segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MENTIRAS E INJUSTIÇAS ELEITOREIRAS

20/10/2014
BAIXARIAS, DEMAGOGIAS E DESONESTIDADES SÃO SINTOMAS

Baixarias, demagogias e desonestidades são sintomas, como a febre, mas também são os ingredientes que fermentam as grandes mudanças na História de um país. Por exemplo, as comparações erradas, entre os dados de inflação e emprego de hoje e do Governo FHC, há mais de 12 anos atrás, são apenas desvarios causados pela febre alta.

Quem entende de História pode fazer previsões mais atiladas, mais perspicazes.

Vejam este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=PbcfrpoLzOw

Não gosto de mentiras, nem de injustiças! 

Viram o vídeo indicado acima de Dilma versus Aécio? A presidente Dilma faz comparações banais entre os dados de inflação e de emprego entre seu governo e o distante governo de FHC. Esta comparação é errada e os líderes petistas devem saber disso. Não se pode comparar coisas tão diferentes, que ocorreram em contextos tão diferentes. FHC precisava salvar o Brasil que estava agonizante, com remédios doloridos mas necessários. Lula já recebeu um Brasil curado e saudável. 

Vou contar esta história, embora resumidamente, para quem não a lembra ou nem existia naquela época.

Na década de 1980, o Brasil estava muito mal. A inflação só subia e ninguém conseguia controlá-la. Os mais afetadas eram, como sempre, os mais pobres. Vários planos econômicos foram feitos com o objetivo de controlar o então chamado "Dragão Inflacionário" e o Brasil trocou de moeda várias vezes.

Tivemos, por exemplo, o Plano Cruzado 1, em fevereiro de 1986, o Plano Cruzado 2, em novembro de 1986, o Plano Bresser, em junho de 1987, o Plano Verão, em janeiro de 1987, o Plano Collor 1, em março de 1990, o Plano Collor 2, em janeiro de 1991. Nada disso deu certo. A inflação cedia um pouco, mas voltava ainda mais forte.

Em 19 de maio de 1993, quando a inflação no Brasil era de 2477% ao ano, Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reduzi-la. A economia brasileira estava gravemente doente, estava então na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O povo brasileiro não tinha nem o que comer, especialmente os mais pobres, porque as prateleiras dos supermercados estavam vazias. FHC, como novo ministro, reuniu um grupo de economistas para elaborar um plano de combate a inflação.

O presidente Itamar Franco autorizou e apoiou integralmente os trabalhos para que se fizessem de maneira irrestrita e na extensão necessária para o êxito do plano, o que fez de FHC o homem mais forte e poderoso do governo Itamar e o seu candidato natural à sua sucessão. Assim, Fernando Henrique Cardoso (FHC) elegeu-se Presidente do Brasil em outubro de 1994. Nesta época a inflação ainda era de quase 30% ao mês! Não bastava conter a inflação. Era preciso ainda reorganizar a economia brasileira e isto foi feito durante seus dois mandatos.

Plano Real mostrou-se, nos meses e anos seguintes, ser o plano de estabilização econômica mais eficaz da história, reduzindo a inflação (objetivo principal), reativando a economia, ampliando o poder de compra da população e remodelando os setores econômicos nacionais.

Para ter dados que lhe permitam entender melhor a história, leia um pouco mais aqui:

Conhecer esta história é muito importante. Por isso, recomendo também aqui:

Depois disso, garanto que você vai continuar aprendendo mais um pouco sobre a nossa história recente fazendo buscas na Wikipédia por conta própria.

Vale a pena entender a História. Isso faz com que você possa compreender melhor o que ocorre no presente e possa apreciar melhor, degustar melhor os acontecimentos. Até permite que você anteveja o futuro.

Quando tiver entendido a nossa história, você verá que há uma analogia entre o PT (Partido dos Trabalhadores) e a ARENA (Aliança Renovadora Nacional), conforme aponta Ruy Castro (Colunista da Folha de São Paulo) em seu artigo de 08/10/2014 (ver aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/189539-pt-arena.shtml)

O PT, partido da atual ditadura civil, da base aliada comprada, abriga os mais notórios adesistas, oligarcas, coronéis, oportunistas, corruptos e o que há de mais atrasado nos grotões rurais e urbanos, tal qual a ARENA, partido da ditadura militar. Tal qual a antiga ARENA, os petistas acreditaram que o PT devia ser o maior partido do Ocidente. 

Mas, um dia, as coisas mudam, como mudou para a ARENA. Nas eleições de 1974 para o Senado, o povo, já farto, surrou a ARENA. Elegeu os candidatos do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) nos principais Estados e alterou de tal forma a balança do poder que o Presidente Geisel teve de nomear senadores e governadores nos Estados. À ARENA sobrou apenas a fidelidade do Nordeste, sempre sensível aos afagos oficiais, até dissolver-se em 1979. A nova lei orgânica dos partidos políticos, lei nº 6.767, de 20 de dezembro de 1979, que restabeleceu o pluripartidarismo, impôs a obrigação de as agremiações políticas fazerem constar em seu nome, obrigatoriamente, a palavra "partido". O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) passou então a chamar PMDB (com o P de partido) e o desgastado nome ARENA desapareceu, surgindo o PDS. O PDS, posteriormente alterou seu nome para Partido Progressista Renovador (PPR), depois para Partido Progressista Brasileiro (PPB) e hoje se chama Partido Progressista (PP).

Daqui a alguns dias, teremos eleições presidenciais neste funesto sistema eleitoral brasileiro e com estas urnas eletrônicas inconfiáveis. Se, como acredito, a presidente Dilma for eleita, isso acentuará a tendência ditatorial do governo, que tentará implantar a demagógica e ineficaz ("bolivariana") democracia direta. A rejeição ao PT aumentará. Se a oposição vencer, o que me parece improvável, auditorias comprovarão o "mar de lamas" em que o pessoal do PT está metido, principalmente na Petrobrás, na Caixa Econômica e no BNDES.
  
O destino do desgastado PT está traçado? Será agora ou vai agonizar por mais tempo?

A agonia terminal do PT corresponde ao difícil, mas heroico, renascimento do Brasil.



"Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente"

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