMATIC NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS DE 2012 E 2014 
http://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/relatorio-smart.html

EXIGE-SE FÉ NA URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA
http://almirquites.blogspot.com.br/2013/06/exige-se-fe-na-urna-eletronica.html



POVO ILUDIDO É POVO VENCIDO

LAVA-JATO PERMANENTE É O PREÇO DA DEMOCRACIA


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A transmissão dos dados dos boletins de urna e a totalização é feita na rede privada do TSE, administrada pela empresa Oi (antiga Telemar). Quais as ligações da Oi com o Lula?
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DESCORTINAR O MUNDO REAL É ACORDAR E ASCENDER

Joãozinho chega cedo ao colégio e diz à professora:
— Tia, lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos vão votar na Dilma.

— É mesmo? Que bom, Joãozinho. Diz a professora.

Uns quatro ou cinco dias após, Joãozinho novamente chega à professora e diz:
— Tia, lá em casa nasceram oito cachorrinhos e apenas cinco vão votar na Dilma.cachorro

Então a professora intrigada pergunta:
— Ué? Não eram os oito?

— Eram, mas três já abriram os olhinhos!

ABRA O SEU TAMBÉM!

Para quem já abriu os olhinhos, tem também o PROTESTO DO JOÃOZINHO:
http://almirquites.blogspot.com.br/2014/05/conto-da-urna-eletronica.html

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Vejam também:


















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Imprensa internacional denuncia fraude nas urnas eletrônicas e eleições brasileiras
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RESISTÊNCIA DA AMÉRICA LATINA E URNAS ELETRÔNICAS 
Beatriz Kicis e Dalmo Accorsini
26/06/2015

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