terça-feira, 1 de setembro de 2015

Meta nula, meta negativa e populismo

Por Almir Quites em 31/08/2015


Era só o que faltava! 

Primeiro, a presidente Dilma Rousseff inovou ao anunciar a meta aberta, aquela meta nula que seria dobrada quando fosse alcançada. Agora anuncia a meta negativa e não duvido que pretenda dobrá-la.

Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de Orçamento da União para 2016 com uma previsão de déficit. A estimativa é de déficit de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). É algo nunca visto! A presidente propõe gastar mais do que vai arrecadar! Parece que o governo não sabe que a maior duração do atual déficit orçamentário aprofundará a crise. Como é difícil cortar gastos! Como é difícil reduzir o tamanho do governo! 
Lembro que os gastos obrigatórios foram propostos pelo próprio governo.

Isto é um acinte ao país, uma irresponsabilidade. A presidente está propondo ao Congresso que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não seja cumprida! 
O orçamento deficitário é simplesmente uma proposta de desobediência à LRF por não haver equilíbrio entre receitas e despesas da União.

A presidente Dilma Rousseff, que ainda está sob julgamento no TCU devido às "pedaladas fiscais", quer levar todo o Congresso para a mesma ilegalidade? O Congresso aceitará o convite para se tornar sócio do crime?


Com o projeto do Orçamento, o governo admite formalmente que a meta fiscal, de 0,7% do PIB, fixada em julho deste ano, não será atingida. Essa meta já era inferior ao objetivo inicial do governo, anunciado em novembro do ano passado, de que o setor público registraria um superávit primário (receitas maiores que os gastos, sem contar os juros) de ao menos 2% do PIB em 2016 (que correspondia a R$ 126,7 bilhões). 

Um deficit significa que o governo aumentará sua dívida mesmo com a redução do produto Interno bruto (PIB). Isso eleva a percepção de risco dos investidores, que passam a cobrar juros mais altos para continuar financiando o Tesouro Nacional. Logo, a degradação do Brasil nas agências de risco é iminente.

O governo federal afundou o Brasil por ser populista, demagógico e, por isso, ser gastador contumaz, distribuidor benesses em troca de votos, tanto a eleitores como a parlamentares, e também a amigos, inclusive ditadores, principalmente os governantes de países bolivarianos. 


A presidente Dilma trata os recursos públicos como se fossem privados, de sua propriedade, e como se fossem inesgotáveis, caídos do céu, sem a necessidade de serem produzidos com muito trabalho. Este comportamento é o mesmo que dizimou a Venezuela. 

Para o governo, tudo se resolve passando a conta para a população, via aumento de impostos. A proposta de Orçamento deficitário é também uma forma de pedir ao Congresso a aprovação de nais impostos sobre o povo.

Como fazer um governo bolivariano? Simples! Pegue uma enorme tigela de populismo e acrescente generosas porções de tolices, irresponsabilidades e desonestidades. Pode adoçar com muita conversa fiada!

O nosso Brasil está neste caminho. Nossos governantes são tolos, prepotentes e desonestos!

ENTENDA A DECADÊNCIA DA VENEZUELA e de todos os governos populistas bolivarianos. 
Compare com o que temos no Brasil. Clique aqui:
NAS GARRAS DO SOCIALISMO DO SÉCULO XXI
http://almirquites.blogspot.com.br/2015/08/nas-garras-do-socialismo-do-seculo-xxi.html

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Isto é Presidente da República?!
Pobre Brasil! 
Há mais de 12 anos desgovernado por presidentes incultos!


Depois de saudar a mandioca como "uma conquista de toda a humanidade" e de dobrar a meta zero, Dilma fala sobre a chuva "que quem tá na chuva não quer pegar a chuva" quando discursava sobre o Programa Mais Médicos, que ela acha que "faz chover" na cidade de São Paulo.
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Depois de saudar a mandioca, a bola, a tocha e depois de duplicar a meta nula, Dilma filosofa, ao inaugurar ponte em Laguna: 'O que é uma ponte? Pensem comigo'. 
Faz metáforas banais sobre ponte e os problemas enfrentados por seu governo.
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